É todos os anos a mesma coisa
Quando oiço todas as pessoas falarem dos presentes de Natal que já compraram, penso sempre para os meus botões: - Já? Mas esta gente não tem mais nada que fazer? E entro imediatamente em pânico. É que eu pertenço ao clube dos que compram tudo na semana anterior, para não dizer dois dias antes do Natal. E não me parece que este ano isso vá mudar.
Muito se tem falado de decotes até ao umbigo...
Sunday 28 November 2010
Vulgar
Elegante
E não, não é ser pudica ou invejosa (como foram apelidadas todas as pessoas que ousaram dizer que a Rita Pereira tinha exagerado no decote), mas há decotes e decotes. Há o vulgar e há o elegante. Há quem tenha classe e quem não a tenha. Mas também sempre ouvi dizer que quem não tem cão caça com gato.
I ♥ Dexter
Julia Stiles e Michael C. Hall - Dexter Portrait - para a Entertainment Weekly fotografados por Michael Muller, 2010
Agradecimento a uma pessoa especial
Saturday 27 November 2010
Meryl Streep e Amy Adams fotografadas por Ondrea Barbe
Este blogue já me trouxe algumas chatices, é um facto. Mas se eu as colocar - as chatices - lado a lado com as coisas boas que o blogue me trouxe, rapidamente dou conta de que estas últimas foram e são em muito maior quantidade do que as primeiras. Se calhar é por isso que, depois de alguma vontade de desistir do blogue e, apesar de já não escrever tanto e tão intensamente como outrora, eu continuo aqui.
Na passada semana este blogue trouxe-me mais uma pessoa especial. Já nos tínhamos conhecido brevemente na semana anterior, já tínhamos trocado imensos e-mails, já éramos amigas do Facebook, mas desta vez houve tempo e vontade para irmos lanchar. E que lanche. A começar pelo sítio maravilhoso - o LA Tea Room, na avenida da Liberdade - que eu ainda não conhecia e que tem os melhores scones de Lisboa e arredores. Passando pelo mais importante: a companhia - a M. J., que é querida querida, e a minha princesinha, que foi também connosco. E terminando no exagero de presentes que a M.J. levava para nós.
Obrigada, em meu nome e da princesinha, do fundo do coração.
Este blogue já me trouxe algumas chatices, é um facto. Mas se eu as colocar - as chatices - lado a lado com as coisas boas que o blogue me trouxe, rapidamente dou conta de que estas últimas foram e são em muito maior quantidade do que as primeiras. Se calhar é por isso que, depois de alguma vontade de desistir do blogue e, apesar de já não escrever tanto e tão intensamente como outrora, eu continuo aqui.
Na passada semana este blogue trouxe-me mais uma pessoa especial. Já nos tínhamos conhecido brevemente na semana anterior, já tínhamos trocado imensos e-mails, já éramos amigas do Facebook, mas desta vez houve tempo e vontade para irmos lanchar. E que lanche. A começar pelo sítio maravilhoso - o LA Tea Room, na avenida da Liberdade - que eu ainda não conhecia e que tem os melhores scones de Lisboa e arredores. Passando pelo mais importante: a companhia - a M. J., que é querida querida, e a minha princesinha, que foi também connosco. E terminando no exagero de presentes que a M.J. levava para nós.
Obrigada, em meu nome e da princesinha, do fundo do coração.
Os dias continuam cinzentos? Who cares? Afinal de contas, é Sexta-feira!
James Franco fotografado por Terry Richardson
Porque...
Homens giros + Óculos Wayfarer = Combinação perfeita
Porque...
Homens giros + Óculos Wayfarer = Combinação perfeita
***
Thursday 25 November 2010
Natalia Vodianova fotografada para a Bazaar UK por Michelangelo di Battista (Dezembro, 2010)
A vida só se dá para quem se deu: para quem amou, para quem chorou, para quem sofreu…
Vinicius de Morais
A vida só se dá para quem se deu: para quem amou, para quem chorou, para quem sofreu…
Vinicius de Morais
♥
Anne Hathaway e Jake Gyllenhaal fotografados por James White para a "Entertainment Weekly"
Porque ele consegue transformar o dia mais cinzento num maravilhoso dia de sol.
♥
Dakota Fanning em "Dreamer"
Porque a princesinha é sempre a melhor (literalmente) em tudo o que faz. Ela e o seu cavalo. Os dois, uma vez mais, encheram-me de orgulho. Todos os dias me sinto um bocadinho mais abençoada por ela fazer parte da minha vida e por um dia me ter escolhido para ser sua mãe.
Palavras que podiam ser minhas
Marilyn Monroe fotografada por Richard Avedon (uma das minhas fotos favoritas de sempre)
Nem sempre somos o que parecemos. Nem sempre falamos do que nos destrói, do que dói, daquilo que nos entristece, das angústias, dos pesadelos e dos medos. Nem sempre andamos por aí, de semblante caído, de olhos vermelhos, de cara séria e olhar angustiado, mesmo quando temos razões para tal. Nem sempre os sorrisos e as gargalhadas significam felicidade nem tão pouco tranquilidade. Nem sempre a frieza e a distância indicam que se é tal e qual assim, como nos pintam. Mas a vida é mesmo assim, cheia de contradições. Resta-nos ter cuidado nos julgamentos que se fazem e esperar que o bom senso impere em cada opinião que é formada por cada um de nós.
Escrito pela minha amiga Sofia, no seu Dias Assim
Jamais usaria
Quem diz a réplica do anel de noivado, diz também um desses vestidos Lanvin da H&M dos quais toda a gente fala. Caramba, mas será que sou só eu que apenas vejo ali um monte de trapos de má qualidade enrolados, com uns acabamentos de meter medo ao susto (é que nas fotos enganam, mas há dias vi umas dessas fashionistas com um vestido que lhe tinha sido oferecido, e nem a ela, que tem um corpo de fazer inveja, a coisa ficava bem)? Tenho para mim que até eu que não percebo nada de costura fazia melhor.
O casamento real
Apesar de o casamento tradicional - com o véu e com a grinalda e com os quinhentos convidados - nunca ter feito parte dos meus sonhos e dos meus planos, a verdade é que o meu lado pirosão e lamechas adora casamentos reais e acha esta futura princesa do mais lindo e elegante e clássico (como eu gosto) que há, mas daí a usar uma réplica daquele anel de noivado iria uma grande distância.
Só para quem vê o meu programa favorito - SYTYCD
Sunday 21 November 2010
Enquanto me lembrar do tipo que bebeu seis red bull não vou conseguir parar de rir. Mas o que era aquilo?
Que me desculpem os fãs *
Saturday 20 November 2010
(E quando eu pensava que o filme estava a terminar, pois já tinha passado uma eternidade de horas, foi-se a ver e ainda estava só no intervalo. Filmes com mais de duas horas deviam ser proibidos, a não ser, claro está, que os cinemas tivessem uns sofás bem confortáveis.)
*Minha querida Bebé incluída (que foi quem me iniciou nas andanças harrypotterianas).
Vamos ajudar a Ajuda de Berço
Recebido por mail:
"Tenho a minha Ajuda de Berço a fechar por falta de verbas.
O que pedimos nesta altura são voluntários que possam dar APENAS TEMPO!
Possivelmente junto de amigos e familiares terão alguns desempregados que por carolice e pelo bem fazer aos outros sem nada esperar receber em troca a não ser UM BELO SORRISO DE UMA CRIANÇA FELIZ, tenham bastantes horas disponíveis.
Estamos em risco de já Dezembro engrossarmos a lista de desempregados 60 funcionários e entregar as 40 crianças com diversos problemas de saúde à Segurança Social.
Repassem isto sff. Não estamos a pedir dinheiro, estamos a pedir TEMPO.
enviem para voluntariado@ajudadeberco.pt o tempo que têm disponível, a vossa idade, o vossos contactos e a Dra. Isabel Menezes entrará em contacto."
"Tenho a minha Ajuda de Berço a fechar por falta de verbas.
O que pedimos nesta altura são voluntários que possam dar APENAS TEMPO!
Possivelmente junto de amigos e familiares terão alguns desempregados que por carolice e pelo bem fazer aos outros sem nada esperar receber em troca a não ser UM BELO SORRISO DE UMA CRIANÇA FELIZ, tenham bastantes horas disponíveis.
Estamos em risco de já Dezembro engrossarmos a lista de desempregados 60 funcionários e entregar as 40 crianças com diversos problemas de saúde à Segurança Social.
Repassem isto sff. Não estamos a pedir dinheiro, estamos a pedir TEMPO.
enviem para voluntariado@ajudadeberco.pt o tempo que têm disponível, a vossa idade, o vossos contactos e a Dra. Isabel Menezes entrará em contacto."
Ao menos com estas coisas tenho assunto para escrever (pode ser que o blogue arrebite)
Elsa Hosk fotografada para a Guess por Ellen Von Unwerth
Em tempo "fui" a Feiticeira. De repente, segundo algumas alminhas, inventei uma personagem que estava a trabalhar em Madrid e que tinha um namorado italiano e tal e coisa, coisa e tal. Não me importei nada porque a Feiticeira é uma querida, giríssima que dói. Claro que não trabalhava, só assim tinha tempo para alimentar dois blogues diariamente.
Depois inventei perfis para ter muitos comentários aqui no blogue. Novamente se depreendia que não trabalhava já que tinha tempo para criar perfis e mais perfis e vir para aqui comentar os próprios posts que eu escrevia.
Depois inventei a história de um amor, de uma bebé e de muitas aventuras e dramas, inventei doenças e acidentes, inventei desgraças, só para ter a compaixão alheia e, quiçá, para um dia mais tarde tentar escrever um livrito e poder andar por aí a pavonear-me pelas revistas e afins.
Agora sou a miss Daisy. Sim, tenho este blogue, mas apeteceu-me criar outro, para me fazer passar por outra pessoa e assim me auto-elogiar. E a verdade é que não me importava de ser a miss Daisy. Para já porque ela escreve mil vezes melhor do que eu. É mil vezes mais inteligente do que eu. É mil vezes mais gira do que eu. É mil anos mais nova do que eu. Portanto, dizerem que eu sou a Miss Daisy, é um elogio. É bom sinal.
E agora que já lancei aqui um bocadinho de conversa fora, vou só ali criar mais um blogue, já volto. Isto é que é vida. Mas qual será o tema? Humm... Já sei. Vou escrever um daqueles de uma frase só, que dão calinada atrás de calinada, que mandam farpas em todas as direcções, sobretudo a bloggers mil vezes melhores do que elas (são essas que as incomodam, claro, e daí a necessidade de implicar com cada post que se escreve), e que quando não estão a fazer isso, ao invés de fazerem posts, de facto, interessantes para contradizerem o que criticam nos outros, escrevem sobre assuntos para lá de inteligentes, que passam mais ou menos pelas seguintes temáticas:
Post 1 - Vou fazer grão cozido para o Manel.
Post 2 - O Xico deu um arroto à mesa. que mal educado.
Post 3 - A Manela pediu-me uma caneta emprestada. Que vaca.
O que vos parece? A mim parece-me muito bem. Estejam atentos, porque agora no fim-de-semana, então, vai ser a loucura. Tenho pelo menos de criar mais cinco blogues.
(E sim, em tempos tive um blogue secreto, dirigido a uma pessoa em particular, e, como o próprio nome indicava, era secreto, só essa pessoa tinha acesso a ele. Portanto, sosseguem, que quando eu criar outro blogue para o público em geral - coisa que não vai acontecer, porque este é o meu blogue, não tenho necessidade de criar outro e surgir com outras personalidades - eu aviso toda a gente.)
Em tempo "fui" a Feiticeira. De repente, segundo algumas alminhas, inventei uma personagem que estava a trabalhar em Madrid e que tinha um namorado italiano e tal e coisa, coisa e tal. Não me importei nada porque a Feiticeira é uma querida, giríssima que dói. Claro que não trabalhava, só assim tinha tempo para alimentar dois blogues diariamente.
Depois inventei perfis para ter muitos comentários aqui no blogue. Novamente se depreendia que não trabalhava já que tinha tempo para criar perfis e mais perfis e vir para aqui comentar os próprios posts que eu escrevia.
Depois inventei a história de um amor, de uma bebé e de muitas aventuras e dramas, inventei doenças e acidentes, inventei desgraças, só para ter a compaixão alheia e, quiçá, para um dia mais tarde tentar escrever um livrito e poder andar por aí a pavonear-me pelas revistas e afins.
Agora sou a miss Daisy. Sim, tenho este blogue, mas apeteceu-me criar outro, para me fazer passar por outra pessoa e assim me auto-elogiar. E a verdade é que não me importava de ser a miss Daisy. Para já porque ela escreve mil vezes melhor do que eu. É mil vezes mais inteligente do que eu. É mil vezes mais gira do que eu. É mil anos mais nova do que eu. Portanto, dizerem que eu sou a Miss Daisy, é um elogio. É bom sinal.
E agora que já lancei aqui um bocadinho de conversa fora, vou só ali criar mais um blogue, já volto. Isto é que é vida. Mas qual será o tema? Humm... Já sei. Vou escrever um daqueles de uma frase só, que dão calinada atrás de calinada, que mandam farpas em todas as direcções, sobretudo a bloggers mil vezes melhores do que elas (são essas que as incomodam, claro, e daí a necessidade de implicar com cada post que se escreve), e que quando não estão a fazer isso, ao invés de fazerem posts, de facto, interessantes para contradizerem o que criticam nos outros, escrevem sobre assuntos para lá de inteligentes, que passam mais ou menos pelas seguintes temáticas:
Post 1 - Vou fazer grão cozido para o Manel.
Post 2 - O Xico deu um arroto à mesa. que mal educado.
Post 3 - A Manela pediu-me uma caneta emprestada. Que vaca.
O que vos parece? A mim parece-me muito bem. Estejam atentos, porque agora no fim-de-semana, então, vai ser a loucura. Tenho pelo menos de criar mais cinco blogues.
(E sim, em tempos tive um blogue secreto, dirigido a uma pessoa em particular, e, como o próprio nome indicava, era secreto, só essa pessoa tinha acesso a ele. Portanto, sosseguem, que quando eu criar outro blogue para o público em geral - coisa que não vai acontecer, porque este é o meu blogue, não tenho necessidade de criar outro e surgir com outras personalidades - eu aviso toda a gente.)
Dos abutres
Achei de uma crueldade sem fim ver há dias no telejornal da televisão pública anunciarem que o Michael Douglas tinha apenas três meses de vida, segundo noticiava um tablóide americano. Respeitaria se tivesse sido o próprio a fazê-lo, mas nunca terceiros. Nem quero imaginar a dor daquela família ao ver aquela notícia escarrapachada por todo o lado. Já não basta aquilo pelo que estão a passar, ainda têm de conviver com isto. Odeio abutres que se aproveitam da desgraça alheia e que fazem um alarido dos dramas dos outros - sejam meios de comunicação social, seja o vizinho do lado seja o primo - mas sempre pensando: são os dramas dos outros, não são os meus. É por estas e por outras que cada vez menos gosto de falar dos meus problemas em público.
O meu presente de aniversário favorito
Do Facebook
Tuesday 16 November 2010
Quer-me parecer que vou ser a única pessoa a não trocar a foto do perfil por uma imagem de um boneco. Nunca gostei muito de correntes e afins, confesso.
O blogue e eu, eu e o blogue
Scarlett Johansson fotografada por Craig McDean (2007)
Neste momento, olho para este blogue como olho para aqueles amigos de outros tempos. Aqueles amigos a quem já não conseguimos confessar aquilo que nos vai na alma, como fazíamos antes.
Neste momento, olho para este blogue como olho para aqueles amigos de outros tempos. Aqueles amigos a quem já não conseguimos confessar aquilo que nos vai na alma, como fazíamos antes.
Vamos ajudar os leitores
A Maria pediu ajuda há já algumas (largas) semanas. Não sei se nesta altura ainda precisa dessa ajuda, mas a verdade é que nunca mais chegava o dia em que eu tinha disponibilidade para voltar a pôr esta rubrica no ar. Fica aqui o pedido dela. Será que a podem ajudar?
O meu problema não é sentimental. Bem pelo contrário, esse lado da minha vida e após anos de desgraça vai finalmente bem. Só não está melhor porque eu e o meu amor vivemos a 200 km de distância durante a semana. E o porquê leva-me ao meu problema:
Depois de uns anos de formação académica em boas universidades nacionais e internacionais e de um par de anos com um emprego interessante, eis que a crise me aterra em cima. Depois de quase um ano de desemprego, consegui um estágio remunerado que me levou para Lisboa (eu sou de outra cidade). O que parecia ser finalmente a luz ao fundo do túnel, revelou-se afinal um comboio a alta velocidade. Aparentemente estraguei a cunha de alguém. Por causa disso, o meu ambiente de trabalho é péssimo. Puseram-me num andar diferente do resto da equipa. Há semanas inteiras que não vejo as pessoas com quem trabalho. Não me dão nada para fazer, mesmo que eu peça (entretanto já desisti de pedir). Passo 7 horas por dia sentada numa secretária em frente de um computador a navegar sem rumo na net e a ver a incompetência e as ilegalidades que se passam à minha volta. Sonho com o dia em que apresento a minha carta de demissão e digo tudo o que me está atravessado.
O problema é a falta de alternativa. Eu estou disposta a ir trabalhar para uma loja se fôr preciso, desde que me dê dinheiro para pagar as minhas despesas. Só que não há loja nenhuma que aceite uma pessoa com um mestrado e experiências internacionais. Já tentei. Aparentemente tenho excesso de qualificações para tudo. Eu prefiro mil vezes o contacto com o público do que com o computador. Falo línguas, escrevo bem, tenho boas capacidades de comunicação e organização e blablabla. Sei que, por exemplo, seria bem melhor profissional num departamento de comunicação do que muitos licenciados nessa área. Mas nada. Nada de nada.
Não sei quanto tempo aguento neste emprego, onde sinto que estou a ser humilhada todos os dias. Não sei se me despeça, mesmo não tendo alternativa nem recebendo subsídio de desemprego. Não sei se continue aqui até dar um tiro na cabeça. Não sei mais que faça para encontrar um trabalho.
My Princess ♥
Abigail Breslin
I carry your heart with me (I carry it in my heart) I am never without it.
E. E. Cummings
Os blogues "Big Brother"
Wednesday 10 November 2010
Por vezes, olho para certos blogues e só me vem à ideia o velhinho "Big Brother". Tudo ali é escarrapachado. Desde o levantar até ao deitar. Desde a vida do autor - passando pela do periquito e pela do canário - até à vida daquela tia afastada que oferece sempre um par de meias pelo Natal. A minha veia de cusca e de voyeur agradece diariamente a existência destes blogues.
Mas continua a não ser fácil
Monica Bellucci fotografada por Helmut Newton
A única vantagem de já termos passado por tanta coisa má nesta vida (a minha vida sempre se dividiu em coisas muito boas e coisas muito más, raramente tiveram lugar as coisas assim assim como em muitas outras vidas, sendo que as boas foram e são mesmo muito boas, e as más foram e são mesmo muito más), é que quando surge mais uma - depois do primeiro impacto que nos despedaça por dentro e quase nos derruba - damos por nós a apanhar os nossos pedaços do chão, a juntá-los, e a erguer-nos, enquanto acariciamos as cicatrizes na esperança de que a dor diminua e nos faça voltar a ser inteiros como antes.
A única vantagem de já termos passado por tanta coisa má nesta vida (a minha vida sempre se dividiu em coisas muito boas e coisas muito más, raramente tiveram lugar as coisas assim assim como em muitas outras vidas, sendo que as boas foram e são mesmo muito boas, e as más foram e são mesmo muito más), é que quando surge mais uma - depois do primeiro impacto que nos despedaça por dentro e quase nos derruba - damos por nós a apanhar os nossos pedaços do chão, a juntá-los, e a erguer-nos, enquanto acariciamos as cicatrizes na esperança de que a dor diminua e nos faça voltar a ser inteiros como antes.
***
Sunday 7 November 2010
Natalia Vodianova fotografada para a Vogue UK por Mario Testino, Dezembro 2010
Quanto mais me despedaço, mais fico inteira e serena.
Cecília Meireles
Quanto mais me despedaço, mais fico inteira e serena.
Cecília Meireles
The best is yet to come
Leighton Meester e Ed Westwick em "Gossip Girl"
Várias pessoas me têm perguntado como é que eu posso ter tantas certezas acerca de um amor que ainda é mais ou menos recente (já lá vão alguns largos meses, mas, para todos os efeitos, ainda não tem um ano). Eu, que já bati tantas vezes com a cabeça nas paredes. Eu, que andava tão céptica e tão descrente no amor. E eu respondo sempre da mesma forma. Eu tive a certeza deste amor desde o início. Ainda trocávamos as primeiras palavras e eu já tinha a certeza de que dali iria sair algo muito muito especial. Porque aquele era o tal. Não era apenas mais um igual a tantos outros. Não me perguntem porquê, mas isso sente-se. É como se o tempo parasse no preciso momento em que sabemos da sua existência, e, a partir daí, deixem de existir outros homens no mundo. Apenas aquele - tão lindo e tão perfeito.
Se pode chegar ao fim? Obviamente que pode. Como tudo nesta vida. Mas, neste momento, eu acredito que será para sempre. E tudo vou fazer para que seja um amor daqueles eternos. Porque eu quero muito que assim seja. E só assim - acreditando que será para sempre - me faz sentido viver este amor. Este amor que ainda agora começou e que me faz lembrar aqueles versos daquela música do Sinatra - the best is yet to come, and babe, won't it be fine?
Várias pessoas me têm perguntado como é que eu posso ter tantas certezas acerca de um amor que ainda é mais ou menos recente (já lá vão alguns largos meses, mas, para todos os efeitos, ainda não tem um ano). Eu, que já bati tantas vezes com a cabeça nas paredes. Eu, que andava tão céptica e tão descrente no amor. E eu respondo sempre da mesma forma. Eu tive a certeza deste amor desde o início. Ainda trocávamos as primeiras palavras e eu já tinha a certeza de que dali iria sair algo muito muito especial. Porque aquele era o tal. Não era apenas mais um igual a tantos outros. Não me perguntem porquê, mas isso sente-se. É como se o tempo parasse no preciso momento em que sabemos da sua existência, e, a partir daí, deixem de existir outros homens no mundo. Apenas aquele - tão lindo e tão perfeito.
Se pode chegar ao fim? Obviamente que pode. Como tudo nesta vida. Mas, neste momento, eu acredito que será para sempre. E tudo vou fazer para que seja um amor daqueles eternos. Porque eu quero muito que assim seja. E só assim - acreditando que será para sempre - me faz sentido viver este amor. Este amor que ainda agora começou e que me faz lembrar aqueles versos daquela música do Sinatra - the best is yet to come, and babe, won't it be fine?
Das minhas músicas favoritas # 1
Wednesday 3 November 2010
Ao fim de tantos anos a ouvir esta música (comecei com os meus irmãos mais velhos), continua a não haver uma única vez que a oiça e que não me arrepie.
Correndo o risco de ser apedrejada em praça pública
Não esquecendo o brilhante músico que ele é, a brilhante banda que ele traz consigo, o brilhante grupo que fez a primeira parte, a dada altura do concerto pensei estar numa noite de passagem de ano do Casino Estoril, daquelas em que a banda passa a noite a tentar ter graça para animar o público, enquanto este come uma agradável ceia, e onde não faltam as Paulas Bobone e os Batatas Cerqueira desta vida.
Queria ter adorado, mas não adorei. Para mim, foi apenas agradável.
Queria ter adorado, mas não adorei. Para mim, foi apenas agradável.
As pessoas mudam e os seus gostos também
Tuesday 2 November 2010
Quem diria, há um ano atrás, que eu hoje estaria prestes a assistir a um concerto do Michael Bublé, sem a mínima vontade?
(Colocarem bilhetes à venda com meses e meses de antecedência costuma dar nisto. Quando chega o dia do concerto, já nem se gosta assim tanto do músico.)
(Colocarem bilhetes à venda com meses e meses de antecedência costuma dar nisto. Quando chega o dia do concerto, já nem se gosta assim tanto do músico.)
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