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Quem me manda achar que as pessoas têm por mim o mesmo respeito que eu tenho por elas?

Sunday 31 May 2009


Bar Refaeli

O dia em que me senti a pessoa mais ridícula do mundo foi hoje. Até podia ter sido o caso de me sentir assim ridícula pela primeira vez com essa pessoa. Mas não. Já aconteceu por outras vezes. Portanto, meus amores, a culpa já não é dessa pessoa, a culpa já é minha, por ainda acreditar que dali poderia sair alguma coisa boa. Só minha. Shame on me.

Menos S. Pedro, menos


Eva Herzigova

E bastaram dois ou três dias de temperaturas altas para eu já estar farta deste calor e amanhecer cheia de saudades dos dias um bocadinho menos quentes, para ser mais precisa com temperaturas entre os vinte e os vinte e cinco graus. Sim, que tudo o que seja assim acima dessas temperaturas já me causa muito incómodo. Definitivamente, não me dou bem com o calor exagerado.

Uma pessoa farta-se de transpirar. Mal acaba de tomar banho já sente a pele a colar. As praias estão cheias de gente. Nas esplanadas mais giras há filas de espera para nos sentarmos. Há trânsito para chegar a todo o lado. Às vezes fico com a sensação de que há pessoas que só saem à rua no Verão.

Nunca mais vou dizer que tenho saudades dos dias mais quentinhos, porque já vi que o S. Pedro me atira logo para cima com um dia de trinta e dois graus. Ninguém merece.

Constatação

Saturday 30 May 2009


Megan Fox

De que nos servem as palavras encantadoras se depois estas não se reflectem nas atitudes? Não nos servem de nada, pois claro.

Caso ainda não tenham reparado, ando muito desiludida com os homens. Mas só com alguns (para não dizer só com um), claro.

Haverá melhor terapia do que esta?

Friday 29 May 2009



Nada melhor para combater a irritação que, de vez em quando, toma conta de nós. Nada que dois parzinhos de sapatos não resolvam. Claro que, altíssimos como são, se os calçar duas ou três vezes já será muito, mas o que interessa é que embelezam o armário.

(Isto foi escrito na Terça-feira. A irritação, essa, já passou há muito. E os sapatos já os usei.)

O Oliveira e Costa deu com a boca no trombone? O Dias Loureiro demitiu-se e agora quer ser ouvido à força? Who cares? Afinal de contas, é Sexta-feira!


Pierce Brosnan

Porque nós adoramos homens maduros. Com a condição, claro, de que não nos cantem o "SOS" dos Abba.

Queremos mais noites destas!

Thursday 28 May 2009


E sabemos, através de um comentário, que há senhoritas, leitoras deste blogue, recém-chegadas do Brasil, que nos apanham nestas noites em certos sítios e nem são capazes de falar. Que vergonha.

As europeias à porta e eu nem sei em quem vou votar, mas isso agora não interessa nada


Nuno Melo

Se por um lado o Paulo Rangel é um bocadinho feiotinho e tem umas mãos sapudinhas que eu não suporto (eu e a minha mania de olhar para as mãos dos homens), o Nuno Melo é tremendamente interessante. Digam o que disserem. Chamem-lhe os nomes que quiserem - beto e sei lá mais o quê . A verdade é que, correndo o risco de ser apedrejada em praça pública, confesso que tenho uma forte atracção (que já dura há anos e que até já tinha dado origem a um post no meu antigo blogue) por ele, chegando ao cúmulo de ver aquele programa chato da rtp - O Corredor do Poder- só para o ver. Se bem que agora já não preciso disso, já que ele está a toda a hora na têvê.

Agora ando sempre desconfiada


Heidi Klum

Caso ainda não tenham reparado, eu sou um bocadinho tonta. Tonta em todos os aspectos, mas, sobretudo, no que diz respeito à divulgação do meu blogue aos amigos. Andei um ano e tal a escondê-lo de tudo e de todos, e depois, de um momento para o outro, comecei a falar dele a toda a gente. Neste momento, muitas histórias ficam por contar, porque sei que as pessoas as vêm cá ler e poderiam, eventualmente, não gostar.

Isto tudo para dizer que, há dias, entre um cházinho, uns scones e muitas inconfidências com um ex grande amor, eu, que até agora me tinha contido, tive, estupidamente, a necessidade de lhe falar do blogue. E falei. Falei-lhe do blogue abertamente.

A dada altura, e já não sei a propósito do quê, ele perguntou-me se eu recebia e-mails de homens que me queriam conhecer. E eu disse que sim. Que recebia alguns e-mails com convites e com outro tipo de coisas. Ele achou muito engraçado e, em tom de brincadeira, disse que ia passar-se por outra pessoa e, quando eu menos esperasse, ia enviar-me um e-mail, só para ver a minha reacção.

O que é certo é que, apesar de me ter dito que estava na brincadeira e que não ia fazer isso, a verdade é que agora analiso à lupa tudo o que recebo. E dou por mim com este tipo de pensamentos:
- Será que foi ele que escreveu isto? Ah não, ele não usa esta palavra.
- Este é dele quase de certeza! Mas isto parece conversa de puto.

Que maçada. Agora ando sempre desconfiada. Quem me manda ser tontinha e falar do blogue a toda a gente? Rais parta.

E hoje acordei assim

Wednesday 27 May 2009










Santorini by Kitty Fane

A morrer de saudades de Santorini. Sim, sim, esta mini-ilha cheia de casinhas brancas e rodeada de um mar azulão, é tudo aquilo que mostram os postais e muito mais. Depois de Nova Iorque é, sem dúvida, o local que mais saudades deixou (de entre os que já visitei). Quando me apaixonar perdidamente vou voltar lá. Deverá estar para breve, portanto. Ou não.

O que um post sobre homens faz

Tuesday 26 May 2009


Gisele Bundchen

Não me lembro de ter recebido tanto comentário maldizente como no último dia. Foi uma canseira. A tecla delete chegou ao ponto de me estender os bracinhos e dizer que não aguentava tanto trabalho. Chamaram-me de tudo. Todos os nomes feios. Como era de esperar veio à baila a já célebre frase - Tu tens é falta de homem. Rogaram-me a já famosa praga que todas as mulheres solteiras (que não se contentam com o primeiro burro com um chapéu na cabeça que lhes aparece à frente) estão fartas de ouvir - É por isso que vais acabar sozinha e abandonada .

Meninos e meninas, não levem tão a sério o que eu escrevo. Olhem as rugas. Depois ficam como a Lili Caneças e lá têm de ir bater perna para a porta da Corporación Dermoestética para pedinchar um peeling grátes.

Mas, pronto, tenho uma leve esperança que com a subida de temperaturas prevista para amanhã a coisa melhore. Diz a voz da experiência que quanto mais instável está o tempo, pior é.

Eu só não percebo é como é que estas criaturas que não devem ter falta de homem nem de sexo, que devem ter namorados lindos e perfeitos, que devem ter uma vida para lá de maravilhosa, não levantam daqui o traseiro. Palavra de honra que não percebo. É que não saem de cá, caramba. Que maçada. Deixem, por favor, este bloguito entregue aos tristes como eu, aos que não têm homem, aos que têm falta de sexo (e não sabem o que é isso há anos), aos pobrezinhos. Será pedir muito?

Nem tudo o que parece é


Scarlett Johansson

Por vezes fico parva com as conversas de certas pessoas que acham que por lerem o meu blogue me conhecem. Até há quem ache que eu ande sempre a comprar carteiras ou a ver se encontro o meu George Clooney (sabem lá se eu não o encontrei já e não sou muito feliz com ele?). Lamento desiludir-vos, mas eu não sou isto. Sim, isto é uma parte de mim. Uma ínfima parte. A parte que eu quero transmitir, num blogue cor-de-rosa intitulado - O Amor é um Lugar Estranho. Não é mais do que isso. Por isso, por favor, não pensem que me conhecem, não queiram entrar na minha vida sem pedir licença, só porque lêem este conjunto de loucuras que aqui são escritas. Enviem-me e-mails para tudo, menos para me dar conselhos acerca do que devo ou não fazer com o que está do outro lado do mundo ou com o que está aqui ao meu lado. É que nem tudo o que parece é.

Há certas espécies de homens em vias de extinção


Baptiste Giabiconi para a Vogue Paris

Os homens estão demasiado sensíveis. E já nem falo de metrossexuais, que isso para mim é uma espécie da qual eu não quero sequer ouvir falar. Deus me livre de andar com um homem que depila o peito (ora, porque não irmos juntos à esteticista? NOT) e que, terror dos terrores, arranja as sobrancelhas. Um homem de pinça na mão deve ser das visões mais aterradoras que uma mulher como eu pode ter. Eu falo mesmo dos homens ditos normais que, de repente, se tornaram o cúmulo da lamechice. Choram por tudo e por nada. Emocionam-se como nós nos filmes. Amuam por tudo e por nada. Vejam bem. Amuam. Onde já se viu um homem amuar? Queixam-se. Não têm iniciativa. Estão sempre à espera que a mulher decida tudo, porque, tadinhos, têm medo de não lhes agradar. Mas o que é isto? Onde foi que falhámos?

Vamos lá a ser claros

Eu gosto de homens que me protejam, homens de pêlos no peito e mãos grandes, que sejam confiantes, fortes, capazes, independentes, cultos, decididos, que me aparem as lágrimas, que saibam bem o que querem e o que têm de fazer para o conseguir. Que sejam sofisticados, cavalheiros, que saibam escolher uma garrafa de vinho, que me levem a ver o pôr-do-sol. Lamechices? Não, por favor. Sensibilidade a mais? Dispenso. Existem homens assim? Existem. Eu já conheci alguns exemplares desta espécie, cada vez mais em extinção.

É que se eu quisesse um ser à minha semelhança, tornar-me-ia lésbica. Provavelmente teria a minha vida sentimental muito mais facilitada, mas isso é outra história.

A falta que um homem faz em casa

Monday 25 May 2009


Keira Knightley

Sempre que é necessário mudar alguma lâmpada, como aconteceu hoje de manhã, lembro-me da falta que me faz um homem em casa.

By the way, o carro também precisa de uma revisão (shame on me que desde que o comprei ainda não lhe fiz nenhuma revisão decente e já tem uns trinta e tal mil quilómetros) e eu ando sem tempo. A persiana de uma das janelas da sala não abre. A porta do armário da cozinha não fecha. O frigorífico anda a fazer um barulho esquisito.

Qualquer dia perco a cabeça e vou mesmo viver com um homem. Só para ver se compensa.

Vou voltar a mudar de canal sempre que falarem de futebol


Quique Flores

Até eu que não percebo rigorosamente nada de futebol, já dei conta de que aquilo no Benfica não vai lá nem daqui a cem anos. Aquele entra e sai de treinadores faz-me lembrar aquelas pessoas que se apaixonam perdidamente de um dia para o outro e que mal a coisa começa a azedar um bocadinho partem logo para outra. Aquelas pessoas que não percebem que não podem desistir do outro à primeira contrariedade. Aquelas pessoas que num dia amam e no outro odeiam. Aquelas pessoas que num dia tecem as mais elogiosas palavras ao recente amor e, no dia seguinte, já estão de mãozinha na cintura a chamar-lhe todos os nomes feios. Eu não gosto dessas pessoas. Acho sempre tão feio cuspir no prato onde se comeu.

Mas, confesso, desta vez tive pena. Pelo Quique, claro. Só pelo Quique. E só porque é giro que se farta.

Vou sentir saudades daquela barba por fazer, daqueles olhões, daquele ar triste e nervoso que Quique apresentava nas conferências de imprensa do final dos jogos (jogos que quase sempre perdia). Vou sentir saudades do meu sentimento de lhe querer dar um ombro para ele chorar. Vou sentir saudades disso tudo e muito mais. O futebol voltará a ser o que era antes do Quique - um desporto de gente feia e parola.

Paixão platónica # 2

Sunday 24 May 2009


Adriana Lima

Lembram-se disto? Pois é, esta menina encheu-se de coragem e fez aquilo que queria fazer há muito - enviou um e-mail à sua paixão platónica do mundo dos blogues. E a resposta surgiu. Encantadora. Deliciosamente encantadora. As palavras mais bonitas que poderiam chegar dos dedos de uma paixão - que será sempre isso mesmo - platónica. Adorei. Obrigada, querido. Este será sempre o nosso pequeno segredo.

Eu quero mais lutas entre a Moura Guedes e o Marinho Pinto

Friday 22 May 2009



Há tempos, ao fazer zapping, deparei-me com um programa horroroso, na TVI, com criancinhas a cantar. E se eu já odeio concursos com criancinhas a cantar (que me desculpem as criancinhas que não têm culpa nenhuma. malvados pais que também deveriam ir fazer companhia à professora Josefina.), pior fiquei quando as vi a cantar canções de adultos, vestidas como adultos. Um horror. Fiquei tão irritada, como fico sempre que páro cinco minutos na TVI, que decidi acabar com aquele canal na minha televisão. Agarrei no comando e trumba, esse canal foi banido cá de casa. Acabaram-se os cinco minutos de novelas idiotas sempre iguais. Acabaram-se os cinco minutos de noticiários deprimentes e jornalistas medíocres. Acabaram-se os cinco minutos com visões do Goucha vestido com casacos feitos de cortinados. Acabou-se isso tudo.

Isto tudo para dizer que estou a reconsiderar dar uma segunda hipótese a esta estação televisiva, porque, inacreditavelmente, perdi a briga entre esse vulto do jornalismo e da cirurgia plástica chamado Manuela Moura Guedes, e aquele senhor que nunca se cala, de seu nome Marinho Pinto, e não me conformo. Claro que já fui cuscar ao iutubi, mas não é a mesma coisa.

By the way, ele é casado? Coitada da mulher, é que aturar um homem que nunca se cala também não deve ser nada fácil. Gabo-lhe a paciência.

Será que não dá para os colocarem novamente frente-a-frente, assim ao jeito das célebres lutas de cães que os mitras fazem ali para os lados de Chelas? Eu pagava para ver. Juro. E até apostava no Marinho Pinto. Ou seria na Manuela Moura Guedes? É que entre os dois, venha o diabo e escolha.

Colesterol alto, quem o não teve?


Eva Herzigova

Tal como todas as mulheres, odeio que me digam que eu estou mais gorda. Sou da opinião de que há certas coisas que se pensam, não se dizem. Até porque nós não precisamos que nos digam essas coisas. Basta vestirmos aqueles skinny Jeans mais justos e reparamos logo, sem ter de ir sequer à balança, que o nosso peso sofreu alterações.

Mas, ao contrário da maior parte das outras mulheres, eu também odeio que me digam que estou mais magra. É que, hipocondríaca como sou, começo logo a magicar doenças na minha cabeça, doenças daquelas que me fazem definhar.

Portanto, nestas coisas, o ideal é ficar calado. Ou então soltar um estás muito bem. Até porque não é o facto dos outros me dizerem que eu estou mais gorda que me faz ter força de vontade para fazer uma dieta.

Mas, experimentem ser médicos. - Menina Kitty Fane, o seu colesterol está muito alto. Bom, aí o caso muda de figura. E é ver-me feita doida a cortar com tudo o que tenha gorduras, sem qualquer tipo de esforço.

Foi o que aconteceu em Janeiro quando fiz análises ao sangue. O meu colesterol estava altíssimo. Desde essa altura é raro comer carnes vermelhas, gorduras, fritos, bolos... Tem sido tudo à base de saladas, sopas, grelhados, fruta, muita fruta. Loucuras continuo a fazê-las, muitas, mas só de vez em quando.

E o resultado chegou: estou mais magra e, acima de tudo, o colesterol baixou.

As noites continuam frias? Não podemos usar os nossos vestidinhos novos? Who cares? Afinal de contas, é Sexta-feira!


Johnny Depp

Porque há homens a quem nós desculpamos o excesso de tatuagens e o excesso de acessórios. Porque há homens que queríamos nossos, nem que fosse só por uma noite.

Hoje o mundo ficou um bocadinho mais bonito

Thursday 21 May 2009

Nasceu mais uma princesa. Mais uma princesinha a quem nós vamos ter de explicar que afinal as histórias dos contos de fadas e dos príncipes montados em cavalos brancos são isso mesmo - histórias. Mais uma princesinha a quem nós vamos ter de explicar que o amor por vezes é um lugar estranho - mas, ao mesmo tempo, o lugar mais bonito onde apetece viver todos os dias.

Catarina, estamos todas solidárias com a tua irritação


Claudia Schiffer by Ellen Von Unwerth

A Catarina deixou-me este comentário:

"É homem e basta... e os que nao dizem, pensam e os que nao pensam nem dizem "sofrem" da mesma maleita. Eu sei que o que vou dizer aqui não tem muito a ver com este post, mas enquadra-se de algum modo e porque estou piurça !!!Ora hoje eu iria estar com alguem especial que me perguntou se iria estar disponivel, mesmo que estivesse indisponivel, pus-me logo disponivel com algumas ressalvas (fazer-me muito ocupada e que nao estava assim tao disponivel, aquelas coisas)... Era ela a fazer as unhas, era ela a por mascara no cabelo, era ela a passar no corpo aquela loçao corporal que so usa em momentos especiais, era ela a esticar o cabelo, era ela isto e aquilo... para no final receber uma sms a dizer "Bom dia, afinal nao vou poder ir. Depois explico".

Eu, eu confesso que achei delicioso. Não a situação, mas o comentário.

Quem nunca teve uma situação destas na sua vida que atire a primeira pedra.

Ainda me lembro da primeira vez que o homem-que-andava-por-cima-das-nuvens era para vir a minha casa. Há semanas que ele me chateava - Ai, mas quando me levas a tua casa? Cá para mim tens lá corpos escondidos dentro dos armários. E eu nada. Sim, porque (à excepção dos amigos) só convido dates para vir a minha casa se estiver mesmo muito interessada neles e se achar que eles merecem isso. E isso já se sabe que é uma raridade. E surge com o tempo.

Por isso, quando senti, de facto, vontade de lhe abrir as portas da minha casa, quando senti vontade de cozinhar para ele e de o brindar com um dos meus jantares, convidei-o.

Foi tudo planeado ao pormenor. Tudo. A minha roupa. O meu cabelo. A mesa. O prato que ia fazer. O vinho que ia servir. Não escapou nada. Estava tudo combinado. Quando ele chegasse a Lisboa, por volta das nove horas, vinha directamente para a minha casa.

Pois bem, passaram-se as nove horas, nada. Passaram-se as dez, nada. Dez e meia, nada. O telemóvel estava desligado. Devo ter tentado ligar umas cem vezes. E nada. Até que eu, completamente desorientada e irritada, decidi jantar sozinha. Ali estava eu, numa mesa maravilhosa, a beber um vinho que me tinha custado os olhos da cara, sozinha e abandonada.

Não sei se do vinho, se dos nervos, se de tudo, só sei que chorei durante cerca de meia hora. Roguei-lhe pragas. Jurei para mim mesma que nunca mais cozinhava para homem nenhum. Aliás, jurei para mim mesma que ia desistir dos homens. Amaldiçoei-o.

Às onze enviou-me uma mensagem - Querida, aconteceu um imprevisto, não vai dar mesmo para jantar. Quando puder ligo-te.

Estive uma semana e meia sem lhe falar. Perdoei-o quando tive a certeza que ele nada tinha a ver com aquela situação.

O Chanel nº5 foi o verdadeiro responsável pela desgraça de vida que teve a Marilyn Monroe

Wednesday 20 May 2009


Marilyn Monroe*

Está linda a nova publicidade do perfume Chanel nº5 com a Audrey Tautou. Como sempre. Só é pena o perfume ser tão mauzinho.

Ainda me lembro da primeira vez que o cheirei. A minha primeira reacção foi mais ou menos assim - É isto o Chanel nº5? De certeza que o frasco não foi adulterado? - Fiquei em estado de choque. Como era possível um perfume tão especial, cheirar tão mal?

É que o perfume não cheira mesmo nada bem. A mim lembra-me aquelas velhotinhas muito engraçadas e muito maquilhadas, que no lugar das sobrancelhas têm um risco de lápis preto. O seu odor assemelha-se àqueles perfumes horrorosos que se vendem nas lojas de chineses. Aqueles que cheiram aos produtos que matam insectos. É muito concentrado e muito enjoativo. É o perfume ideal para desencadear uma dor de cabeça.

Agora compreendo porque a querida Marilyn Monroe teve uma vida tão efémera e tão triste. Ora, a dormir com aquele cheiro toda a noite, era impossível não acordar com pensamentos suicidas.

* Era tão bom que voltasse a moda das senhoras rechonchudinhas.

Felizmente não são todos assim

Os homens são, de facto, criaturas terríveis no que toca à avaliação que fazem das mulheres. Sobretudo quando estas fogem um bocadinho aos seus padrões habituais de boazonas - boas mamas e bom rabo. Terríveis. Cruéis. Maldosos. Por isso, não me espantou, apenas lamentei, o comentário que o meu colega P. fez a propósito da nova colega que veio substituir a I. (que vai hoje dar à luz a sua princesa).

- Parece um colchãozinho com pernas! - disse, gozando com o seu excesso de peso.

Temos muitas saudades de Nova Iorque?

Tuesday 19 May 2009



Bebemos um Cosmopolitan e esperamos que passem.

E depois há aqueles dias...


Daniella Sarahyba

... em que decidimos arriscar. Fazemos aquilo que há muito tínhamos vontade de fazer, mas para o qual faltava sempre a coragem. Hoje foi um desses dias.

Só me falta perder a cabeça


Claudia Schiffer

Ultimamente perco tudo. Tenho perdido brincos a uma velocidade estonteante. Sempre os da orelha esquerda. Não percebo porquê. Há dias perdi um que tinha oferecido a mim mesma em plena 5th Avenue em Nova Iorque, num momento de pura loucura. Lindo. Lindo. Inesquecível. Não me parece que aqui encontre igual. Uns dias antes tinha perdido uma das minhas pérolas preferidas. Na Sexta-feira perdi mais uma pérola. Outra. Mas essa já sei onde está. Há cerca de duas semanas perdi uma écharpe (que eu juro a pés juntos que deixei num restaurante, mas quando lá voltei já lá não estava, pudera, era linda, neste momento parte-me o coração saber que alguém deve andar com ela ao pescoço, ainda com os restos do meu perfume) que eu simplesmente adorava. Na Sexta-feira também perdi o meu Via Card. Passei o fim-de-semana a revirar as carteiras, o meu carro, a minha casa, tudo em vão. Nunca o encontrei. Tinha-o carregado uns dias antes. Tive de o cancelar e mandar fazer um novo. Neste momento, já só me falta perder a cabeça. E até essa já está por pouco.

Distribuir preservativos nas escolas?

Monday 18 May 2009

Eu sugeria também umas caminhas nas salas de aula, separadas por biombos, assim à laia de dormitório, para que ali todos os adolescentes imberbes pudessem dar largas à sua fogosidade.

E, claro, com o professor ao lado a orquestrar tudo aquilo.

- Vá, Manel, põe melhor o preservativo. Oh Maria ajuda-o, pá. Isso. Isso. Agora para a direita. Com mais força. Dá-lhe, pá.

- Oh stôr quando acabar posso pôr isto no iutube?

Os homens mentem mais?


Scarlett Johansson

Todas nós já tivemos uma história em qualquer altura da nossa vida com um homem que afirmava a pés juntos que não tinha namorada e que, dias mais tarde, vimos a descobrir que afinal não era bem assim. Ou que dizia que estava divorciado e, quando muito, estava separado há dois dias e algumas horas. Acontece. Faz parte do nosso crescimento. É com eles que aprendemos a ligar os nossos radares e a estarmos sempre em alerta no início de umas saídas a dois. É com eles que aprendemos, mais tarde, a separar o trigo do joio.

Eu também tive o meu mentiroso há uns anos. Andava a sair com um rapaz que apregoava aos sete ventos que estava solteiríssimo, que não tinha ninguém e afinal até tinha uma namorada séria, daquelas de longa data.

Eu, confesso, estava caidinha por ele. Não se destacando a nível intelectual - era mediano - fisicamente era lindo, lindo. E aos vinte anos, dá-se mais importância a esse tipo de coisas.

Nos poucos dias que durou o nosso fogacho, houve sempre coisas que me causaram alguma espécie. O facto de ter imensas vezes o telemóvel desligado era uma delas. E eu, desconfiada por natureza, e fazendo-me de parva, ia tentando perceber a razão daquilo. Mas estava difícil. Ele arranjava sempre boas desculpas e depois olhava para mim com aquele ar de cachorrinho abandonado. Eu feita toininha não resistia.

Até que um dia, passadas umas duas semanitas de andarmos a sair, quando eu já não procurava saber nada, quando eu achava que ele era mesmo assim, dou conta de que afinal o dito cujo era namorado de longa data de uma desgraçada que era conhecida de outra conhecida minha.

Eu fiquei podre e a minha vontade foi de ir a correr ter com a namorada e dizer-lhe que afinal o seu querido, andava por aí a conhecer outras e a dizer que era solteiríssimo. Mas não me apeteceu. Nessas coisas não sou nada de rodar baianas e afins, e depois às tantas quem ficava com as culpas ainda era eu. Porque nestas coisas as mulheres acham sempre que as outras é que são umas cabras que se atiram aos namorados, eles são sempre uns santos, e às tantas eu é que ainda apanhava ali um puxão de cabelos. Nem ele valia isso.

Disse-lhe apenas que tinha perdido o interesse por ele, inexplicavelmente, e que tinha conhecido uma pessoa por quem me tinha apaixonado perdidamente. Mentira, continuava caidinha por ele, sobretudo quando o malvado fez o seu ar de cachorrinho abandonado perante as minhas declarações. Fiquei de coraçãozinho partido. Com pena dele, ainda por cima. Acham normal?

(Um dia com tempo conto aqui a história de uma colega com quem trabalhei há uns anos. Ao fim de um ano de namoro com tudo a que se tem direito, fins-de-semana fora, férias juntos, descobriu que afinal o namorado não só era casado, como tinha filhos e, pasmem-se, morava com a família a uns escassos vinte quilómetros de distância dela.)

Notas soltas de escárnio e maldizer - Globos de Ouro

Sunday 17 May 2009

- O cabelo da Bárbara Guimarães está piroso. Credo.

- Nunca percebi a necessidade de trazerem actores brasileiros à cerimónia. Mas, pronto, ficámos a saber que a Susana Vieira já tem carne fresca novamente. Isso é que é preciso.

- O Diogo Infante é lindo. O Diogo Infante sabe falar como ninguém. Casava-me com ele já.

- O António Feio tem imensa piada, mas foram notórios os olhares de pena da plateia.

- Ai que o Camané também está lindo. Oh God. Uh lá lá. Afinal já não me apetece casar com o Diogo Infante, caso-me mas é já com o Camané, mesmo sabendo de antemão que me esperam sabrinas para calçar o resto da vida. Mas aquele brilhozinho nos olhos compensaria, com toda a certeza, este esforço.

- Ai que me desculpem os fãs do projecto Amália Hoje, mas a Gaivota assim modernizada faz doer o coração. Um horror.
 

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