Estado em que se encontra este blogue
Vamos lá mas é ao que interessa dos Emmys
Ainda a Christina e as suas amigas
Nestas coisas é assim - cada pessoa usa o que gosta e aquilo com que se sente bem. Isto quererá dizer que quem tem mamocas como as da nossa amiga Christina e quer andar com elas de fora, pois então que faça bom proveito. Até porque elas também precisam de apanhar ar e de vir à janela de vez em quando. Eu, se as tivesse assim, não as mostrava da forma como ela as mostra. Ok, não andaria de gola alta e a tapá-las, mas usava apenas certo tipo de decotes. Porque não gosto de ver decotes exagerados. Porque acho que devemos adaptar o que usamos ao nosso corpo. Simplesmente por isso. E porque não me sentiria bem com toda a gente a olhar para o meu peito, em vez de me olhar para a cara. Mas isto sou eu.
Christina Hendricks e as suas duas amigas
Acreditar sempre, até ao fim
Emma Watson fotografada por Ellen von Unwerth
A minha vida nos últimos tempos parece um filme. A sério. Não tem explicação o que tem acontecido. Aliás, eu nem conto a maior parte das coisas à maior parte das pessoas, porque quem não me conhece bem como os meus poucos amigos mais chegados, acabaria por achar que eu andava a ver muitos CSI e afins, muitos filmes de terror ou muitos romances.
Pois é, ontem às duas e tal da manhã, quando me preparava para dormir, recebi um telefonema que me fez acreditar que tudo é possível. Mesmo quando tudo leva a crer que o pior cenário mais tarde ou mais cedo aparecerá e nos levará ao fundo do poço. Meus queridos, vale a pena acreditar sempre sempre até ao fim. Nunca perder a esperança. Nunca. Eu, no fundo do coração, lá no fundinho, nunca a perdi, apesar de ter à minha volta todas as evidências que me levavam a crer que era estúpido aquele meu sentimento.
Acreditar sempre, sempre, até ao fim, é essa a mensagem que eu quero aqui deixar hoje.
Surpresa
Sunday 29 August 2010
Confesso que nunca vi ninguém melhor para fazer amizades do que a minha sobrinha M.. Num segundo sai da toalha em direcção à piscina natural que a praia forma quando a maré está vazia, e no segundo seguinte já ela está a conversar com uma menina da idade dela como se a tivesse conhecido desde sempre. Isto aconteceu diariamente.
Tudo me lembra ela
Abigail Breslin e Catherine Zeta-Jones em “No Reservations”
Estou aqui a escrever e olho à minha volta e tudo me lembra ela. O sofá onde ela pedia colinho. Eu sentava-me e punha uma almofada por cima das pernas e ela deitava lá a cabeça. A vela que decorou à sua maneira e me ofereceu no último dia. As cartas que estão aqui ao meu lado empilhadas e que eu leio diariamente. Os seus desenhos sempre perfeitos. O blogue dela no qual deixou posts agendados diariamente só para mim. E tudo. Tudo me lembra ela. Possivelmente não vou voltar ao Chiado tão depressa porque me lembra ela. Nem ao "À margem" onde passámos tanta tarde a ver o rio. Há uma série de sítios aos quais não quero voltar nos próximos tempos porque me lembram ela e neste momento ainda não estou preparada para isso...
Como se não bastasse isto tudo, tenho a caixa do telemóvel cheia de mensagens dela. - Acabou de chegar às duas mil mensagens - disse-me ela num dos últimos dias em que falámos. Ela tinha uma pasta com o nome de "Mãe", onde guardava todas as mensagens que eu lhe enviava, todas, até aquelas onde se podia ler apenas um "até já". O telemóvel que estava sempre a tocar com as suas mensagens entrou num silêncio profundo e doloroso.
Acho que ontem a perdi para sempre.
O que o amor faz # 2
Audrey Hepburn e George Peppard em "Breakfast at Tiffany's"
Há leitores que resmungam por eu estar diferente. Que dantes é que o blogue era giro. Agora perdeu toda a piada. Tornei-me banal. Como as outras. Só falo de amor e do meu amor. Tornei-me numa lamechas do pior.
Bom, eu até sei que é verdade. Não condeno essas pessoas. Eu também já o senti em relação a outros bloggers. Sei que a maior parte das pessoas se torna uma seca aos olhos dos outros quando anda tão apaixonado quanto eu. Sei que prefiro mil vezes ler sobre a busca do amor, até sobre os desgostos de amor, do que sobre o amor que se encontrou. Mas eu cá não troco esta minha fase (apesar de tão conturbada, apesar de termos tido tanta provação) por nada deste mundo. Aliás, queria ficar assim a minha vida toda ao lado dele. Como ele costuma dizer - fazes parte da minha vida como se tivéssemos nascido juntos.
O meu mais recente vício
Thursday 26 August 2010
Estado em que se encontra este blogue
Evan Rachel Wood fotografada por Yu Tsai
Eu ando numa daquelas fases em que me apetece implicar com tudo. E das duas uma - ou me dá só para escrever posts depressivos, ou me dá só para escrever posts para implicar com alguma coisa.
Finalmente percebo aqueles bloggers que só escrevem posts a maldizer tudo e todos. Diariamente. É porque a vida não lhes corre bem. Agora percebo. Finalmente. E da próxima vez já os vou entender melhor.
Michelle Pfeiffer fotografada por Michael Thompson
Uma das coisas que eu ainda ainda não percebi é qual é o objectivo das miúdas mais novas ao terem todas no seu perfil uma ou várias fotos em posições que roçam o ordinário, agarradas umas às outras, e de língua de fora. A sério, alguém me explica qual é o objectivo disto? É provocar os homens? Do género - Vejam bem, para vos provocarmos e vos engatarmos, até nos agarramos todas umas às outras e nos comportamos como lésbicas. Ou então - Queriam, não era? Estou velha, é o que é.
Para os que querem explicações para que possam entender o que se passa, devo uma explicação
Wednesday 25 August 2010
O que eu pretendo com estes posts é fazer com que a tristeza que tenho fique mais leve. Não é mais nada. É uma forma de exorcizar dores e medos. É desabafar, aproveitando o facto de ter um blogue. Não é para os leitores entenderem, lamento. Se entenderem, óptimo. Daí muitos destes posts ficarem fechados a comentários.
Além de que este blogue nunca foi um relato descritivo e fiel do que acontece na minha vida. Pensei que isso tivesse ficado claro desde o início.
Além de que este blogue nunca foi um relato descritivo e fiel do que acontece na minha vida. Pensei que isso tivesse ficado claro desde o início.
Oh God!
Cate Blanchett fotografada por Annie Leibovitz para a Vogue (2009)
E depois uma pessoa decide ir à praia com uma das sobrinhas em busca de alguma paz e tranquilidade e apanha com três bronquinhas ao lado. Em cada frase que gritavam (elas não falavam) - para que toda a praia percebesse que elas tinham sexo do bom com os seus (quase aposto, mitras) namorados - incluíam uma asneira. De alhos para cima. Não deixaram nenhuma por usar. E depois usavam aquelas palavras ou expressões que uma pessoa pensa que já só se usam nos programas de humor, como por exemplo - xiiinamen, ca ganda cena.
A vida não é justa
Eu até entendia que ela estivesse longe de mim, mas estivesse bem. Mas não está. Está mal. Muito mal. A sofrer. Quem disse que a vida era justa e premiava os bons enganou-se redondamente.
Meninas
Dakota Fanning em "Dreamer"
E como eu sei que há tantas miúdas novinhas que vêm aqui ler o blogue. Algumas adolescentes. Outras mais velhas. Queria que pensassem numa coisa da próxima vez que se lamentarem que têm de estudar. Que os vossos pais são uns chatos. Que a vossa vida é uma tristeza. Que, no fundo, são umas vítimas e umas infelizes. Queria que pensassem que há milhares de meninas no mundo que gostavam de ter a vossa vida. Que gostavam de ter uma vida assim simples. Uns pais que se preocupam minimamente. Uma família normal. Os vossos problemas. Pensem que há meninas que estão neste momento a debater-se com problemas graves, porque até para nascer é preciso sorte. E elas não a tiveram.
Hoje
Marilyn Monroe
A minha vida não tem sido nada fácil nos últimos tempos. Sinto que me deram as coisas melhores do mundo e me as tiraram logo de seguida. O que é mil vezes pior do que se nunca as tivesse experimentado. Nunca as tivesse sentido. É como oferecer uma barra do melhor chocolate do mundo e de seguida o tirar, sem que nós tivéssemos passado do primeiro quadradinho. Ou então brincam comigo. Do género, vamos lá experimentar como ficas sem elas durante uns tempos. Vá. Vamos lá ver se te aguentas. O problema é que não são bem coisas, coisas é uma forma de falar, são pessoas. Eu estou a falar de pessoas. Pessoas que, de um momento para o outro, deixam de estar na minha vida. Presentes no meu dia-a-dia. Não porque queiram. Mas porque a vida assim o tem feito. Todos os dias há uma nova coisa a acontecer. Todos os dias há um novo problema a enfrentar. E a verdade é que se há dias em que se encara tudo isto com um sorriso nos lábios, ainda que amarelo. A verdade é que há outros em que se perdem as forças. Como hoje.
...
Este blogue já dura há tanto tempo que ando a ponderar seriamente republicar alguns posts. É que são muitas as vezes em que eu vou para escrever sobre um determinado assunto, e, de repente, lembro-me que já falei dele não sei quantas vezes. Bah.
E por falar em magras que se acham gordas
Rachel Zoe
É frequente ver, em blogues, mulheres a queixarem-se da gordura que têm e dos quilos a mais, quando depois postam fotografias que nos fazem lembrar as crianças das imagens do Live Aid. Ainda não percebi se é problema de auto-estima. Ainda não percebi se dizem aquilo para depois ouvirem um - ah e tal, estás óptima, estás o máximo. Ainda não percebi se há por ali resquícios de uma anorexia. Ainda não percebi se têm como ideal de beleza a Rachel Zoe. Ainda não percebi, o que é certo é que é coisa que me aflige.
Por mim o Verão já pode acabar, estou pronta para o Outono
Nicole Kidman fotografada por Irving Penn (2003)
Já chega de esplanadas cheias. De areais completos. De camisolas de alças. De chinelo no pé. Já chega de filas para tudo. De supermercados cheios a qualquer hora do dia. De calor exagerado. Quero de volta as praias vazias. Os domingos de chuva. Os casacos e as botas. As horas mortas do dia onde podemos ir a todo o lado. As esplanadas sem filas. O frio. Ele.
Ainda o Projecto Moda
Sunday 22 August 2010
Mas desde a primeira e única vez que vi, achei que agora está bem melhorzinho.
Palavras que podiam ser minhas
De cada vez que tenho um lampejo deste programa absolutamente vomitante chamado Toddlers and Tiaras, pergunto-me, como é que é possível.
Possível existirem mulheres destas a parirem miúdos, possível existir um país onde é permitido este tipo de concurso, possível existirem pais que assistem impávidos e serenos à esquizofrenia da mulher para com as filhas/filhos, possível conceber-se este tipo de concurso para bebés.
Estas mães, com graves problemas de identidade e traumas de infância, que fazem questão de viver o sonho da Cinderela através das filhas obrigam as miúdas (e miúdos também sim) a passarem pelo crivo de jurís, dentes postiços, unhas falsas, bronzeado artificial, vestidos de cabaret, laca no cabelo, prémios de dinheiro, frustrações, competição, vaidade, futilidade, tudo em nome dos seus próprios sonhos.Roça a psicopatia, ouvi-las justificarem tudo com o bem estar e gozo das filhas e depois ver as crianças com birras, amuos, sono, impaciência por terem que se sujeitar ao desfile de beleza infantil.
Eu gostava de tecer aqui uma verdadeira tese sobre como é triste vermos estas coisas acontecerem e ninguém fazer nada quanto a isso, mas a realidade é que só me ocorre a palavra bigorna, juntamente com a cabeça destas mães.
Ana C., no seu A vontade de Regresso
A fatiota do Jude Law
Ando com desejo de panquecas
Ain't no sunshine when she's gone*
Isto assim não faz sentido
Friday 20 August 2010
Contar pessoalmente? Para quê? Temos sempre o Facebook!
Há cabelos e cabelos
Thursday 19 August 2010
Vlada Roslyakova fotografada por Terry Richardson
Há cabelos que são lavados de manhã e que ao final do dia já estão a escorrer óleo. Por isso, têm mesmo de ser lavados todos os dias. Há outros que nada lhes chega. O meu, felizmente, é um deles. Aguenta-se brilhante, sedoso e cheiroso durante quase uma eternidade de tempo, e nunca fica oleoso. Aliás, são muitas as vezes em que vou ao cabeleireiro e ela me pergunta o que vou eu lá fazer. Por isso, não faz sentido nenhum estarem a dizer-me - Só lavas o cabelo duas vezes por semana? Que horror. Como é que aguentas? É que há cabelos e cabelos.
Eu e a minha mana
A pedido de várias famílias
Lily Donaldson fotografada por Solve Sundsbo
O meu cabelo, ao contrário do que vocês possam pensar, não é liso por natureza. Tenho imenso cabelo (toda a gente diz que não acaba mais), todo ele é muito forte e fica cheio de jeitos se o deixar secar ao natural. Na praia, para minha tristeza, tranforma-se numa juba de leão depois de apanhar com a água salgada em cima. Mas a vantagem dele é que é fácil de domar. É um cabelo que obedece a tudo o que lhe fazem. Ou seja, se for esticado, aguenta-se por tempo indeterminado sempre esticado. Se lhe fizerem umas ondinhas, aguenta-se com as ondinhas e com uns jeitos giros.
Mas eu sempre fui muito preguiçosa para tratar dele. Além disso, também nunca tive grande jeito para isso. Como é muito e muito comprido, dá um trabalhão imenso a secar. E então prefiro deixá-lo aos cuidados da minha querida Vani, que o deixa muito liso e brilhante, como eu gosto, durante vários dias (em geral não lavo o cabelo mais do que duas vezes por semana, a não ser, claro, no tempo de praia).
Mas agora a chapinha da Rowenta veio revolucionar tudo. Ao contrário das outras chapinhas, esta deixa resultados maravilhosos. Basta secar o cabelo de qualquer maneira e depois passar com ela, que o cabelo fica miraculosamente brilhante e liso. Sem grande trabalho. Demoro cerca de vinte minutos em todo o processo. E porque o meu cabelo é muito comprido.
(Convém proteger muito bem o cabelo (para isso uso o Orofluido de que já falei aqui)).
I'm In Love
Wednesday 18 August 2010
Ao teu lado todas as coisas são possíveis
Cate Blanchett e Brad Pitt em "Benjamin Button" (imagem daqui)
Às vezes tu dizes: os teus olhos são peixes verdes!
E eu acredito.
Acredito, porque ao teu lado todas as coisas são possíveis.
(Adaptação do poema "Adeus" de Eugénio de Andrade)
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