Das viagens de avião
Wednesday 17 August 2011
Quando viajo de avião fico sempre um bocadinho irritada. Voos charter, então, como foi o caso deste, são de levar as mãozinhas à cabeça. E só fico um bocadinho irritada porque andar de avião é, para mim, quase sempre sinónimo de férias, e isso é sempre bom, caso contrário seria mais grave.
Primeiro, porque mal o avião chega lá acima a maior parte das pessoas desaperta logo o cinto. Mas será que o cinto incomoda assim tanto? A mim não me incomoda nada, nem me lembro sequer que o tenho, e só o tiro se tiver mesmo de me levantar. Porque o cinto deve manter-se durante toda a viagem. Por vezes, há problemas inesperados que não causariam quaisquer danos se as pessoas levassem o cinto apertado. Mas não, as pessoas não percebem isso.
Então e quando o avião se prepara para a aterragem? Mal o avião passa sobre a segunda circular e põe as rodinhas traseiras no chão, já se ouvem os cintos a serem desapertados. É o barulho dos cintos e é o barulho dos telemóveis a serem ligados. Quando o avião para já as pessoas estão levantadas a tirar bagagens à doida lá de cima só para serem as primeiras a sair, e, claro está, a comunicarem via telemóvel.
Mas, o cúmulo dos cúmulos é o ato de baterem palmas no final. Felizmente não acontece em todos os voos. Mas, que raio, o trabalho dos pilotos não é esse? Mal deles se não soubessem aterrar um avião. É que ainda por cima a maior parte das vezes, como foi o caso deste voo, as pessoas bateram palmas mal o avião deu com as rodas traseiras no chão, ou seja, quando ainda é possível haver um sem fim de acidentes.
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