Estou completamente viciada no programa Sister Wives do TLC (o meu canal de lixo televisivo favorito). Resumidamente, é a vida de um homem que está casado com quatro mulheres e todas as peripécias à volta disto.
Os filhos são mais do que as mães. Ao todo são dezasseis. É tudo ao molho e fé em Deus. Depois são elas, as mulheres, sempre a cobrarem a falta dele. Porque ele ora está com uma que está a dar à luz. Ora completa vinte anos de casado com a mais velha e tem de ir comemorar para o México, numa espécie de lua de mel, porque ela anda muito carente. Ora está mesmo em lua de mel com a mais recente esposa.
Eu juro que enquanto vejo aquele programa, só me apetece estrafegar aquelas quatro alminhas para ver se elas acordam para a vida e dizer-lhes que há outros homens na Terra. É que aquilo dá dó. Elas bem tentam disfarçar e dizer que aquilo é tudo muito bonito e que adoram aquele convívio, e que são muito muito felizes, e tal e coisa, coisa e tal, mas depois lá vêm as queixas, os ciúmes, as lagrimazitas aos olhos, como que a confirmarem que aquilo não é bem como elas se esforçam por demonstrar. O mais engraçado é que quem lê isto e nunca viu (e não olha para a imagem de cima) o dito cujo, pensará com certeza que o homem será assim uma coisa do outro mundo, deslumbrante, interessantíssimo, pois talvez isso explicasse (mesmo assim não explica, mas pronto) o facto de quatro mulheres se sujeitarem a isto, mas não senhor, aquilo é uma fraca figura de tal ordem que se eu o visse na rua, acharia que ele nem para uma chegava, quanto mais para quatro. Enfim. Vão lá dizer-lhe isso a elas.
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