Da vida
Monday 30 April 2012
Quem consegue ficar indiferente à crónica de ontem do Miguel Esteves Cardoso? Eu acho que ninguém. Sente-se a sua impotência, o seu desespero, por poder vir a perder o seu Amor e não poder fazer nada. Infelizmente conheço esse sentimento. E se há amores em que eu acredito, o do Miguel Esteves Cardoso e da sua Maria João é um deles. A verdade é que o cancro está a alastrar de uma forma assustadora. E o que dizer do cancro? Estou praticamente rodeada de pessoas que têm ou já tiveram cancro, eu incluída. Umas estão cá, outras partiram. Perdi em janeiro uma amiga. Perdi há um ano o meu irmão mais velho. A minha mãe anda neste momento em tratamentos. E podia continuar por aí fora, porque os casos não terminam aqui. Não acredito em curas. Mas acredito em tratamentos. Sei que se pode viver muitos anos sem ele, mas também sei que em qualquer altura ele pode reaparecer. Sei também que se pode ser muito feliz depois do cancro. Ainda mais feliz do que se era antes. E acredito em milagres. Acredito mesmo. Na minha vida eles já aconteceram. E é por isso que vou torcer pela Maria João e por aquele Amor tão bonito.
Vão mas é roubar para a estrada! Seria mais honesto.*
Cá em casa somos viciados nestas panquecas. São ótimas. Nada enjoativas. E muito práticas para levar para qualquer lado, uma vez que vêm agrupadas dentro da embalagem em saquetas de duas panquecas. No entanto, reparei a semana passada que a mesma embalagem custa nos hipermercados Jumbo a quantia de 1€ e no Continente 1,89€. Não é uma diferença de cinco ou dez cêntimos, é uma diferença de quase um euro. Ou seja, a mesma embalagem custa quase o dobro no Continente. E não estava nada assinalado como sendo uma promoção. Terá sido um engano (mas eu fui lá em dois dias diferentes e o preço era o mesmo) ou o senhor Belmiro de Azevedo anda a pôr dinheiro ao bolso assim à grande?
*Private joke cá de casa.
Quando o verniz começa a estalar
Ultimamente ando com um problema em manter as unhas decentes, sem ter de andar a retocar o verniz diariamente (coisa impensável na minha vida atual). Unhas de gel, nem pensar, que continuo a achar que a maior parte fica assim a atirar para o piroso (exceção feita àquelas mesmo muito discretas e pequeninas e fininhas, de uma cor só, e que são uma raridade, tudo o que foge disso e inclui unhas enormes e quadradonas, florzinhas, bonequinhos, brilhantinhos, várias cores na mesma unha, dispenso ), já para não falar dos danos que causam às unhas. E a verdade é que não sei se é impressão minha, se o que é, mas parece-me que a qualidade dos vernizes tem diminuido a olhos vistos nos últimos anos. Já experimentei várias marcas (uso inclusivé quase sempre top coat também) e acontece com quase todos a mesma coisa, custem três ou vinte euros - ao fim de um dia, por vezes ao fim de algumas horas, o verniz começa a estalar e as unhas ficam com um aspecto descuidado e feio. Apesar de preferir tons mais fortes e escuros, ultimamente até tenho usado tons mais clarinhos, para que não se note tanto o verniz estragado. Já não sei o que fazer. É que, neste momento, vernizes que aguentem vários dias sem lascar, não passam, para mim, de um mito urbano.
Do amor
Matt Damon e Emily Blunt em "The Adjustment Bureau"
Passaram quase dois anos. E é agora que alguns dizem - Só? Deixa lá passarem mais uns anitos e depois quero ver. Agora é tudo muito bonito. Ainda a procissão vai no adro. A verdade é que estes dois anos equivaleram a uma vida. Tenho a certeza de que há casais que vivem cinquenta anos juntos e não passam nem um terço daquilo que nós passámos ( e que continuamos a passar). Foram tantas as provações que tivemos, tantos problemas, tantos entraves, tantas pessoas que se puseram no nosso caminho, que em determinadas alturas o caminho mais fácil para ambos teria sido desistir. A verdade é que isso nunca nos passou pela cabeça, e, ao invés disso, a nossa relação e o nosso amor foram ficando cada vez mais fortes e mais especiais. Passados estes quase dois anos desde a altura em que trocámos as primeiras palavras e os primeiros sorrisos, estou mais apaixonada do que nunca. Loucamente apaixonada. Ele faz-me tão, mas tão feliz, que pergunto muitas vezes a mim mesma, como conseguia eu antigamente viver sem o conhecer, sem a sua presença, sem o seu sorriso, sem os seus abraços? E percebi que o verdadeiro amor, aquele mesmo verdadeiro, vence tudo. Tudo. Mesmo tudo. Contorna distâncias. Derruba obstáculos. Ultrapassa barreiras.
À séria? Não, nem a brincar.
Wednesday 25 April 2012
Lindsey Wixson fotografada por Terry Richardson para a Vogue Germany de maio de 2012
Que se use a expressão "à séria" (minhas gentes, o correto é "a sério") por essa blogosfera fora, eu ainda tolero. Não que eu goste, atenção. Na realidade, abomino. Mas tolero. Que remédio. Vê-la escrita nas páginas dos jornais é que não. Tenham lá a santa paciência.
Que se use a expressão "à séria" (minhas gentes, o correto é "a sério") por essa blogosfera fora, eu ainda tolero. Não que eu goste, atenção. Na realidade, abomino. Mas tolero. Que remédio. Vê-la escrita nas páginas dos jornais é que não. Tenham lá a santa paciência.
25 de abril, sempre!
A verdade é que as pessoas que menosprezam o 25 de abril deveriam todas passar por um período de ditadura. Poderiam ser só seis meses. Aliás, um mês chegava. Ou até uma semana. Ou então enviá-las todas para países tão simpáticos como a Coreia do Norte.
Frases que eu não suporto ouvir e que me enchem de ganas de enviar todas essas pessoas para países onde se vivem ditaduras (e não só)
"O 25 de abril é coisa de comunas."
Da importância da sorte na nossa vida
Monday 23 April 2012
Charlize Theron fotografada para a Vogue UK de maio de 2012 por Patrick Demarchelier
Ao contrário do que se diz por aí - de que na nossa vida tudo depende de nós e do que fazemos com ela - eu acho que muito do que nos acontece depende da sorte. Claro que a maior parte depende de nós, sem dúvida, mas há ali uma pequena parte que depende da sorte ou lá do que lhe queiram chamar (e com sorte estou a referir-me àquilo que não depende de nós). E vem-me imediatamente à memória o início de um dos meus filmes favoritos de sempre, o Match Point do Woody Allen, onde se diz que existem momentos num jogo em que a bola toca a rede e, por um segundo, ela pode ir para o outro lado ou voltar para o seu. Com um pouco de sorte, ela vai para o outro lado, e você ganha. Ou talvez não, e você perde.
Claro que é mais fácil achar e cultivar a ideia de que tudo está nas nossas mãos, que se lutarmos conseguimos tudo, mas apenas porque é assustador pensar que há coisas que estão mesmo fora do nosso controlo.
Ao contrário do que se diz por aí - de que na nossa vida tudo depende de nós e do que fazemos com ela - eu acho que muito do que nos acontece depende da sorte. Claro que a maior parte depende de nós, sem dúvida, mas há ali uma pequena parte que depende da sorte ou lá do que lhe queiram chamar (e com sorte estou a referir-me àquilo que não depende de nós). E vem-me imediatamente à memória o início de um dos meus filmes favoritos de sempre, o Match Point do Woody Allen, onde se diz que existem momentos num jogo em que a bola toca a rede e, por um segundo, ela pode ir para o outro lado ou voltar para o seu. Com um pouco de sorte, ela vai para o outro lado, e você ganha. Ou talvez não, e você perde.
Claro que é mais fácil achar e cultivar a ideia de que tudo está nas nossas mãos, que se lutarmos conseguimos tudo, mas apenas porque é assustador pensar que há coisas que estão mesmo fora do nosso controlo.
Vê-se mesmo que viaja em classe económica ☺
Lady Gaga, ontem, chegada ao aeroporto de Seoul
É, sem sombra de dúvidas, o look ideal para chegar a um aeroporto. De repente, não estou a ver nada mais confortável para uma viagenzinha de avião.
É, sem sombra de dúvidas, o look ideal para chegar a um aeroporto. De repente, não estou a ver nada mais confortável para uma viagenzinha de avião.
Atriz sofre
Anne Hathaway, para além dos quilos que foi obrigada a perder, foi também obrigada a cortar o cabelo para desempenhar o papel de Fantine no filme "Os Miseráveis", baseado na obra de Victor Hugo. Diz que (ai o que eu adoro esta expressão) chorou imenso enquanto cortava aquelas madeixas lindas que tinha. Como eu a entendo.
O susto da noite
Thursday 19 April 2012
Acabei de apanhar um valente susto com a diretora-geral do FMI - Christine Lagarde. Por momentos pareceu-me ver um franguinho esquecido no forno (tal não é o tom de pele excessivamente bronzeado que a senhora ostenta).
Das pequenas maravilhas do mundo feminino
Eu sou fã da Zara. Seria um bocadinho menos feliz se não houvesse uma Zara por perto. Faço parte dos milhões de clientes que com regularidade entram numa das suas lojas e saem de lá quase sempre com uma pecinha ou outra. Porque adoro. Porque a roupa é gira e baratíssima. Porque a Zara veio democratizar o acesso a roupa que antes custava uma pequena fortuna. E a qualidade, bom, a qualidade nem sempre é a melhor, os acabamentos deixam muito a desejar em certas peças, mas também ninguém quer galinha gorda com pouco dinheiro, não é verdade?
Já a roupa de homem, na minha opinião, é assim um bocadinho a atirar para o foleirote.
Já a roupa de homem, na minha opinião, é assim um bocadinho a atirar para o foleirote.
Pois
Percebemos que o nosso país tem mesmo de estar em crise, quando recebemos, no nosso local de trabalho, por motivo nenhum, uma comitiva da Câmara Municipal constituída por uma imensidão de gente (eram tantos que nem os consegui contar). Para quê? Para ver. Para conhecer. Para cumprimentar. Para fotografar, e, possivelmente, exibir naqueles boletins municipais. Em suma, para passarem o tempo e assim ganharem o dia.
Zoo
Ideal para ver num domingo à tarde. É leve. Divertido. E deixou-me muito bem disposta.
Cheguei à conclusão de que gosto mesmo do Matt Damon. Ele é tão bom ator. Nada a fazer quanto a isso. Já da Scarlett nem por isso. Não sei o que é que se passou, e não sei se é só impressão minha, mas acho que ela está cada vez pior como atriz. Adorei-a no Lost in Translation e no Girl with a Pearl Earring. Depois disso, colou-se àquele papel da boazona típica (que é o papel que ela faz melhor, diga-se) e não consegue sair disso. Neste filme, tenta fugir disso e fica péssima, nada credível e super desconfortável no seu papel.
Cheguei à conclusão de que gosto mesmo do Matt Damon. Ele é tão bom ator. Nada a fazer quanto a isso. Já da Scarlett nem por isso. Não sei o que é que se passou, e não sei se é só impressão minha, mas acho que ela está cada vez pior como atriz. Adorei-a no Lost in Translation e no Girl with a Pearl Earring. Depois disso, colou-se àquele papel da boazona típica (que é o papel que ela faz melhor, diga-se) e não consegue sair disso. Neste filme, tenta fugir disso e fica péssima, nada credível e super desconfortável no seu papel.
Constatação da noite
Tuesday 17 April 2012
Jane Russell e Marilyn Monroe no filme Gentlemen Prefer Blondes, 1953
Esta coisa de poder gravar os programas, as séries, os filmes, e tudo o que passa na televisão, sem ter de estar a pôr uma cassete VHS (sim, ainda sou desse tempo) no momento em que estes começam, foi uma coisa bem inventada.
Esta coisa de poder gravar os programas, as séries, os filmes, e tudo o que passa na televisão, sem ter de estar a pôr uma cassete VHS (sim, ainda sou desse tempo) no momento em que estes começam, foi uma coisa bem inventada.
Nasceu um novo mundo
Elizabeth Olsen fotografada por Ellen von Unwerth para Vs Magazine (SpringSummer), 2012
Desde que surgiu a palavra gourmet no nosso vocabulário corrente que nasceu um novo mundo de conceitos. Hoje, ao invés da palavra padaria (para designar um sítio onde se vende pão e afins), vi algures um toldo onde se podia ver escrito - boutique de pão.
Desde que surgiu a palavra gourmet no nosso vocabulário corrente que nasceu um novo mundo de conceitos. Hoje, ao invés da palavra padaria (para designar um sítio onde se vende pão e afins), vi algures um toldo onde se podia ver escrito - boutique de pão.
A fama tem sempre um preço
As pessoas têm de perceber de uma vez por todas que a fama tem um preço. Era bom que fossem só coisas boas. Eu percebi isso perfeitamente há cerca de dois anos. Expunha-me mais no blogue. O blogue era cada vez mais conhecido, e se eu tivesse aproveitado algumas oportunidades que surgiram na altura, talvez hoje estivesse a lucrar imenso com ele (o que numa altura de crise me dava imenso jeito, confesso). Acontece que, da mesma forma que aumentava o sucesso do blogue, também os problemas à volta dele aumentavam, e surgiam de todos os lados. Tive de fazer uma escolha. Escolhi, sem hesitar, a minha tranquilidade. A minha paz de espírito. O meu anonimato. Por isso, deixei de pôr fotos pessoais de tudo e mais alguma coisa (não é que nessa altura pusesse muitas, mas punha algumas). Deixei de expor tanto a minha vida (não é que a expusesse muito, mas passei ainda a ser mais cuidadosa). Deixei de permitir comentários anónimos no blogue (acreditem, é remédio santo). E por aí fora. O número de visitas desceu. O número de comentários diminuiu. Mas a minha paz aumentou. E descobri que se há coisa da qual fujo a sete pés é da fama. Não quero ser famosa. Não quero ver a minha vida e a dos meus discutida e criticada pela Maria das Dores ou pelo Manuel Joaquim. Não quero que toda a gente saiba quem é o meu marido. Não quero tornar a minha filha numa estrela, expondo-a até à exaustão, mesmo que ela seja (e é mesmo) a menina mais gira do mundo. Porque há sempre pessoas, os tais anónimos, que não vão gostar de nós e que vão fazer tudo (e tudo é mesmo tudo) para nos lixar a vida. E quanto mais informação nossa e dos nossos essas pessoas tiverem, pior é.
Das rotinas
Monday 16 April 2012
Ryan Gosling And Michelle Williams em Blue Valentine
Não há artigo de revista ou livro sobre relacionamentos que não inclua coisas como - a rotina é o maior inimigo do casal; a rotina é o maior inimigo do amor. Mas como? O amor constrói-se de e com rotinas. São elas que lhe dão a estabilidade de que ele precisa para existir e se consolidar.
A ver os Ídolos
Sunday 15 April 2012
E a correr sérios riscos de levar com uma mamoca da Bárbara Guimarães na cara.
Crazy, Stupid, Love
Não sei como, eu que vou ao cinema basicamente todas as semanas, algumas delas mais do que uma vez, perdi este filme quando esteve em exibição. Lembro-mo de ter visto o trailer na altura e de o ter achado meio exagerado e espalhafatoso (aliás, continuo a achar que o trailer não faz jus ao filme). Vi-o há dias e adorei. Tem partes divertidas, outras mais dramáticas e que nos dão que pensar, e tem o Ryan Gosling e a Emma Stone que têm uma química inexplicável e que protagonizam as cenas mais engraçadas (como a da foto) e bonitas do filme.
O blogue da semana
Marion Cotillard fotografada para a campanha Lady Dior
O blogue desta semana - Viagens na Surrealidade Quotidiana - é uma das minhas melhores descobertas blogosféricas de sempre. Como é que eu andava a perder uma preciosidade destas? Quando há dias o descobri, estive uma eternidade de tempo a lê-lo (não conseguia parar) e adorei. Adorei tudo, sobretudo posts como este que me fizeram rir até não poder mais.)
O blogue desta semana - Viagens na Surrealidade Quotidiana - é uma das minhas melhores descobertas blogosféricas de sempre. Como é que eu andava a perder uma preciosidade destas? Quando há dias o descobri, estive uma eternidade de tempo a lê-lo (não conseguia parar) e adorei. Adorei tudo, sobretudo posts como este que me fizeram rir até não poder mais.)
Perguntinha do dia
Saturday 14 April 2012
Digam lá a verdade, depois de ter passado quinhentas e cinquenta e três vezes na televisão, há mesmo alguém que ainda vá ao cinema ver o Titanic em 3D?
Ainda na onda dos beijos
Ainda do dia do beijo
Friday 13 April 2012
E o beijo que não o chegou a ser, numa das cenas mais bonitas de sempre.
E porque hoje é o dia do beijo... # 2
Audrey Hepburn e George Peppard em Breakfast at Tiffany's
Um dos meus beijos cinematográficos favoritos de sempre. (Amo de paixão a expressão entediada do gatinho que, sem querer, é apanhado ali no meio daquele beijo arrebatador.)
Um dos meus beijos cinematográficos favoritos de sempre. (Amo de paixão a expressão entediada do gatinho que, sem querer, é apanhado ali no meio daquele beijo arrebatador.)
O rebelde sem causa
Marilyn Monroe fotografada por Earl Leaf, 1950
O nosso cãozinho bebé revelou-se o cão mais rebelde de sempre. Tem uma energia para dar e vender e deixa-nos a todos completamente estafados. A nossa casa, que era uma casa muito calma e silenciosa, de repente transformou-se numa casa terrivelmente barulhenta. Quando não é ele a ladrar ou a rosnar enquanto brinca com os seus brinquedos, é um de nós a gritar - cuidado, ele vai aí! Isto porque qualquer porta que se deixe aberta é sinónimo de catástrofe, porque ele corre a uma velocidade estonteante e rói e come tudo o que apanha. Qualquer coisa que esteja ao seu alcance tem fim à vista. Depois tem o terrível hábito de estar sempre a morder-me a mim e à Princesinha. Aliás, ele faz de nós gato-sapato. É a realidade. Já com o meu Amor, assim como com os homens em geral, o caso muda de figura e é vê-lo todo bem comportado. Que safado. No entanto, apesar deste cenário dantesco e de levarmos vezes sem conta as mãos à cabeça com as asneiras que ele faz, já não nos imaginamos sem ele. Hoje levámo-lo pela primeira vez ao parque e parecia um doidinho a correr e a farejar tudo, todo feliz. Vinha tão cansado que agora nem se mexe. Está deitado na caminha há horas. Temos de repetir o programa mais vezes.
O nosso cãozinho bebé revelou-se o cão mais rebelde de sempre. Tem uma energia para dar e vender e deixa-nos a todos completamente estafados. A nossa casa, que era uma casa muito calma e silenciosa, de repente transformou-se numa casa terrivelmente barulhenta. Quando não é ele a ladrar ou a rosnar enquanto brinca com os seus brinquedos, é um de nós a gritar - cuidado, ele vai aí! Isto porque qualquer porta que se deixe aberta é sinónimo de catástrofe, porque ele corre a uma velocidade estonteante e rói e come tudo o que apanha. Qualquer coisa que esteja ao seu alcance tem fim à vista. Depois tem o terrível hábito de estar sempre a morder-me a mim e à Princesinha. Aliás, ele faz de nós gato-sapato. É a realidade. Já com o meu Amor, assim como com os homens em geral, o caso muda de figura e é vê-lo todo bem comportado. Que safado. No entanto, apesar deste cenário dantesco e de levarmos vezes sem conta as mãos à cabeça com as asneiras que ele faz, já não nos imaginamos sem ele. Hoje levámo-lo pela primeira vez ao parque e parecia um doidinho a correr e a farejar tudo, todo feliz. Vinha tão cansado que agora nem se mexe. Está deitado na caminha há horas. Temos de repetir o programa mais vezes.
Ora cá está
Wednesday 11 April 2012
Karlie Kloss - An American In Paris - fotografada para a Vogue UK de maio de 2012 por Angelo Pennetta
O que acontece quando já não se sabe o que inventar
Tendo em conta que às sete da manhã me aborrece imenso escolher aquilo que vou vestir para ir trabalhar (já quando se trata da roupa para ir laurear a pevide, o caso muda de figura), estou a pensar aderir a essa tendência de moda de andar de pijama na rua. É que era só sair da cama, enfiar uns sapatitos, e lá ia eu toda fashion fazer qualquer coisa de útil à sociedade.
Constatação de uma terça-feira com sabor a segunda-feira
E o que custou regressar ao trabalho? Sobretudo a parte de levantar com o raiar da aurora.
Sabemos que o mundo está irremediavelmente perdido e o exibicionismo é mesmo o melhor trunfo para vender
Quando damos conta de que até o Morrissey, conhecido pelo seu jeito tímido enquanto vocalista dos The Smiths, se teve de despir para uma sessão fotográfica do seu novo single a solo - "I'm Throwing My Arms Around Paris".
E pensar que o nosso (salvo seja) José Cid foi pioneiro nestas galerias de horrores, perdão, fotos.
Estado em que se encontra este blogue
Saturday 7 April 2012
Complentamente rendida à voz, às músicas e ao estilo de Lana del Rey.
A rapariga, que antes dava pelo nome de Lizzy Grant (e que ainda não tinha estupidamente plastificado a cara - matéria para outro post) e que lançou um cd sem qualquer sucesso, tem dado ultimamente tanto que falar, quer no mundo da música, quer no mundo da moda, que já se tornou numa it girl, e a marca Mulberry, à semelhança do que fez com Alexa Chung, até já criou uma carteira inspirada nela - a Mulberry Del Rey.
E este ano lá se repetiu aquela desgraça de Lloret de Mar
Mila Kunis fotografada para a Bazaar por Terry Richardson, abril 2012
Eu acho que todos passamos por uma fase mais rebelde durante a adolescência, de querer descobrir um mundo novo à custa de muita asneira. Uns mais, outros menos. Eu, apesar de ter tido uma adolescência muito normal, também tive alturas em que era profundamente insuportável. Que me achava uma vítima da sociedade. Que achava que não tinha sorte nenhuma, só os meus amigos é que tinham. Que nunca podia ir para lado nenhum, só os meus amigos é que podiam. Muitas foram as vezes em que me senti uma injustiçada, quando na verdade merecia era um bom par de estalos. Enfim, aquelas coisas típicas da adolescência.
Mas se há coisa que sempre achei deprimente, até nessa fase, foi essa coisa do beber até cair para o lado, que é o que acontece nessas viagens. Mas o que se passa na cabeça desta miudagem para acharem bonito e divertido beber até ficar estendido no chão, sem se lembrar do que se faz ou fez, e de passar a noite ou a madrugada a vomitar? Humm?
Eu acho que estas escolas e, sobretudo, as associações de pais deveriam proibir este tipo de viagens em que apenas se fomenta o turismo da bebedeira, e (não conseguindo acabar com elas definitivamente) fazer aquilo que já se faz noutras escolas, que é organizar viagens que incluem dias com visitas guiadas a cidades ou mesmo dias inteiros em parques temáticos. Se calhar a miudagem até ia achar bem mais divertido. Digo eu.
Eu acho que todos passamos por uma fase mais rebelde durante a adolescência, de querer descobrir um mundo novo à custa de muita asneira. Uns mais, outros menos. Eu, apesar de ter tido uma adolescência muito normal, também tive alturas em que era profundamente insuportável. Que me achava uma vítima da sociedade. Que achava que não tinha sorte nenhuma, só os meus amigos é que tinham. Que nunca podia ir para lado nenhum, só os meus amigos é que podiam. Muitas foram as vezes em que me senti uma injustiçada, quando na verdade merecia era um bom par de estalos. Enfim, aquelas coisas típicas da adolescência.
Mas se há coisa que sempre achei deprimente, até nessa fase, foi essa coisa do beber até cair para o lado, que é o que acontece nessas viagens. Mas o que se passa na cabeça desta miudagem para acharem bonito e divertido beber até ficar estendido no chão, sem se lembrar do que se faz ou fez, e de passar a noite ou a madrugada a vomitar? Humm?
Eu acho que estas escolas e, sobretudo, as associações de pais deveriam proibir este tipo de viagens em que apenas se fomenta o turismo da bebedeira, e (não conseguindo acabar com elas definitivamente) fazer aquilo que já se faz noutras escolas, que é organizar viagens que incluem dias com visitas guiadas a cidades ou mesmo dias inteiros em parques temáticos. Se calhar a miudagem até ia achar bem mais divertido. Digo eu.
Sabemos que o mundo é pequeno...
Kate Winslet - Beauty Mark - Inland Empire Magazine fotografada por Ellis Parrinder, maio 2011
Quando, num jantar de aniversário da irmã do nosso Amor, descobrimos, por acaso e em conversa, que uma das suas melhores amigas ali presentes é uma blogger - a Martine, que nós gostamos imenso e que já aqui citámos algumas vezes. Escusado será dizer que nos demos muitíssimo bem e que adorei conhecê-la.
Quando, num jantar de aniversário da irmã do nosso Amor, descobrimos, por acaso e em conversa, que uma das suas melhores amigas ali presentes é uma blogger - a Martine, que nós gostamos imenso e que já aqui citámos algumas vezes. Escusado será dizer que nos demos muitíssimo bem e que adorei conhecê-la.
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