Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Ads 468x60px

Featured Posts Coolbthemes

Das despedidas de solteiras ou de como há palavras que poderiam ser minhas

Monday 11 June 2012





Georgia May Jagger fotografada por Jacques Dequeker para a Elle Brazil, abril 2012

Já uma vez aqui escrevi sobre despedidas de solteiras e volto a repetir - a despedida de solteira é só uma das tradições mais parvas de sempre, mais ainda quando as pessoas já vivem juntas há quinhentos anos e, por isso, já não estão solteiras há outros quinhentos. Mas vi estas palavras e não podia deixar de as copiar para aqui, porque ilustram na perfeição aquilo que eu penso sobre o assunto.

As despedidas de solteira que eu conheço são sempre a mesma coisa, ou eram (há algum tempo que os meus amigos se deixaram de casar, agora ou divorciam-se ou têm filhos), continuando, as despedidas de solteira são sempre a mesma coisa. Um jantar não sem onde com presentinhos atiçados em forma fálica, e seguidamente uma ida a um bar ranhosíssimo não sei onde com homens depilados e oleados que dançam e se esfregam na noiva. E mulherio aos gritos.



Eu, como mulher, tenho todo o respeito pelas outras mulheres, ainda que estas procedam de uma forma que, digamos que, a gente tem alguma dificuldade em respeitar. Mas respeita à mesma. Se há mulheres que acham graça a um homem depilado (enfatizo, reitero e repito: depilado) em certos propósitos, enquanto as amigas batem palmas e gritam muito, ao som de uma música daquelas inanes, tudo bem.


Eu confesso uma coisa - se estes homens depilados fossem o Joaquin Cortés em novo, obviamente não depilado, aí sim, eu achava graça e até participava, acho eu. Ou teria participado. Mas dado o modus operandi que é, não percebo bem onde está a graça. Um homem bem apessoado é um homem bem apessoado, e eu gosto de boa estética como qualquer outra pessoa, mas aquela chungaria toda é demais para mim.


No entanto, o que não percebo fundamentalmente é o frenesim em querer comemorar a vida de solteira como se se estivesse a perder o melhor dos mundos possíveis. Se a pessoa gosta assim tanto de ser solteira, talvez seja melhor continuar nesse belo estado civil e ignorar o casamento.

Estrito pela Rita F., no seu "Rua da Abadia"

No comments:

Post a Comment

 

Followers

Archives