Audrey Hepburn
Não sei se sou só eu, mas sempre preferi homens muito mais altos do que eu, com um ar masculino e uma presença imponente que imponham respeito quando caminham ao meu lado e que me transmitam proteção, segurança (como diz e muito bem aqui a Imperatriz Sissi). Ora eu, portadora de um simpático metro e setenta e quatro, sempre tive enormes dificuldades em conhecer homens interessantes muito mais altos do que eu. Afinal de contas, estamos em Portugal e os baixotinhos estão em grande maioria. Por isso, foi natural namorar homens da minha altura que com uns saltos ficavam bem mais baixos do que eu e me faziam sentir uma espécie de abominável mulher das neves ao seu lado. E, apesar de ter negado isso por simpatia para com eles, a verdade é que aquilo me incomodava um pouco. Por isso, quando ele me apareceu à frente com o seu metro e noventa e quatro e a sua figura imponente, eu tenho para mim que os meus olhinhos até se reviraram e só não gritei por uma bombinha de oxigénio por vergonhas. Sentir-me pequenina ao lado de um homem que com o seu abraço me protege de tudo e que se for preciso até me leva ao colo sem qualquer tipo de esforço para todo o lado é das melhores sensações que eu, tendo em conta a minha altura, julgava nunca sentir.
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