O que devemos publicar e o que devemos preservar da vida dos nossos filhos?
Thursday 6 September 2012
Macaulay Culkin em "Sozinho em Casa"
Eu já aqui o disse várias vezes e volto a repetir - sou totalmente contra a exposição, na forma de fotos (todas as fotos publicadas na internet deixam de ser apenas nossas e passam a ser de quem as quiser, mesmo que sejam apagadas posteriormente) e de episódios mais íntimos, de crianças nos blogues e em redes sociais abertos a toda a gente, e muito mais contra sou o aproveitamento dos filhos de tenra idade para conseguir a aceitação e os elogios dos outros e também a fama. Até porque sei que quando se entra nisso é difícil parar. De repente, acha-se tão normal partilhar tudo que se deixa de ver aquela linha que separa o que deve ser público do que deve ser preservado na intimidade. Mas também sei que cada um sabe de si e saberá melhor do que ninguém o que é melhor para as suas crias. E quem sou eu para mandar bitaites sobre a educação dos filhos dos outros? Se as pessoas acham bem expô-los dessa forma, se as pessoas não veem perigos nisso, se as pessoas não se importam de abrir a porta de suas casas para quem quiser entrar, quem sou eu para criticar ou condenar? A minha veia de voyeur até agradece a existência dessas pessoas. Aliás, reparo que hoje em dia toda a gente acha essa exposição mais do que natural, um sinal dos tempos, dizem, e inclusivé sou muitas vezes apelidada de careta e de antiquada, e de ver perigos onde eles não existem. Antes assim.
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