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Catarina, estamos todas solidárias com a tua irritação

Thursday 21 May 2009


Claudia Schiffer by Ellen Von Unwerth

A Catarina deixou-me este comentário:

"É homem e basta... e os que nao dizem, pensam e os que nao pensam nem dizem "sofrem" da mesma maleita. Eu sei que o que vou dizer aqui não tem muito a ver com este post, mas enquadra-se de algum modo e porque estou piurça !!!Ora hoje eu iria estar com alguem especial que me perguntou se iria estar disponivel, mesmo que estivesse indisponivel, pus-me logo disponivel com algumas ressalvas (fazer-me muito ocupada e que nao estava assim tao disponivel, aquelas coisas)... Era ela a fazer as unhas, era ela a por mascara no cabelo, era ela a passar no corpo aquela loçao corporal que so usa em momentos especiais, era ela a esticar o cabelo, era ela isto e aquilo... para no final receber uma sms a dizer "Bom dia, afinal nao vou poder ir. Depois explico".

Eu, eu confesso que achei delicioso. Não a situação, mas o comentário.

Quem nunca teve uma situação destas na sua vida que atire a primeira pedra.

Ainda me lembro da primeira vez que o homem-que-andava-por-cima-das-nuvens era para vir a minha casa. Há semanas que ele me chateava - Ai, mas quando me levas a tua casa? Cá para mim tens lá corpos escondidos dentro dos armários. E eu nada. Sim, porque (à excepção dos amigos) só convido dates para vir a minha casa se estiver mesmo muito interessada neles e se achar que eles merecem isso. E isso já se sabe que é uma raridade. E surge com o tempo.

Por isso, quando senti, de facto, vontade de lhe abrir as portas da minha casa, quando senti vontade de cozinhar para ele e de o brindar com um dos meus jantares, convidei-o.

Foi tudo planeado ao pormenor. Tudo. A minha roupa. O meu cabelo. A mesa. O prato que ia fazer. O vinho que ia servir. Não escapou nada. Estava tudo combinado. Quando ele chegasse a Lisboa, por volta das nove horas, vinha directamente para a minha casa.

Pois bem, passaram-se as nove horas, nada. Passaram-se as dez, nada. Dez e meia, nada. O telemóvel estava desligado. Devo ter tentado ligar umas cem vezes. E nada. Até que eu, completamente desorientada e irritada, decidi jantar sozinha. Ali estava eu, numa mesa maravilhosa, a beber um vinho que me tinha custado os olhos da cara, sozinha e abandonada.

Não sei se do vinho, se dos nervos, se de tudo, só sei que chorei durante cerca de meia hora. Roguei-lhe pragas. Jurei para mim mesma que nunca mais cozinhava para homem nenhum. Aliás, jurei para mim mesma que ia desistir dos homens. Amaldiçoei-o.

Às onze enviou-me uma mensagem - Querida, aconteceu um imprevisto, não vai dar mesmo para jantar. Quando puder ligo-te.

Estive uma semana e meia sem lhe falar. Perdoei-o quando tive a certeza que ele nada tinha a ver com aquela situação.

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