Há certas espécies de homens em vias de extinção
Tuesday 26 May 2009
Baptiste Giabiconi para a Vogue Paris
Os homens estão demasiado sensíveis. E já nem falo de metrossexuais, que isso para mim é uma espécie da qual eu não quero sequer ouvir falar. Deus me livre de andar com um homem que depila o peito (ora, porque não irmos juntos à esteticista? NOT) e que, terror dos terrores, arranja as sobrancelhas. Um homem de pinça na mão deve ser das visões mais aterradoras que uma mulher como eu pode ter. Eu falo mesmo dos homens ditos normais que, de repente, se tornaram o cúmulo da lamechice. Choram por tudo e por nada. Emocionam-se como nós nos filmes. Amuam por tudo e por nada. Vejam bem. Amuam. Onde já se viu um homem amuar? Queixam-se. Não têm iniciativa. Estão sempre à espera que a mulher decida tudo, porque, tadinhos, têm medo de não lhes agradar. Mas o que é isto? Onde foi que falhámos?
Vamos lá a ser claros
Eu gosto de homens que me protejam, homens de pêlos no peito e mãos grandes, que sejam confiantes, fortes, capazes, independentes, cultos, decididos, que me aparem as lágrimas, que saibam bem o que querem e o que têm de fazer para o conseguir. Que sejam sofisticados, cavalheiros, que saibam escolher uma garrafa de vinho, que me levem a ver o pôr-do-sol. Lamechices? Não, por favor. Sensibilidade a mais? Dispenso. Existem homens assim? Existem. Eu já conheci alguns exemplares desta espécie, cada vez mais em extinção.
É que se eu quisesse um ser à minha semelhança, tornar-me-ia lésbica. Provavelmente teria a minha vida sentimental muito mais facilitada, mas isso é outra história.
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