O meu George Clooney
Wednesday 15 July 2009
George Clooney e Catherine Zeta-Jones no filme Intolerable Cruelty
Há pessoas que se tornam inesquecíveis simplesmente pela sua beleza. E aqui não me estou a referir à beleza interior. Falo mesmo da beleza visível aos olhos de todos.
Conheço um homem assim. Não, não é uma beleza daquelas que se encontram na rua diariamente. É daquelas que aparecem quase com a mesma frequência de um cometa Halley. daquelas belezas que muitas pessoas nem sequer chegam a conhecer. Não, não é aquele tipo bastante-giro. É mesmo aquele tipo de uma beleza transcendente. Aquele tipo do qual não conseguimos tirar os olhos nem por um segundo. Aquele tipo que deveria estar num pedestal para ser admirado. O nosso George Clooney da vida real. É charmoso. Lindo de morrer. Tem um sorriso daqueles que devia possuir uma licença, como se de uma arma se tratasse. Já para não falar dos olhos e do cabelo. Enfim...
Não temos qualquer tipo de interesse amoroso um no outro. Eu sei que ele não está minimamente interessado em mim. Eu também não estou interessada nele, a não ser que quisesse mesmo um monte de sarilhos daqueles que nem Alá sabe onde acabam. Mas gosto de o admirar e de olhar para ele.
De vez em quando, muito de vez em quando, encontramo-nos para almoçar. Hoje foi um desses dias. E lá fui eu, feliz da vida, ter com o meu George Clooney. E lá estava ele. Sempre educado. Sempre muito bem vestido. Sempre cheiroso. Sempre sorridente, à minha espera.
Mesmo eu estando horrível, mesmo eu estando com um Monte Everest na testa e com umas olheiras enormes, ele tinha o seu -estás linda, como sempre - pronto para mim. Não que eu esteja propriamente gira, mas porque ele é mesmo assim. Porque tem sempre um elogio guardado para mim. Porque é um cavalheiro. E os cavalheiros são assim, dão-nos elogios, porque sabem que nós gostamos disso.
Mas, como a perfeição não existe, é um mulherengo da pior espécie. Sim, ele não me conta essas coisas, mas eu sei.
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