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Sunday 6 November 2011

Desde há uns anos a esta parte que deixei de ver filmes onde se falava de cancro. Talvez por serem sempre demasiado lamechas e por explorarem ao máximo o horror que é viver essa doença, de uma forma  excessivamente dramática. Com este abri uma exceção. E foi o melhor que fiz. Para quem nunca passou por um cancro, este filme retrata exatamente o que se sente e o que sentimos em relação a tudo o que nos rodeia de uma forma divertida e, ao mesmo tempo, realista e séria. E não, ter uma mãe ou um pai ou um tio ou um irmão ou um avô com cancro, não é a mesma coisa que termos nós a doença. É diferente.

Em suma, está tudo lá. Os médicos frios e os médicos calorosos. As noitadas a fazer pesquisas no google em busca de informação que só nos faz piorar. A mãe que sofre como ninguém. As palmadinhas nas costas e os olhares de pena e o quanto isso nos irrita. A namorada ou o namorado que não gosta de hospitais, como se houvesse alguém que gostasse de hospitais, e como isso serve para pormos a mexer pessoas que não interessam, mesmo que meses mais tarde venham chorar e querer tudo de volta. As pessoas especiais que se conhecem e que no dia seguinte já podem não estar cá. Os amigos com quem podemos contar para tudo. Só quem teve cancro sabe do que estou a falar. E este filme retrata isso na perfeição. Foi tudo demasiado intenso. Ri, chorei, chorei a rir e ri a chorar.

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