Natalie Portman
Já há meses que oiço falar, sobretudo aqui na blogosfera e nas redes sociais, de uma música chamada "Os maridos das outras". Confesso que a música me pareceu tão interessante como a vida amorosa e íntima do Pinto da Costa. Por isso, por muito que falassem dela, por muito que visse o vídeo da música ali mesmo à mão de semear nas redes sociais e nos blogues, nunca me dei ao trabalho de a ir ouvir. Até que agora mesmo, ao ler este artigo, não tive como fugir dela, pois a sua letra estava ali escrita, e lá me inteirei da coisa.
Pois que mais valia ter ficado na ignorância. Pois que fiquei a odiar o tipinho (não tem outro nome, desculpem) que a escreveu e que a canta. Podem dizer que o tipinho ( e estou a ser simpática) está a ironizar e tal, que se trata de uma brincadeira, mas isto não tem piada. E como é que há mulheres a gostar disto? Expliquem-me. De uma música que as reduz todas ao mesmo. Que as cataloga a todas, sem exceção, como seres insatisfeitos por natureza que só veem as qualidades nos maridos das outras?
Pois eu, ao contrário do que essa criaturinha diz, acho o meu marido (e não o marido das outras, note-se, que acho todos banais) o arquétipo da perfeição e o pináculo da criação. E agora?
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