Elle Fanning
Há precisamente dois anos (dois? DOIS? PASSARAM DOIS ANOS?) distingui-a, no meio da multidão que se acumulava no Chiado, pelos seus longos cabelos loiros. Apesar de já nos conhecermos antes, este foi o primeiro dia que passámos juntas. Sem querer, ela já tinha trazido para a minha vida uns meses antes, por um feliz acaso, o meu Amor. Ela esperava-me já há alguns minutos. Nervosa. Sentada no muro do metro. Quando cheguei e me dirigi a ela, vi o sorriso mais bonito e mais luminoso do mundo. Não era apenas mais um entre tantos outros. Era um sorriso mágico. Como dizia Eugénio de Andrade, apetecia correr, navegar, morrer, naquele sorriso. E foi esse sorriso que nos abriu as portas da nossa história. Uma daquelas histórias que pensamos que só acontecem em filmes.
Passaram dois anos desde esse dia e posso dizer que estes dois anos juntas foram os melhores anos da minha vida. Ela tem a mente mais brilhante que conheci até hoje e, também, a mais doce. Viver com ela todos os dias, vê-la crescer, tem sido uma dádiva para mim. E as nossas personalidades encaixam na perfeição. Eu e o meu Amor comentamos muitas vezes que se ela fosse nossa filha biológica se calhar não seria tão parecida connosco. A sua personalidade divide-se claramente em características minhas e características dele. Daí ser tão bom vivermos os três juntos.
Eu confesso que nunca acreditei muito nessa coisa do destino, mas é verdade que desde que estamos juntos já vejo esse tema de outra forma. Olhando agora para trás e vivendo o que vivi nestes últimos dois anos, acho que ela esteve sempre destinada a aparecer na minha vida e a transformá-la para sempre. A minha vida deu tanta volta antes de a conhecer e, de repente, ali estava ela, sem que ambas tivéssemos feito algo para isso, na minha vida e eu na vida dela, e, como se isso não bastasse, ela ainda me "trazia" o meu Amor.
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