"Joan of Arc" de Angela Barrett
Não sei se se lembram, mas a minha cabeleireira teve um lindo bebé em Dezembro, e, neste momento, estou nas mãos da C, que primeiro estranhei e depois entranhei. Já gosto mais dela. Já não usa toda a sua violência na minha cabeça e até já me faz umas massagens capilares de vez em quando. Mas, apesar de tudo, não me sinto à vontade para a deixar cortar-me o cabelo. Tenho receio. Ela tem pinta de ser daquelas a quem uma pessoa pede para cortar dois dedos e elas cortam seis ou sete. E eu com o meu cabelo sou assim uma espécie de mariquinhas, uma totó. Isto tudo para dizer que, eu que ando sempre a cortar as pontas do cabelo de três em três meses, estou desde Novembro sem as cortar. Mas já que esperei até aqui, espero mais duas semanas, que é o tempo que a minha querida Vani demora a voltar. Mas já não me sinto muito bem, as pontas já estão muito secas, já não lembram a ninguém.
Ah, mas chegou um novo óleo lá ao salão que ela me tem posto e que faz milagres. Agora não me lembro do nome. Mas como vou lá daqui a bocado, depois digo-vos (e não, não ganho um tostão por falar dele).
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