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Eu já tinha ouvido falar deles, mas confesso que em geral não acredito muito nessas coisas que prometem milagres e quase que prometem tranformar-nos numa espécie de Victoria's Secret Angel. Por isso, quando há duas semanas me dirigi à Calzedónia, tencionava apenas comprar uns collants opacos normais para usar com os meus vestidos curtos, mas a vendedora insistiu porque insistiu que os push-up é que eram bons, e que eu ia adorar. Em geral, não me costumam convencer a nada. Aliás, odeio que me tentem impingir coisas que eu não quero. Mas ela fez um ar de cachorrinho querido e conseguiu mesmo convencer-me. Vim para casa e guardei-os. Não me apeteceu experimentá-los nesse dia.No sábado vesti finalmente um vestido e lá me lembrei eu dos collants pseudo milagrosos. Claro que me convenci logo de que aquilo não valia um chavo e que não deveria ter ido na cantiga da vendedora. Mas quando os começo a vestir, toda eu começo a ficar demasiado rija e escandalosamente elegante. Juro. Eu fiquei assim a olhar para o espelho e a pensar - quem é aquela?. Ele era ventre liso, ele eram coxas rijinhas, até o meu rabo que nunca foi redondo e espetado como o das africanas, e tanto que eu sempre quis ter rabo de africana, estava ali todo rijo e jeitoso. E pensei para comigo que os estupores dos collants afinal até fazem ali qualquer coisa.
E olhem que, neste momento, este é um blogue pobretanas sem patrocínios ou parcerias. Eu não fui paga para escrever isto (convém informar, não vá o pessoal pensar que os collants são uma bela porcaria e que eu só estou a escrever isto, porque vou receber cá em casa uma remessa de collants que me irão durar até ao ano de 2050 ou um depósito simpático numa das minhas contas que tenho nas ilhas Caimão).
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