Ao contrário do que tenho lido por aí, eu acho que estas Provas de Aferição têm toda a razão de existirem (gosto da estrutura, do tipo de exercícios), só acho mesmo que deviam contar para nota. O que não acontece. Servem apenas para aferir resultados. Servem para que os professores e o Ministério da Educação percebam aquilo que os alunos estão ou não a aprender e para perceberem quais as maiores dificuldades de uma forma geral. Obviamente que eu vou olhar para as notas destas provas com atenção, sobretudos no caso daqueles alunos em que estou mais indecisa, mas os testes e todo o resto que se faz na sala de aula é que têm o verdadeiro peso.
Mas mesmo sabendo que delas não vai sair a decisão de uma transição ou de uma retenção, os alunos ficam nervosíssimos. Sobretudo os melhores alunos. Alguns dizem que lhes correu mal só porque acham que se esqueceram de uma palavra. Outros porque se enganaram num número. Ontem, enquanto dava uma aula, e numa questão de segundos, uma aluna vomitou para cima de outra. Dizia ela que tinha sido dos nervos. E foi mesmo. Outros choram. Pelo contrário, os alunos mais fracos nunca se preocupam muito. Dizem sempre que correu bem. Mas depois quando lhes perguntamos o que colocaram na pergunta X, eles dão uma resposta qualquer sem sentido. Ou então nem sequer se lembram do que fizeram.
(Isto de ter posts agendados nem sempre é bom. Há coisas que escrevemos e que quando são publicados já não fazem muito sentido. É o caso do post anterior. A calma e a tranquilidade já voltaram à minha vida.)
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