Charlie Chaplin e Paulette Goddard em "Modern Times" (1936)
Há um episódio da série Sexo e a Cidade em que a Carrie conhece um rapaz supostamente perfeito, e, de tão habituada que está a que todos sejam uma espécie de "freaks", começa feita parva à procura de possíveis pistas que provem que ela está certa ao pensar que ele tem de esconder alguma coisa, não aproveitando na sua plenitude aquela perfeição dele. Eu descobri que estou a ficar assim. Não, não sou parva ao ponto de lhe ir vasculhar os segredos como ela, Deus me livre, mas estou sempre a repetir para mim mesma - Kitty Fane Maria, a perfeição não existe. Não tarda vais descobrir aí um defeito daqueles e só vais ter tempo para gritar pernas para que te quero. Mas a verdade é que não. Sabem aquelas pessoas que têm sempre a palavra certa na hora certa? O gesto certo na hora certa? Pois.
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