Scarlett Johansson
Façam favor de ser felizes. É que problemas todos temos. Convençam-se disso. Uns com mais, outros com menos, é verdade. Mas todos os temos. A nossa postura perante eles, a forma de os encarar, é que só depende de nós. Conheço pessoas a quem tudo o que de mau existe acontece, e que são felizes na maior parte dos dias. Conheço pessoas que têm uma vida ótima, que não têm problemas graves, e que são umas infelizes, passando os seus dias numa lamentação profunda. Portanto, neste novo ano, façam favor de ser felizes. Eu vou esforçar-me por isso.
Posto isto, um ano feliz para todos os meus leitores, e um obrigada por tornarem esta coisa de blogar numa coisa muito mais divertida.
Das superstições desta noite
Miranda Kerr - Victoria's Secret Fashion Show/2011
Soube ontem, através de uma amiga minha muito especial e muito espiritual (é mesmo muito boa nessas coisas), que por cá andamos todos errados no que diz respeito àquela superstição da cueca azul na noite da passagem de ano. Diz ela que as cuecas azuis afinal de contas não atraem coisas boas, mas, tcharan, atraem tristeza. É verdade. Vejam só. É o drama. É o horror. É a tragédia.
Por acaso, e acreditando ou não nisso, é verdade que a minha vida melhorou substancialmente desde que deixei de as usar. Além de que ainda tenho nas minhas gavetas de roupa interior, cuecas azuis perdidas e solitárias que comprava para as noites de passagem de ano e que depois não voltava a usar. Pudera, em geral eram feiotinhas e simplórias, uma vez que só as comprava no dia 31, quando as lojas já só tinham sobras.
Soube ontem, através de uma amiga minha muito especial e muito espiritual (é mesmo muito boa nessas coisas), que por cá andamos todos errados no que diz respeito àquela superstição da cueca azul na noite da passagem de ano. Diz ela que as cuecas azuis afinal de contas não atraem coisas boas, mas, tcharan, atraem tristeza. É verdade. Vejam só. É o drama. É o horror. É a tragédia.
Por acaso, e acreditando ou não nisso, é verdade que a minha vida melhorou substancialmente desde que deixei de as usar. Além de que ainda tenho nas minhas gavetas de roupa interior, cuecas azuis perdidas e solitárias que comprava para as noites de passagem de ano e que depois não voltava a usar. Pudera, em geral eram feiotinhas e simplórias, uma vez que só as comprava no dia 31, quando as lojas já só tinham sobras.
Diz ela que devemos usar branca se quisermos ter um ano de paz. Verde para atrair saúde e coisas novas. Amarela para atrair dinheiro. E vermelha para atrair paixão. Um pouco como no Brasil. Acho que me vou ficar pelo branco. Tudo menos preto. Segundo ela, usar cuecas pretas nesta noite pode atrair a morte de alguém chegado. E que não seja por conta de umas cuecas, que a minha vida há-de correr mal.
Dos desejos para 2012
Friday 30 December 2011
Palavras que poderiam ser minhas
Oprah Winfrey
Sim, eu sei que ando neurótica por o programa da Oprah ter terminado. Afinal de contas, a minha guru deixará de me acompanhar ao princípio da noite e eu deixarei de ficar mais sábia e de lacrimejar e de me sentir pequena e grande e boa e má e tudo ao mesmo tempo.
O que é que se há-de fazer, eu adoro a mulher.
Pérolas como (estou a citar de memória):
"Perdoar é abdicar da esperança de que o passado poderia ter sido diferente".
"Escutem sempre os vossos pressentimentos. Primeiro eles chegam sob a forma de sussurros que só nós parecemos escutar. Mais tarde transformam-se em gritos, quase impossíveis de negar".
Reportagens sobre Martin Luther King, genocídios, racismo, xenofobismo, pais de merda, pais corajosos, pessoas doentes, pessoas lutadoras, pessoas vis, viagens, decoração, guerra e uma vida inteira de possibilidades.Cenas destas. Cenas que nos prendem, que nos colam o rabo ao sofá quando o programa dela começa e que nos fazem suspirar quando termina. Cenas que nos fazem sentir minúsculos, ou grandes. Que nos fazem pensar.
Por tudo isto, sei que vou lacrimejar perdidamente quando a sua ausência se fizer sentir na minha vida televisiva.
Será que o canal dela vai estar disponível nos nossos cabos?
Deprimi.
Escrito pela Ana C., no seu blogue A Vontade do Regresso
Sim, eu sei que ando neurótica por o programa da Oprah ter terminado. Afinal de contas, a minha guru deixará de me acompanhar ao princípio da noite e eu deixarei de ficar mais sábia e de lacrimejar e de me sentir pequena e grande e boa e má e tudo ao mesmo tempo.
O que é que se há-de fazer, eu adoro a mulher.
Pérolas como (estou a citar de memória):
"Perdoar é abdicar da esperança de que o passado poderia ter sido diferente".
"Escutem sempre os vossos pressentimentos. Primeiro eles chegam sob a forma de sussurros que só nós parecemos escutar. Mais tarde transformam-se em gritos, quase impossíveis de negar".
Reportagens sobre Martin Luther King, genocídios, racismo, xenofobismo, pais de merda, pais corajosos, pessoas doentes, pessoas lutadoras, pessoas vis, viagens, decoração, guerra e uma vida inteira de possibilidades.Cenas destas. Cenas que nos prendem, que nos colam o rabo ao sofá quando o programa dela começa e que nos fazem suspirar quando termina. Cenas que nos fazem sentir minúsculos, ou grandes. Que nos fazem pensar.
Por tudo isto, sei que vou lacrimejar perdidamente quando a sua ausência se fizer sentir na minha vida televisiva.
Será que o canal dela vai estar disponível nos nossos cabos?
Deprimi.
Escrito pela Ana C., no seu blogue A Vontade do Regresso
Dos saldos
Leighton Meester em Gossip Girl
Descobri mais uma vez que não consigo encontrar nada que valha a pena, nem tampouco comprar seja o que for, em época de saldos. Aconteceu-me hoje mais uma vez. Mal vejo aquela avalanche de gente a remexer em tudo e as roupas espalhadas por todo o lado, dá-me logo uma fanicose. Acho que cada vez mais tenho pânico de multidões.
Descobri mais uma vez que não consigo encontrar nada que valha a pena, nem tampouco comprar seja o que for, em época de saldos. Aconteceu-me hoje mais uma vez. Mal vejo aquela avalanche de gente a remexer em tudo e as roupas espalhadas por todo o lado, dá-me logo uma fanicose. Acho que cada vez mais tenho pânico de multidões.
Com todo o respeito que o senhor me merece e com os desejos de rápidas melhoras
Tendo em conta as atualizações constantes do estado de saúde de Eusébio, ou da sua ida ou não para casa antes da passagem de ano, não me admira nada que nos comecem a informar das horas a que o senhor come qualquer coisita ou das horas a que faz o seu xixi. Menos, senhores dos noticiários, menos.
De volta à realidade
Tuesday 27 December 2011
Nataliya Piro fotografada por Esther Haase para a Vanity Fair Italia, novembro 2011
De volta à realidade e sem qualquer tipo de vontade. Acho que vou amuar.
De volta à realidade e sem qualquer tipo de vontade. Acho que vou amuar.
Think Pink
Friday 23 December 2011
Pela primeira vez em toda a minha vida, vou ter um Natal diferente de todos os Natais. E estou tão nervosa e tão ansiosa, como nunca tinha estado nesta altura. Vamos viver os três uma aventura, que, espero, será inesquecível.
Desejo a todos os queridos leitores um Feliz Natal, sobretudo aos que não têm saúde, aos que não têm família, aos que perderam um ente querido, aos que não têm emprego, ... em suma, aos que não têm razão para sorrir e para os quais esta época é sempre triste.
Finalmente fui ver
Thursday 22 December 2011
Para quem é fã como eu (sou daquelas fãs pirosas que chega ao cúmulo de ter t-shirts Frida Kahlo, agendas Frida Kahlo, e por aí fora) e para quem já viu toda a sua obra ao vivo, esta exposição sabe a pouco. Mas, ainda assim, vale muito a pena. Até ao dia 29 de Janeiro, no Pavilhão Preto do Museu da Cidade.
Da campanha da Triumph
Parece que a blogosfera nos últimos tempos se divide entre os que gostam da nova campanha da triumph e os que não gostam. Eu gosto. Depois de porem a Cláudia Vieira com rolos na cabeça e a cara besuntada de argila, e a Helena Coelho agarrada a pilhas de roupa e tábuas de engomar, esta campanha parece-me muito bem.
E onde estão os 10 555 853 de portugueses por estes dias?
Wednesday 21 December 2011
Pelo que vi esta noite, estão todos concentrados nos Centros Comerciais. Não recomendo.
Quase, quase
Kirsten Dunst fotografada por Marc Baptiste, 2002
Estes últimos dias têm sido uma loucura. Imensas reuniões, imenso trabalho. Mas só de pensar que não tarda estão aí uns dias de dolce far niente, até dou pulinhos de alegria.
Estes últimos dias têm sido uma loucura. Imensas reuniões, imenso trabalho. Mas só de pensar que não tarda estão aí uns dias de dolce far niente, até dou pulinhos de alegria.
E eu ficaria bem mais feliz
Sunday 18 December 2011
Leighton Meester fotografada para a Vanity Fair por Miguel Reveriego, março 2011
Já agora, o Mário Nogueira também podia emigrar.
De onde sai aquela gente?
Saturday 17 December 2011
Jessie-Ann Gravel fotografada por Satoshia Saikusa para a Vogue Itália, dezembro 2005
Eu juro que não percebo porque é que as edições online dos jornais têm caixas de comentários abertas. Aquele tipo de comentários (que raramente passa do insulto) não enriquece qualquer notícia, nem tampouco é bom para a credibilidade de um jornal, muito pelo contrário.
Eu juro que não percebo porque é que as edições online dos jornais têm caixas de comentários abertas. Aquele tipo de comentários (que raramente passa do insulto) não enriquece qualquer notícia, nem tampouco é bom para a credibilidade de um jornal, muito pelo contrário.
New Year's Eve
Thursday 15 December 2011
Ontem fui ver este filme e posso dizer que já há muito que não me ria tanto. Não é uma obra prima nem nada que se pareça, é giro por ser leve e por nos deixar bem dispostos.
Nova Iorque continua maravilhosa. Ai que saudades da cidade. A Michelle Pfeifer está irreconhecível e conseguiu arrancar-me as maiores gargalhadas da noite. O Jon Bon Jovi está com um ar (que é o ar dele real) tão parolo tão parolo, e ele é tão mau ator, que posso arriscar dizer que o filme seria bem mais giro sem ele. Juro. Por outro lado, o Josh Duhamel, aka marido da Fergie, continua alto e lindo. O Robert de Niro continua sempre com bons papeis. A Sarah Jessica Parker lá voltou a fazer o seu papel de Carrie (ela é tão versátil como atriz, not), versão mãe desta vez, e no final até teve direito a um momento quase bigeano, mas sem qualquer graça. A Abigail Breslin está também irreconhecível mas amorosa. A Hillary Swank continua muito bem. Sempre foi uma das minhas atrizes favorita....
E podia ficar aqui a falar o dia todo, é que os atores são mais do que as mães. Mas o dever chama-me e tenho de ir fazer qualquer coisa de útil à sociedade, que, no meu caso, se chama trabalhar.
Nova Iorque continua maravilhosa. Ai que saudades da cidade. A Michelle Pfeifer está irreconhecível e conseguiu arrancar-me as maiores gargalhadas da noite. O Jon Bon Jovi está com um ar (que é o ar dele real) tão parolo tão parolo, e ele é tão mau ator, que posso arriscar dizer que o filme seria bem mais giro sem ele. Juro. Por outro lado, o Josh Duhamel, aka marido da Fergie, continua alto e lindo. O Robert de Niro continua sempre com bons papeis. A Sarah Jessica Parker lá voltou a fazer o seu papel de Carrie (ela é tão versátil como atriz, not), versão mãe desta vez, e no final até teve direito a um momento quase bigeano, mas sem qualquer graça. A Abigail Breslin está também irreconhecível mas amorosa. A Hillary Swank continua muito bem. Sempre foi uma das minhas atrizes favorita....
E podia ficar aqui a falar o dia todo, é que os atores são mais do que as mães. Mas o dever chama-me e tenho de ir fazer qualquer coisa de útil à sociedade, que, no meu caso, se chama trabalhar.
Como eu gostaria de envelhecer
Meryl Streep fotografada por Annie Liebovitz para a Vogue de janeiro de 2012
Com 62 anos, Meryl Streep é a mulher mais velha a aparecer na capa de uma Vogue. E que linda que ela está, fotografada por uma das minhas fotógrafas favoritas - Annie Liebovitz.
Do tempo que corre
Tuesday 13 December 2011
O primeiro período está quase a terminar e eu só penso que ainda há tão pouco tempo estávamos em setembro e no início de mais um ano letivo. Não me lembro de o tempo passar tão depressa como agora. Parece que adormeço no verão e quando acordo já é inverno. Não sei se é da idade, se do que é, a verdade é que os anos têm passado a correr. E isto não deixa de ser um bocadinho assustador.
Publicidade nos blogues, sim, mas devidamente identificada!
Linda Evangelista fotografada por Steven Meisel, setembro 2011
Há uns dois anos fiz passatempos aqui no blogue e ganhei algumas coisas com eles. Hoje em dia recuso-os porque não tenho o tempo que tinha nessa altura para responder, para ler, para selecionar vencedores, para reencaminhar os e-mails para as marcas, e também porque penso que a maior parte deles não compensa o trabalho que dão. Sim, organizar passatempos, sobretudo aqueles que envolvem escolher textos vencedores, dá trabalho e, muitas vezes, chatices. Mas não tenho nada contra quem os faz. Muito pelo contrário. Muito menos tenho contra quem faz do blogue o seu ganha pão. Numa altura de crise ou não, porque não? Tivesse eu tempo e paciência e queriam ver se eu não punha este blogue a render. A fórmula para o sucesso desse tipo de blogues é muito simples, e mais simples se torna quando já se têm muitos leitores. E hoje em dia rentabilizar um blogue pode ser um emprego como outro qualquer. Ou, da maneira em que estamos, melhor ainda que outro emprego qualquer. Poder ficar em casa a trabalhar sem prestar contas a ninguém, poder gerir o nosso próprio tempo, é um sonho tornado realidade. Que o digam os bloggers que vivem assim. Nunca ouvi nenhum deles a queixar-se.
No entanto, neste momento e, como já disse em cima, não me apetece mexer um bracinho para ganhar um creme ou um colar, ou seja o que for. Nem para dizer bem de uma marca que eu até nem gosto, mas que me pagou ou ofereceu produtos para isso. Que me desculpem, mas não consigo ser hipócrita a esse ponto. Aliás, acho que hoje em dia a publicidade nos blogues deveria ser identificada. Ou seja, deveria informar-se o leitor de que determinado post se está a fazer porque a marca pagou para isso. Não concordo que se diga, à laia de post pessoal e despretensioso, que determinado produto, que nunca se experimentou, é excelente, que faz milagres, só porque a marca pagou para isso. Isso, para mim, é enganar os leitores. E os leitores não são nada parvos. Publicidade nos blogues, sim, mas devidamente identificada, para que os leitores possam fazer a sua própria análise como fazem quando estão a ver determinada publicidade na televisão ou num jornal.
Contudo, quando alguma marca me quer oferecer produtos sem nada em troca, como fez algumas vezes a Clinique (um beijinho para a pessoa especial que está à frente do blogue dessa marca), eu aceito, obviamente. Nunca em altura nenhuma a Clinique me ofereceu os produtos com a obrigação de fazer um post pejado de links sobre eles. Nunca. Aliás, todos os posts que fiz a elogiar determinado produto desta marca, foi porque experimentei os produtos e gostei de facto deles, se não tivesse gostado, não os faria. E fi-los como já fiz de outras marcas das quais nunca recebi nem pretendi receber nada em troca. E vou continuar a fazê-los gratuitamente, porque uma das coisas que gosto mais nos blogues femininos é poder conhecer a opinião de bloggers que eu gosto em relação a novos produtos e novas marcas.
Por exemplo, lembro-me que descobri a marca Benefit através da blogosfera, penso que foi através do blogue da Elite, numa altura em que ainda ninguém falava de produtos em troca de algo, e neste momento é uma das minhas marcas de cosméticos favorita. No entanto, quando percebo que determinado post, aparentemente pessoal, só está a ser feito porque a marca pagou para isso, desisto. Aliás, muitas vezes esse tipo de publicidade encoberta até tem um efeito contrário em mim. Ganho ódio à marca ou ao produto. Porque se há coisa que eu detesto é que me tentem enganar, ainda que indiretamente.
Os collants miraculosos, ou quase, não vamos também exagerar
Sunday 11 December 2011
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Eu já tinha ouvido falar deles, mas confesso que em geral não acredito muito nessas coisas que prometem milagres e quase que prometem tranformar-nos numa espécie de Victoria's Secret Angel. Por isso, quando há duas semanas me dirigi à Calzedónia, tencionava apenas comprar uns collants opacos normais para usar com os meus vestidos curtos, mas a vendedora insistiu porque insistiu que os push-up é que eram bons, e que eu ia adorar. Em geral, não me costumam convencer a nada. Aliás, odeio que me tentem impingir coisas que eu não quero. Mas ela fez um ar de cachorrinho querido e conseguiu mesmo convencer-me. Vim para casa e guardei-os. Não me apeteceu experimentá-los nesse dia.No sábado vesti finalmente um vestido e lá me lembrei eu dos collants pseudo milagrosos. Claro que me convenci logo de que aquilo não valia um chavo e que não deveria ter ido na cantiga da vendedora. Mas quando os começo a vestir, toda eu começo a ficar demasiado rija e escandalosamente elegante. Juro. Eu fiquei assim a olhar para o espelho e a pensar - quem é aquela?. Ele era ventre liso, ele eram coxas rijinhas, até o meu rabo que nunca foi redondo e espetado como o das africanas, e tanto que eu sempre quis ter rabo de africana, estava ali todo rijo e jeitoso. E pensei para comigo que os estupores dos collants afinal até fazem ali qualquer coisa.
E olhem que, neste momento, este é um blogue pobretanas sem patrocínios ou parcerias. Eu não fui paga para escrever isto (convém informar, não vá o pessoal pensar que os collants são uma bela porcaria e que eu só estou a escrever isto, porque vou receber cá em casa uma remessa de collants que me irão durar até ao ano de 2050 ou um depósito simpático numa das minhas contas que tenho nas ilhas Caimão).
♥
Brad Pitt e Cate Blanchett em "The Curious Case of Benjamin Button
Tenho saudades da carícia dos teus braços, dos teus braços fortes, dos teus braços carinhosos que me apertam e que me embalam nas horas alegres, nas horas tristes. Tenho saudades dos teus beijos, dos nossos grandes beijos que me entontecem e me dão vontade de chorar. Tenho saudades das tuas mãos (...) Tenho saudades da seda amarela tão leve, tão suave, como se o sol andasse sobre o teu cabelo, a polvilhá-lo de oiro. Minha linda seda loira, como eu tenho vontade de te desfiar entre os meus dedos! Tu tens-me feito feliz, como eu nunca tivera esperanças de o ser. Se um dia alguém se julgar com direitos a perguntar-te o que fizeste de mim e da minha vida, tu dize-lhe, meu amor, que fizeste de mim uma mulher e da minha vida um sonho bom.
Florbela Espanca, em "Correspondência", 1920
Tenho saudades da carícia dos teus braços, dos teus braços fortes, dos teus braços carinhosos que me apertam e que me embalam nas horas alegres, nas horas tristes. Tenho saudades dos teus beijos, dos nossos grandes beijos que me entontecem e me dão vontade de chorar. Tenho saudades das tuas mãos (...) Tenho saudades da seda amarela tão leve, tão suave, como se o sol andasse sobre o teu cabelo, a polvilhá-lo de oiro. Minha linda seda loira, como eu tenho vontade de te desfiar entre os meus dedos! Tu tens-me feito feliz, como eu nunca tivera esperanças de o ser. Se um dia alguém se julgar com direitos a perguntar-te o que fizeste de mim e da minha vida, tu dize-lhe, meu amor, que fizeste de mim uma mulher e da minha vida um sonho bom.
Florbela Espanca, em "Correspondência", 1920
Do que me faz feliz # 1
Elle Fanning fotografada por Terry Richardson
Ouvir as gargalhadas dela, vindas do quarto, enquanto vê um dos seus filmes favoritos.
Ouvir as gargalhadas dela, vindas do quarto, enquanto vê um dos seus filmes favoritos.
Está um frio de rachar? Who cares? Afinal de contas, é sexta-feira!
Friday 9 December 2011
Quais metrossexuais, qual quê? Vivam os retrossexuais! Adeus, Cristiano Ronaldo! Adeus, David Beckham! Olá, George Clooney! Olá, José Mourinho! E o que é isso, perguntam vocês. Retrossexuais são homens que cuidam de si, mas que não perdem a sua masculinidade caindo em exageros. Nada de depilações, nada de sobrancelhas arranjadas (o horror dos horrores), nada de conversas sobre as novas tendências de moda, nada de brincos nem malinhas a tiracolo, nem nada do género, nada de cabelos lambidos à conta de cargas de gel, nada de cremes para tudo e mais alguma coisa como nós, e por aí fora. Apenas o essencial - limpinhos e perfumados. Como nós (eu, pelo menos) gostamos.
Ando a ver a quarta temporada de "Gossip Girl"
Leighton Meester em "Gossip Girl"
E tenho de dizer isto - já não há pachorra para a Serena. Que criatura insípida e oferecida. Até o guarda-roupa dela já teve melhores dias. Tudo muito decotado e curto. Deve ser para acordar as pessoas, uma vez que todas as cenas em que ela entra são um longo bocejo. Já a Blair continua igual a si mesma. Adoro-a. A personagem (que tem sempre aquele comportamento dúbio que eu adoro, ora me identifico imenso, ora acho que exagera nas maldades) e o guarda-roupa. É tudo tão bonito, tão clássico, de tão bom gosto, queria tudo. No entanto, nesta temporada (nos episódios que eu vi até aqui) verifico uma tendência preocupante, se tivermos em conta que é uma série dirigida a um público muito jovem, que já antes tinha notado, mas não tanto como agora, os maus da fita são sempre os pobres. E eles, os ricos, fazem intriga atrás de intriga, mas saem sempre impunes, os pobres (a Jenny, a Eva, a Juliet, e, de certa forma, também a Vanessa, ) ficam sempre mal.
E ainda os cuidados de beleza
Wednesday 7 December 2011
Eu, que há uns anos, era frequentadora assídua do ginásio, tornei-me na maior preguiçosa de todos os tempos. E o resultado está à vista - toda eu sou gelatina. Mantenho o peso, mas a flacidez tomou conta de mim. Há três anos que uma inscrição e consequente frequência de um ginásio faz parte das minhas resoluções do novo ano, mas é sempre em vão. No inverno uso como desculpa o frio. No verão o calor. Na primavera não me apetece desperdiçar o pouco tempo livre enfiada entre quatro paredes. Tudo serve de desculpa. Mas no próximo ano vai ter de ser.
Dos cuidados de beleza e afins
Ana Beatriz de Barros
Há tempos estava eu a ver um dos muitos blogues brasileiros de moda que sigo nos meus tempos mortos, mais concretamente o Lala Rudge e Maria Rudge, daquelas meninas que escrevem com muitos pontos de exclamação e que falam de uma saia ou de um baton com tanto entusiasmo como se da cura do cancro se tratasse (sem comentários), e uma delas (eu ainda não percebi bem quantas são, são só duas?, nem quais são as que escrevem lá, só sei que têm ricas vidas, pois entre o jantar da Bebeu e a festa de noivado da Nini, não fazem mais nada), aquela loira giríssima que aparece mais vezes e que tem sempre as roupas e as jóias mais giras, as jóias, ai as jóias, dava-nos conta de todos os cuidados de beleza que tinha semanalmente.
Bom, eu confesso que fiquei cansada só de ler aquela extensa lista de tratamentos a tudo, de horas no ginásio e de sei lá mais o quê. Percebi que afinal não admira que ela seja giríssima, que tenha um cabelo e um corpo fabulosos, porque com todos aqueles cuidados, qualquer mulher com um palminho de cara e com as roupas adequadas, conseguiria ficar fantástica.
Há tempos estava eu a ver um dos muitos blogues brasileiros de moda que sigo nos meus tempos mortos, mais concretamente o Lala Rudge e Maria Rudge, daquelas meninas que escrevem com muitos pontos de exclamação e que falam de uma saia ou de um baton com tanto entusiasmo como se da cura do cancro se tratasse (sem comentários), e uma delas (eu ainda não percebi bem quantas são, são só duas?, nem quais são as que escrevem lá, só sei que têm ricas vidas, pois entre o jantar da Bebeu e a festa de noivado da Nini, não fazem mais nada), aquela loira giríssima que aparece mais vezes e que tem sempre as roupas e as jóias mais giras, as jóias, ai as jóias, dava-nos conta de todos os cuidados de beleza que tinha semanalmente.
Bom, eu confesso que fiquei cansada só de ler aquela extensa lista de tratamentos a tudo, de horas no ginásio e de sei lá mais o quê. Percebi que afinal não admira que ela seja giríssima, que tenha um cabelo e um corpo fabulosos, porque com todos aqueles cuidados, qualquer mulher com um palminho de cara e com as roupas adequadas, conseguiria ficar fantástica.
Constatação
A Avenida da Liberdade está um pavor com aquela ponte da Vodafone e com os bancos pintados às cores graças ao patrocínio das tintas Dyrup.
Das coisas admiráveis
(Um filme que vi durante a minha adolescência e que me marcou para sempre. Ideal para combater a discriminação e o preconceito.)
Eu acho que todas as pessoas que vivem em Lisboa, arredores, ou que vinham apenas a Lisboa de vez em quando, se lembram do chamado homem elefante do Rossio. A sua cara estava de tal maneira deformada pelo tumor que lhe cresceu por toda a face, que fazia o homem elefante do filme de David Lynch parecer um verdadeiro príncipe. Todos devem ter passado por ele e devem ter ficado a pensar - como é possível alguém conseguir viver assim, com todo o sofrimento físico e psicológico que tudo aquilo implica.
Ontem, ao fazer zapping, dei de caras com um programa que me prendeu de tal forma, que eu não conseguia tirar os olhos dali. Eu não conseguia simplesmente mudar de canal.
José Mestre, assim se chama o senhor, há cerca de um ano, salvo erro, foi convidado pelo canal de televisão Discovery para filmar em Londres um documentário sobre a sua doença. O canal contatou alguns médicos famosos e um deles, de um hospital de Chicago, prontificou-se a operá-lo de graça. E o programa era sobre todo o processo, desde o dia da saída até ao regresso mais de dois meses depois.
O programa foi muito muito interessante e no final, depois de tanto tanto sofrimento, e com quase seis quilogramas a menos de tumor, já com a nova cara, era vê-lo feliz a cantarolar a canção "eu tenho dois amores" do Marco Paulo e a dançar com uma das enfermeiras, enquanto se despedia do hospital que o acolheu durante tanto tempo. Uma ternura.
Estamos a ficar mais pobres do que nunca? Who cares? Afinal de contas, é sexta-feira!
Friday 2 December 2011
Ryan Gosling
Será este o novo Jude Law? Eu tenho sentimentos mistos em relação a ele. Ora o acho lindo de morrer, ora o acho pãozinho sem sal.
Será este o novo Jude Law? Eu tenho sentimentos mistos em relação a ele. Ora o acho lindo de morrer, ora o acho pãozinho sem sal.
Dos plágios e afins
Há dias recebi um e-mail de uma leitora querida, obrigada do fundo do coração, que dizia que tinha visto um post meu plagiado num blogue. Quando tive tempo fui ao dito blogue e percebi que todos os textos que ali estavam eram plagiados. Não liguei.. Percebi que pertencia a uma daquelas pessoas que acha que pode roubar tudo o que está escrito na net e apoderar-se disso como se fosse dele, sem que daí venha algum mal ao mundo. Há muita gente que pensa isso. Agora com o Facebook anda meio mundo a copiar a outra metade. E a verdade é que me incomoda tanto isso como um hábito que a maior parte dos bloggers tem e ao qual ninguém liga. Copiam um post de um determinado blogue, não usam aspas nem escrevem em itálico nem linkam o referido texto, ou seja, nós lemos tudo como se fosse da sua autoria, e, no final, põem em letras bem pequeninas e muitas vezes de outra cor, ou seja, de uma maneira quase impercetível, um "daqui" com o tal link. Desculpem, mas também não concordo com isto. Acho que o nome do autor do post, da frase ou do que quer que seja, deve vir sempre visível com o texto, caso contrário não é plágio, mas anda lá perto.
Do verdadeiro amor
Tuesday 29 November 2011
Quando sair este jornal, a Maria João e eu estaremos a caminho do IPO de Lisboa, à porta do qual compraremos o PÚBLICO de hoje. Hoje ela será internada e hoje à noite, desde o mês de Setembro do ano passado, será a primeira vez que dormiremos sem ser juntos.
O meu plano é que, quando me expulsarem do IPO, ela se lembre de ir ler o PÚBLICO... e leia esta crónica a dizer que já estou cheio de saudades dela. É a melhor maneira que tenho de estar perto dela, quando não me deixam estar. Mesmo ficando num hotel a 30 passos dela, dói-me de muito mais longe.
...
Eu estou aqui ao pé de ti. Como tu estás ao pé de mim. Chorar em público é como pedir que nada de mau nos aconteça. É uma sorte. É o contrário do luto. Volta para mim.
Escrito por Miguel Esteves Cardoso, na sua crónica do Público do dia 28 de Novembro de 2011
O meu plano é que, quando me expulsarem do IPO, ela se lembre de ir ler o PÚBLICO... e leia esta crónica a dizer que já estou cheio de saudades dela. É a melhor maneira que tenho de estar perto dela, quando não me deixam estar. Mesmo ficando num hotel a 30 passos dela, dói-me de muito mais longe.
...
Eu estou aqui ao pé de ti. Como tu estás ao pé de mim. Chorar em público é como pedir que nada de mau nos aconteça. É uma sorte. É o contrário do luto. Volta para mim.
Escrito por Miguel Esteves Cardoso, na sua crónica do Público do dia 28 de Novembro de 2011
Do desespero
Diane Kruger fotografada para a InStyle UK por Ben Watts, outubro 2011
Cada vez conheço mais raparigas desesperadas por ter alguém. Querer ter alguém quando se está solteiro, é perfeitamente natural, andar desesperada por ter alguém, não. Basta dar um olho por conhecidas minhas depois dos trinta, e não só, para verificar que andam simplesmente desesperadas por ter alguém. Neste momento, conheço muito poucas que gozam a sua solteirice como deve ser e que não se assustam com o facto de ficarem sozinhas, ou pelo menos sem uma relação estável, o resto da vida.
Depois é vê-las a colecionarem homens atrás de homens. Ai não dá com este? Há-de dar com o próximo. Eu tenho é de arranjar alguém que não posso ficar atrás dos outros. E ali andam elas naquele desespero. Eu estive anos solteira, tive algumas relações sérias e outras menos sérias, houve alturas em que queria mesmo ter uma relação séria e estável com alguém que realmente tivesse muito a ver comigo, é natural querer isso, mas percebi sempre uma coisa - em desespero opta-se sempre pelo mais rápido e fácil, o que raras vezes é o melhor. Além de que o desespero se nota a léguas e não há relação fruto disso que sobreviva muito tempo ou que sobreviva com qualidade para ambas as partes.
Curiosamente, foi quando eu encarei melhor a minha solteirice e me convenci mesmo de que não vinha mal ao mundo se eu ficasse solteira o resto da vida, que conheci o meu Amor. Aquela coisa pirosa do quando menos esperamos, acontece, é muito cliché, mas adapta-se perfeitamente à minha vida
(Este post não se refere, obviamente, às pessoas que colecionam relações atrás de relações, ou homens atrás de homens, porque gostam disso e não querem compromissos.)
Cada vez conheço mais raparigas desesperadas por ter alguém. Querer ter alguém quando se está solteiro, é perfeitamente natural, andar desesperada por ter alguém, não. Basta dar um olho por conhecidas minhas depois dos trinta, e não só, para verificar que andam simplesmente desesperadas por ter alguém. Neste momento, conheço muito poucas que gozam a sua solteirice como deve ser e que não se assustam com o facto de ficarem sozinhas, ou pelo menos sem uma relação estável, o resto da vida.
Depois é vê-las a colecionarem homens atrás de homens. Ai não dá com este? Há-de dar com o próximo. Eu tenho é de arranjar alguém que não posso ficar atrás dos outros. E ali andam elas naquele desespero. Eu estive anos solteira, tive algumas relações sérias e outras menos sérias, houve alturas em que queria mesmo ter uma relação séria e estável com alguém que realmente tivesse muito a ver comigo, é natural querer isso, mas percebi sempre uma coisa - em desespero opta-se sempre pelo mais rápido e fácil, o que raras vezes é o melhor. Além de que o desespero se nota a léguas e não há relação fruto disso que sobreviva muito tempo ou que sobreviva com qualidade para ambas as partes.
Curiosamente, foi quando eu encarei melhor a minha solteirice e me convenci mesmo de que não vinha mal ao mundo se eu ficasse solteira o resto da vida, que conheci o meu Amor. Aquela coisa pirosa do quando menos esperamos, acontece, é muito cliché, mas adapta-se perfeitamente à minha vida
(Este post não se refere, obviamente, às pessoas que colecionam relações atrás de relações, ou homens atrás de homens, porque gostam disso e não querem compromissos.)
Chatos
Monday 28 November 2011
Evan Rachel Wood fotografada por Sheryl Nields
Os senhores e as senhoras do Barclays Bank que invadiram os centros comerciais são, sem sombra de dúvida, os maiores chatos de sempre. Eu sei que toda a gente precisa de ganhar o seu dinheiro, mas, caramba, isto é inaceitável. Uma pessoa já não pode ir às compras sossegada, sem estar constantemente a ser abordada por estas lapas que não nos largam nem por nada.
Caríssimos, se eu quisesse um cartão de crédito (que nem sequer tenho), para me endividar até à ponta das cabelos e para me sujeitar a taxas de juros altíssimas, dirigir-me-ia a um banco e tratava do assunto. Não esperava, com certeza, que alguém me abordasse num centro comercial.
Os senhores e as senhoras do Barclays Bank que invadiram os centros comerciais são, sem sombra de dúvida, os maiores chatos de sempre. Eu sei que toda a gente precisa de ganhar o seu dinheiro, mas, caramba, isto é inaceitável. Uma pessoa já não pode ir às compras sossegada, sem estar constantemente a ser abordada por estas lapas que não nos largam nem por nada.
Caríssimos, se eu quisesse um cartão de crédito (que nem sequer tenho), para me endividar até à ponta das cabelos e para me sujeitar a taxas de juros altíssimas, dirigir-me-ia a um banco e tratava do assunto. Não esperava, com certeza, que alguém me abordasse num centro comercial.
Do melhor da vida
Aaron Eckhart e Abigail Breslin em "No Reservations"
Quanto mais leio, mais vejo, mais conheço outros casais, outras famílias, mais gosto de nós e da nossa relação. E deles os dois. Como podem existir duas pessoas tão especiais? Como podem existir duas pessoas tão especiais e fazerem parte da minha vida e amarem-me tanto e mimarem-me tanto e fazerem-me sentir sempre tão especial, todos os minutos e todas as horas dos meus dias? Por vezes há leitores que me dizem que eu estou muito chata, que só falo de amor, que só falo deles, que acho que o meu Amor e a minha Princesinha são melhores do que os Amores de toda a gente, até ameaçam deixar de me ler. E eu penso sempre, mas como é possível não falar deles? Que me desculpem os que não gostam, mas quando se tem alguém assim nas nossas vidas, só temos é de falar deles. Falar deles, mimá-los muito e agradecer a Deus todos os dias esta bênção.
Quanto mais leio, mais vejo, mais conheço outros casais, outras famílias, mais gosto de nós e da nossa relação. E deles os dois. Como podem existir duas pessoas tão especiais? Como podem existir duas pessoas tão especiais e fazerem parte da minha vida e amarem-me tanto e mimarem-me tanto e fazerem-me sentir sempre tão especial, todos os minutos e todas as horas dos meus dias? Por vezes há leitores que me dizem que eu estou muito chata, que só falo de amor, que só falo deles, que acho que o meu Amor e a minha Princesinha são melhores do que os Amores de toda a gente, até ameaçam deixar de me ler. E eu penso sempre, mas como é possível não falar deles? Que me desculpem os que não gostam, mas quando se tem alguém assim nas nossas vidas, só temos é de falar deles. Falar deles, mimá-los muito e agradecer a Deus todos os dias esta bênção.
Das coisas que mudam
Saturday 26 November 2011
Anne Hathaway fotografada para a Bazaar por Alexi Lubomirski, agosto 2011
Pela primeira vez na vida, já comprei quase todos os presentes de Natal. Se tivermos em conta que eu sempre fiz parte daquelas pessoas que no dia 23 de dezembro andavam a correr desorientadinhas de loja em loja, a pedir a todos os santinhos que ainda houvesse alguma coisa de jeito para comprar, estamos perante um verdadeiro milagre. Saia, por isso, fumo branco das chaminés do Vaticano.
Pela primeira vez na vida, já comprei quase todos os presentes de Natal. Se tivermos em conta que eu sempre fiz parte daquelas pessoas que no dia 23 de dezembro andavam a correr desorientadinhas de loja em loja, a pedir a todos os santinhos que ainda houvesse alguma coisa de jeito para comprar, estamos perante um verdadeiro milagre. Saia, por isso, fumo branco das chaminés do Vaticano.
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