Anne Hathaway fotografada by Matt Jones
Devo começar por esclarecer imediatamente que, para mim, a vida sem chocolate não faz sentido nem nunca fez. Desde que me lembro de ser gente, como se costuma dizer, que a importância do chocolate na minha vida foi sempre fundamental - o leitinho com chocolate pela manhã alegrava-me o pequeno almoço; o caramelo do Mars dava todo um renovado entusiasmo aos fins-de-semana, em que ainda por cima o Duarte e Companhia passava na televisão. Mais tarde, fui crescendo e descobrindo as maravilhas sedosas de um Guylian ou Côte d'Or, embora não Godiva, não acho muita piada a este último; porém, considero que, por exemplo, a opção Milka é perfeitamente aceitável e sai muito em conta. E o que dizer de um quadrado negro 84% cacau a derreter na boca, a acompanhar o café ou o chá? Não é preciso mais nada na vida.
Bom. Como o chocolate é parte integrante do meu ser, é natural que eu seja uma pessoa aberta às várias combinações que o chocolate permite, mormente chocolate com chantilly, chocolate com frutos secos, chocolate com fruta. Com fruta? Com certa fruta. Sim, porque estou em crer que quem aprecia verdadeiramente chocolate sabe que esta ambrósia quase divina não se presta a qualquer tipo de fruta, aliás, não se presta a quase nenhuma fruta. O chocolate, como muitas pessoas que por aí andam, é esquisito e comichoso (belo vocábulo). Sendo comichoso, gosta de uma fambroesa ou de uma bananinha, por exemplo, e até admito que goste de um morango, agora - de laranja? Duvido muito.
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Há combinações que são assim, em teoria parecem bem, mas na realidade são um desastre. E, se a pessoa não é esperta e não as topa à distância (às combinações, quero eu dizer), fica com a vida e com o intestino estragado, e depois as coisas muito dificilmente voltam ao que eram antes. Ah, pois.
Escrito por Rita F., no seu Rua da Abadia (outro dos meus blogues favoritos)
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