Ewan McGregor e Alison Lohman em Big Fish (2003)
Às vezes, quando tenho tempo, ponho-me a ler os posts antigos e ponho-me a pensar no quão tolinha eu era. Se calhar toda a gente que tem um blogue há mais tempo sente isso ao ler posts passados, não sei. Eu sinto. Não me revejo em muitos dos textos e olho incrédula para certos disparates que escrevia. Informação a mais em alguns deles. Generalizações a mais noutros. Julgamentos escusados em outros tantos. Levava isto demasiado a sério. É o que era. E fazia do blogue uma rotina diária obrigatória. Coisa que hoje em dia já não acontece. Mas há uns posts que me fazem sempre rir imenso, são os corta-interesse. Satisfaz-me olhar para o meu Amor e verificar que ele não tem qualquer um deles. Até poderia ter. Não era por isso que eu ia gostar menos dele. Claro. Os defeitos fazem parte do ser humano. Mas a verdade é que não tem qualquer um deles. E não, não andei de lista na mão. Até podia, houve alturas em que andei lá muito perto - sem comentários - mas não, nunca cheguei a esse ponto. Isso seria demasiado ridículo. Se calhar foi tudo uma coincidência. Ou não. Se calhar ele já estava mesmo destinado a aparecer na minha vida assim tão lindo e tão perfeito aos meus olhos, e, se calhar, era por isso que certas coisas não me faziam sentido.
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