Vamos ver quanto tempo duram os resultados da terapia
Alessandra Ambrosio
Sabem aquela sensação de sorriso parvo todos os dias, campos de flores e borboletas à volta? Aquela sensação de que o mundo até pode desabar à nossa volta que nós estamos sempre a rir feitas tolas e a atirar piadas para o ar? Aquela sensação de não nos irritarmos com absolutamente nada? Pois. Tenho andado assim desde que vim de Nova Iorque. E, pasmem-se, não estou apaixonada de fresco. É por isso que ir uma vez por ano a Nova Iorque já não é turismo para mim, já é mesmo terapia.
Saber cozinhar
Estamos à beira da bancarrota? Who cares? Afinal de contas, é Sexta-feira!
Oh God!
Thursday 29 April 2010
Marcus Schenkenberg
E, pronto, aquele portento foi-se embora, e apareceu este moço pirosão. Lá se foi a imagem mágica de deus grego que ainda alimentava os meus sonhos. Eu e a minha triste mania de me pôr a investigar este tipo de coisas. Ai o penteadinho. Ai o casaquinho de motoqueiro. Ai o fio ao pescoço.
E por falar na mítica campanha da Versace
Stephanie Seymour e Marcus Schenkenberg fotografados por Richard Avedon para a Versace
Este menino, que tinha um segundo nome difícil de pronunciar - Marcus Schenkenberg, foi uma das minhas paixões platónicas da adolescência. Ele tinha tudo o que se aprecia nessas idades. E, por isso, eu tinha a parte de trás da porta do meu quarto (para que ninguém visse) forradinha com imagens dele em tronco nu, que iam saindo amiúde nas revistas que eu comprava. Coisas de bom gosto, obviamente. Na altura, os modelos (elas sobretudo) eram completamente idolatrados e eram todos conhecidos pelo seu nome, o que fazia com que houvesse imensas revistas com fotos de qualidade.
Ai que bons tempos que eram os da minha adolescência. Não havia telemóveis nem internet. E éramos tão felizes.
Exigentes? Nós?
Nadja Auermann, Christy Turlington, Claudia Schiffer, Cindy Crawford e Stephanie Seymour fotografadas por Richard Avedon para a Versace *
Copiando a Clara que fez um pequenino resumo dos atiça-interesse enumerados pelas meninas no post anterior, o que nós gostamos num homem é basicamente isto:
sorriso discreto
bom conversador
que tenha gestos masculinos
que não hesite
másculo mas que não seja bronco
cabecinha no lugar e não ache aos 25 anos que ainda pode ser jogador de futebol
sorriso e olhar misteriosos
alto
educado
que saiba falar
inteligente
trabalhador mas valorize a vida pessoal
que tenha amigos e interesses próprios que não futebol e playstation
que faça desporto
que saiba cozinhar
ego suficientemente grande para não precisar flirtar com qualquer rabo de saia para se sentir o maior
culto
bom gosto musical
criativo
dinâmico
arrojado
empreendedor de forma realista e que alcance efectivamente o sucesso
aventureiro
independente
que tenha PINTA...resmas dela
personalidade forte e atitude
ligeiramente arrogante
corpo levemente musculado
sentido de humor
perspicaz e inteligente
que cheire bem mesmo depois de ter corrido 30 min
pele morena
discreto
firme mas delicado
bom sentido de orientação
mãos grandes
que escreva muito bem
Isto é pedir muito? Isto são os mínimos.
*Amo todas as fotos desta campanha que marcou a minha adolescência.
Calor? Só se puder ir para a praia
Marilyn Monroe
Anda tudo a queixar-se porque amanhã o tempo já vai mudar. Eu acho muitíssimo bem que estas temperaturas desçam. Ninguém aguenta trabalhar com este calor. Só quem tiver um bom ar condicionado. Não é o meu caso. Trabalho numa verdadeira sauna. Eu e mais de duas dezenas de pré-adolescentes de hormonas prestes a rebentar. Portanto, acho muito bem que o tempo mude. É que calor como tem estado, só quando posso ir para a praia. Caso contrário, viva o tempo fresquinho.
A minha veia de cusca está finalmente satisfeita
Sempre que vou ao cabeleireiro, devoro todas as revistas de cusquices que por lá há. É assim que vou fazendo todas as actualizações acerca do nosso triste e deprimente pseudo-jetset. E, confesso, desta vez a minha veia de cusca está mesmo satisfeita. Já tinha saudades de uma história assim. De um verdadeiro escândalo. Depois das aventuras da Elsa Raposo nunca mais tinha havido nada de jeito.
E eis que agora surge o Pinto da Costa e a sua nova namorada. Mas, esperem lá, namorada? Mas ele não é casado? É, pois, mas tem uma namorada brasileira com idade para ser sua neta e com quem anda para todo o lado sem qualquer tipo de vergonha na cara. Pobrezinha da Filomena, mais uma vez levou um pontapé do marido. Será que é desta que ela aprende? Ou vai voltar a casar com ele pela terceira vez, depois de ele se fartar desta?
Há mulheres muito tontinhas. Ainda acreditam neste tipo de homens. Deus qui mi livri. Mais vale arranjar um cãozinho. Olarilas.
Pergunta da Semana # 19 - Meninas, quais os vossos maiores atiça-interesse num homem?
Audrey Hepburn e George Peppard em "Breakfast at Tiffany's"
Que seja alto. Vou logo olhar mais do que uma vez para ele.
Que tenha mãos grandes.
Que tenha sentido de humor.
Que escreva muito bem.
Que seja educado e discreto.
Que me intimide culturalmente.
...
E poderia estar aqui o resto do dia a enumerar atiça-interesses.
Guilty Pleasures # 2
Adam Lambert e ? para a Details
Há dias estava em conversa com uma amiga minha e a dada altura começámos a falar de guilty pleasures. Ela falava-me de uma paixão platónica que tinha por um tipo completamente horrendo (que eu não posso dizer quem é), e eu fiquei de queixo caído, uma vez que até essa altura sempre achei que ela estivesse a gozar e não a falar a sério, pois ele é de facto muito mau. E foi então que eu me abri também.
Pois que (têm de jurar guardar segredo) eu tenho/tinha uma paixão desmesurada pelo Adam Lambert. E quem é o Adam Lambert? O Adam Lambert foi concorrente do American Idol, programa que eu via religiosamente por causa dele. E que só não ganhou (ficou em segundo lugar) porque a maior parte do povo americano tem uma mentalidade tacanha que ainda não está preparada para aquele estilo tão alternativo. É que havia o Adam e havia os outros. Ele não tinha nada a ver com os outros. Destacava-se não só pelo seu aspecto, como, sobretudo, pela sua voz. Altão, de olhos azuis e cabelo preto, de aspecto assexuado e gótico, com a tal voz do outro mundo - daquelas que ou se ama ou se odeia - acompanhada de umas caretas que lembravam o velhinho Billy Idol. Eu achava-o para lá de sensual, mesmo sabendo da sua orientação sexual (gay mais gay não há) e mesmo não tendo nada a ver com os meus ideais de homem. Muito pelo contrário.
O problema (é sempre o problema destes rapazes) é que ele passou de um rapaz muito interessante fisicamente (dentro do género alternativo, claro) para um autêntico José Castelo Branco. Agora anda de cabelo lambido e anda completamente maquilhado. E eu agora olho para ele e já só vejo uma mulher. Foi mesmo uma pena esta sua transformação. Lá se foi parte da minha paixão platónica.
Tolerância de Ponto
Eu até sou católica e até trabalho numa escola do estado, portanto sou funcionária pública, mas esta tolerância de ponto que estão a pensar dar aquando da vinda do Papa está a deixar-me à beira de um ataque de nervos. Não se justifica. O nosso país está em crise. Não se pode desperdiçar assim um dia, mesmo que a bem da segurança. Serão milhões de euros desperdiçados. É mais uma oportunidade de melhorar a produtividade que se perde. E eu queria ir trabalhar, porque tenho imensa coisa para fazer até acabarem as aulas. E os dias começam a faltar.
E já que se fala nisto, podiam acabar com os feriados religiosos quase todos, uma vez que ninguém liga, uma vez que ninguém sabe o seu significado, logo não fazem qualquer sentido. Por exemplo, o Corpo de Deus. Alguém sabe porque é feriado? Quase ninguém. As pessoas sabem que é feriado, querem é laurear a pevide por essas praias fora, mas sabem lá elas o significado. E o pior é que muitas nem sequer querem saber, pois o que interessa é que não se trabalha. Deste modo, deixavam ficar o dia de todos os Santos, o Natal, o Ano Novo, a Sexta-feira Santa e o dia de Páscoa, e aboliam o Corpo de Deus, a Assunção de Maria e a Imaculada Conceição, uma vez que não têm qualquer significado para a maior parte das pessoas.
Big Brother who?
Monday 26 April 2010
Toda a verdade acerca dos corta-interesse
Rachel Bilson
Uma amiga minha passa a vida a dizer-me que, por ser tão exigente, um dia ainda vou casar numa igreja de véu e grinalda, com um homem que dá imensos erros ortográficos, que ocupa os tempos livres a jogar playstation, a ver a sport tv e o canal Benfica, que gosta de tourada, baixote, careca, portador de uma adorável barriga de cerveja, branquelas e de ar deslavado, de mãos pequeninas, com uma carrada de filhos para criar e uma ex mulher chata a chatear.
- Depois quero ver o que dizes. - diz-me ela. E eu, eu farto-me de rir e respondo-lhe sempre da mesma maneira - Ora, se estiver apaixonada por ele, qual é o problema? E é verdade. Isto dos corta-interesses é mais para me divertir do que outra coisa. Ninguém no seu perfeito juízo, leva isto a sério. Obviamente que eles têm alguma importância, claro. Obviamente que quem não os tiver ganha pontos. Mas no amor as coisas nunca são assim lineares.
Por falar em danças, mais um corta-interesse a acrescentar à lista
Despedidas de solteira
Mas como é que eu em tanto tempo de blogue, ainda não tinha falado de despedidas de solteira e da maravilha que é uma carrada de moçoilas histéricas a gritarem à volta de uma que usa uma pila na cabeça? Imperdoável.
Bom, eu não vou a um casamento há algum tempo. E, por isso, a última despedida de solteira à qual fui, também já foi há algum tempo. Por isso há coisas que poderão estar já desactualizadas.
Nesta despedida não houve, obviamente, véus com pilas na ponta. Aliás, eu recusar-me-ia a acompanhar alguém que tivesse esse adereço. Não houve gritinhos histéricos típicos de mulheres que nunca saem à rua sem os maridos e que quando se apanham fora parecem leõezinhos que acabaram de tirar da jaula. Mas houve Kama Sutras e afins, claro. E houve strip masculino no Passerelle. E é aqui que eu queria chegar.
Pois que o strip masculino é assim coisinha para me deixar meio enojada. Os homens são feiosos. Têm penteados estranhos - alguns até têm madeixas, vejam bem. São demasiado musculados. Não têm pêlos no corpo. E sejamos realistas - por muito bom que um rabo seja, uma cueca fio dental tira toda a masculinidade de um homem (pelo menos aos meus olhos). Portanto, à excepção de um striper que tinha uns traços de índio e que tinha ali qualquer coisa, mais nada se aproveitou. E já que se vai para ver homens nus, ao menos que eles sejam giros. Não é o caso. E, como se não bastasse, eles não mostram a pila (que tapam com as mãos no final, o que me leva a crer que, ao contrário da do Ronaldo que, diz a outra, é do tamanho de uma pizza familiar, as deles devem ser do tamanho de uma salsichita Nobre Júnior).
Depois o Passerelle é o local mais claustrofóbico do mundo. É basicamente numa cave. As mulheres são mais do que muitas. Gritam que se farta. E o espaço é tão pequeno que os stripers passam por nós depois de actuarem. Ou seja, uma pessoa está muito bem sentada numa escadinha a descansar os pés, e de repente passa-lhe um rabo quase na cara.
Pronto, saia fumo branco das chaminés do Vaticano, já não morro sem um pedido de casamento*
Saturday 24 April 2010
Cate Blanchett
Hoje de manhã, tinha o seguinte e-mail na caixa de correio do blogue:
Kitty Fane, são neste momento seis horas da manhã, desde as duas e trinta que estou, sem parar, a ler o teu blog, e só tenho uma coisa a dizer - queres casar comigo?
Eu, eu confesso que achei fofinho. Querido, quando é que podemos mesmo começar a tratar dos preparativos? É que isto de se estar encalhada e solteirona (são a mesma coisa?) tem destas coisas. Mal acena um do outro lado da rua, nós vamos logo a correr em direcção aos seus braços. Tudo menos ficar sem homem. Isso é que não. Olarilas.
*Mentira. Já tinha tido um. Uma vez um senhor indiano pediu-me em casamento em plena rua.Mas já foi há muito tempo.
(Todos os e-mails aqui publicados têm a devida autorização de quem os escreveu.)
O mundo é do tamanho de um balão
Estar a fazer o check-in e atrás de mim estar um dos médicos que me acompanhou numa fase complicada da minha vida e que eu não via há mais de um ano e meio.
Estar frente ao Flatiron Building e dar de caras com o Juan que foi o argentino que viajou connosco o ano passado até às Cataratas do Niagara e a Washington D.C. e que eu nunca mais tinha visto nem tampouco contactado.
Javier Bardem ou Jeffrey Dean Morgan?
Friday 23 April 2010
Javier Bardem e Jeffrey Dean Morgan
Há quem os confunda. Aconteceu na caixa de comentários ali abaixo. Mas por acaso não os acho muito parecidos. E se me dessem a escolher, e não pudesse ficar com os dois (cof, cof), teria de optar pelo Javier Bardem. Acho que o Jeffrey tem umas feições mais bonitas, mas o Javier mexe mais comigo.
Adenda: Nesta foto estão muito parecidos. Mas para quem já os viu em filmes ou em séries, não me parece que sejam nada parecidos.
É que eu sou uma menina caseira que já não está para grandes confusões
Marilyn Monroe
Há umas semanas recebi uns e-mails muito simpáticos onde se perguntava se eu estava interessada em participar naquelas festas de lançamento de produtos, uma vez que os bloggers são cada vez mais líderes de opinião e tal, e eu até disse que sim (Why not?), e até dei a minha morada.
Entretanto começaram a chegar os convites. Festa no dia tal e tal, dress code tal, com jantarada e muita música à mistura e presentes no final, e foi aí que eu caí na real. Mas, esperem lá, querem ver que eu me vou transformar num daqueles membros da brigada do croquete - que são conhecidos precisamente por não fazerem nada de útil à sociedade - e vou começar a fazer de tudo para aparecer? Oh, God! Onde é que já chegámos, Kitty Fane Maria? Shame on you.
E foi aí que concluí que eu não devia estar mesmo boa da cabecinha quando pensei sequer nessa hipótese. E, de facto, não estava.
Será que não dá para receber os presentinhos no aconchego do lar sem ter de ir às referidas festarolas? Isso é que era bom. É que eu sou uma menina muito caseira. Cada vez mais. Já só quero é miminhos, sopinhas e descanso. Chego ao final do dia quero é descalçar os sapatinhos, rodear-me de quem e do que eu gosto, e ficar no sofá enroscada a ver maus programas de televisão até adormecer.
Por falar em homens bonitos
Em Abril águas mil? Who cares? Afinal de contas, é Sexta-feira!
Quem disse que as mulheres eram todas umas cabras para as outras?
Thursday 22 April 2010
Cynthia Nixon, Sarah Jessica Parker, Kim Cattrall e Kristin Davis
Trabalhar com pessoas das quais gostamos imenso é das maiores bênçãos que alguém pode ter. E eu tenho essa sorte. E não, não estou a escrever isto porque sei que elas vêm cá ler o blogue regularmente. É mesmo porque é verdade, e elas sabem disso.
Sim, eu sei que nesses blogues é de moda que se trata (mas deixem-me alucinar um bocadinho)
Katy Perry
Qualquer dia crio um grupo no Facebook (sim, que isto agora há grupos para tudo) intitulado "Queremos homens giros nos blogues de street style". Sim, que as mulheres são quase sempre giras, agora os homens... valha-nos Deus. Nada para uma pessoa lavar a vista. É que também é preciso, caramba. Sobretudo nestes dias mais cinzentos.
Aliás, tivesse eu uma máquina fotográfica decente e tivesse eu tempo de sobra para andar pelas ruas, e era moçoila para desatar a fotografar, como se não houvesse amanhã, os homens giros que andam pelas ruas de Lisboa e arredores. Mas só entravam mesmo os giros e bem apessoados. Tudo para deleite dos nossos olhos. Com nossos olhos quero dizer, meus e das meninas que, tal como eu, já não podem ver fotos de homens com calcinhas justas ou dobradas no fundo, meias coloridas, em suma, com roupa do avozinho e óculos de ver Wayfarer.
Hummm... o que tem ele de tão especial que eu não consigo ver? # 6
Há dias o Herman dizia no seu novo programa (que vi ontem no youtube e gostei, finalmente o Herman percebeu que não precisa de polémicas e de baixaria de pombas giras e afins para cativar o público que realmente interessa) que, segundo um estudo qualquer, as pessoas mais bonitas ganhavam mais dinheiro do que as mais feias. E depois dizia qualquer coisa do género: agora imaginem se o António Mexia fosse como o Isaac Alfaiate... é que era receber dinheiro. Eu só pensei - mas este homem está louquinho? Ficou lelé da cuca de vez? Foi? Mas onde é que já se viu comparar o António Mexia, que é um verdadeiro charme, com aquele rapaz de aspecto assim a atirar para o duvidoso? Antes meio António Mexia do que cinco Isaacs Alfaiates inteiros.
Mas, lá está, o que seria do amarelo se gostassem todos do azul?
Vamos comemorar a chegada da Primavera com a Clinique - Textos Vencedores # 2
Da autoria da Gi
Adivinhas-me. Sabes-me demais, tão demais, que me arrepio. E eu sinto-te chegar, oiço-te os passos, antevejo o amor que hoje me vais dar. E sonho já com o de amanhã porque sou de futuros.
A nossa existência perpetua-se nesse lugar, tão íntimo, tão sobejamente cheio de palavras e silêncios, qual antítese que adoptámos. E hoje, tal como ontem, quero-te sentir aproximar, quem sabe não me voltas a tapar os olhos com suavidade e me roubas um beijo com a impaciência dos amantes tardios. Quem sabe não me voltas a oferecer uma margarida branca, uma carta apaixonada, um creme Clinique ou o perfume da minha vida. Mas, acima de tudo, espero-te.
Espero que venhas e que te ofereças com o sorriso terno que me habituaste, com o cansaço de um dia de batalhas e ansioso por encontrar (me) paz. Espero-te. Não demores.
O pesadelo das unhas de gel (também conhecidas por "nels")
Que uma mulher tenha unhas fracas e decida colocar unhas de gel, discretas e a atirar para o curtinho, eu até entendo. É certo que odeio com todas as forças do meu ser unhas de gel, porque além de destruirem a unha natural, são o cúmulo da pirosice, mas respeito essa opção porque nem todas as mulheres têm unhas naturalmente bonitas. Agora quando optam por unhas de gel enormes, que mais parecem garras e que dificultam qualquer tarefa, ou quando as enfeitam com brilhantinhos e com florzinhas, com quadradinhos e com triangulozinhos, com losangos castanhos e azuis, com bonequinhos e gatinhos, aí o caso muda de figura.
(post já publicado em Outubro de 2008)
Desde que regressei de férias...
Tuesday 20 April 2010
Todos os dias digo para mim mesma - Kitty Fane Maria, hoje vais cedíssimo para a cama. Chega de te deitares tarde. - É o mesmo que nada. Isto não é vida. Depois passo os dias cheia de sono. Shame on me.
Victoria's Secret
Alessandra Ambrosio
Uma das minhas coisas favoritas em Nova Iorque são as lojas. Adoro, sobretudo, porque há lojas que cá na Europa não há e que são a minha perdição. Uma delas é a Victoria's Secret.
E já nem falo da lingerie que tem e que é linda e que assenta em qualquer corpo na perfeição (os soutiens, então, são a perfeição das perfeições), mas falo sobretudo dos cremes para o corpo. O ano passado só tinha trazido da linha "Secret Garden" que eu adoro. Mas este ano trouxe também da linha "Beauty Rush", que é ligeiramente mais cara do que a anterior, mas maravilhosa, e da "Sexy Little Things" (que é a minha preferida e que até agora só tinha lingerie) que traz quase sempre umas bolsinhas giríssimas incluídas.
Meninas que gostam destas coisas, quando forem a Nova Iorque não se esqueçam de levar uns bons trocos para perder a cabeça nesta loja. Vale a pena.
Ainda tenho esperança de sair ao meu pai que só ficou com muitos cabelos brancos aos sessenta anos
"At the Dressing Table" de Zinaida Yevgenyevna Serebryakova (1909)*
A vossa Kitty Fane está a ficar velhotinha. Começou por ter apenas três simples cabelinhos brancos que a acompanhavam desde os vinte anos. Depois descobriu mais um por altura do seu aniversário. E durante o fim-de-semana descobriu mais dois. Já são seis, portanto. É o drama. É o horror. Ora, para quem adora a sua cor natural, para quem não pinta o cabelo nem tampouco faz tenções de o pintar nos próximos anos, isto são péssimas notícias. Pois são. É que se eles continuam assim a aparecer ao ritmo dos últimos tempos, lá vou eu ter de pensar em fazer a bela da madeixa clara (que está completamente demodée, mas que é o melhor para disfarçar esses malvadões, uma vez que não me apetecia ficar com cabeça de Alpes - branca em cima e escura em baixo) como praticamente todas as mulheres portuguesas acima dos quarenta. E eu não queria. Sniff.
*Se alguém conhecer alguém que tenha/faça/venda uma réplica deste quadro, avise-me.
Pergunta da semana # 18 - Meninos, qual o vosso maior atiça-interesse* numa mulher?
Tendo em conta que a pergunta para sabermos o "maior corta-interesse feminino" foi um sucesso aqui no blogue - os meninos aderiram de uma forma surpreendente - vamos agora para outra questão. Nós, meninas, estamos mortinhas por saber tudo. Afinal de contas, o que é que vos faz cair de quatro, ficar louquinhos, ficar lelés da cuca, por uma mulher?
*Depois da primeira expressão "made in O Amor é um Lugar Estranho" ter feito o maior sucesso (estou a falar da expressão corta-interesse, of course), surge agora a expressão atiça-interesse. É a loucura. Toca a usá-la.
Na próxima semana, a pergunta será para as meninas.
E por falar em lojas de roupa
Penelope Cruz para a Mango
Dentro das cadeias de lojas mais baratas, não passo sem a Zara (à excepção da parte Trafaluc que, para mim, é igual à Bershka) e sem a Mango. Adoro ambas. E acho que, no meio de todas elas, são as que têm mais qualidade.
A Bershka acho o horror dos horrores. É daquelas lojas que eu já nem sequer entro. Ou então entro porque vi algo na montra que me chamou a atenção, mas entro, dou meia volta, e saio logo de seguida. Nem sequer paro para ver nada. Os sapatos gritam plástico por todo o lado. A roupa parece que já andou na guerra antes de ali chegar. Depois é nitidamente loja para adolescentes que não faz, de todo, o meu género.
A Stradivarius também me parece muito mazinha. Também é daquelas que eu nem sequer entro (ok, lá entro uma vez por ano), porque me parece que sofre do mesmo problema da anterior. Mas ainda me lembro de ser uma das minhas lojas favoritas quando apareceu (aí há uns doze anos, talvez). Lembro-me que tinha alguma qualidade, dentro do género, obviamente. Depois foi sempre a decair. E, sou só eu que reparo, que a roupa tem um cheiro muito esquisito (ou pelo menos tinha da última vez que eu entrei)?
O problema da H&M
Que me desculpem todas as meninas fãs da H&M - eu admiro-vos e invejo-vos - mas eu nunca consigo comprar lá qualquer tipo de roupa (acessórios, sim, compro imensas vezes, roupa só comprei uma blusa o ano passado).
Olho para os catálogos e penso - Ai que bonito e que baratinho, vou mas é já a correr comprar! Depois chego à loja e é a decepção total. Os tecidos são maus. Os acabamentos são péssimos. Os tamanhos são estranhos. E a organização das lojas H&M também não ajuda. É tudo ao molho e fé em Deus. Carradas de roupa exposta. Uma pessoa tira um cabide para ver a peça e depois já não o consegue voltar a colocar porque a roupa é tanta que já não cabe.
Achas que sabes dançar?
Sunday 18 April 2010
Ontem à tarde, vi pela primeira este programa (que estava a dar em repetição) e gostei muito. Obviamente que o nível de exigência não é o mesmo que o americano, mas também era impossível, sobretudo se tivermos em conta que os Estados Unidos têm cerca de trezentos e nove milhões de habitantes e nós temos apenas cerca de onze milhões (nem chegam aos onze).
Quanto ao júri, gostei também, embora se note ainda muita inexperiência neste tipo de programas (mas tenho a certeza que ao longo dos programas vão melhorar). Gostei particularmente do César Augusto Moniz que eu já conhecia de outros carnavais e que é um chaaaaaarme em pessoa, e gostei da Marina. Só não percebi muito bem o que estava lá o Miguel Quintão a fazer. Sobretudo quando achou que a moça gira, mas que não dançava absolutamente nadica de nada, devia passar. Pareceu-me ser mais um daqueles homens que não passam de uns babados e que, perante uma mulher bonita, ficam uns tolinhos e só dizem disparates. Detesto.
Na falta da empregada da Carolina Patrocínio
Bancarrota pós Nova Iorque
Saturday 17 April 2010
Marilyn Monroe fotografada por Milton Green
Queridos amigos e amigas, parem de me enviar convites para jantar em restaurantes caros (a não ser, claro está, que sejam vocês a pagá-lo). Como vos disse, nos próximos tempos vou andar a pão e água. Jantar fora? Só se for para jantar uma bifana ou uma sandes de couratos numa daquelas rulotes ali da 24 de Julho.
As insónias têm de servir para alguma coisa - Parte II
Leighton Meester
E, tcharannnnn, o meu primeiro amor (segundo o que percebi pela carradas de fotos e pelo seu perfil no Facebook) é personal trainer. Vejam bem. Fosse o nosso amor avante e estava eu agora com um tanquinho no lugar dos abdominais, em vez da minha, cada vez mais, proeminente barriga.
Ele tem um corpo de fazer inveja e nele não se vislumbra qualquer vestígio de pêlo. Perninhas mais depiladas do que as minhas, olarilas. Muitas fotos de praia. Cheio de colares ao pescoço, E em todas as fotos está acompanhado de mulheres. O que me leva a crer que é playboy, metrossexual e que deve trincar tudo o que mexe.
É nestas alturas, que eu acho que na blogosfera fazem falta homens (daqueles que até escrevem bem) a abordar temas mais banais
Sempre que aparece algum bloguito que aborde temas mais sensíveis e rotineiros (sem serem os típicos temas dos blogues masculinos - política, clássicos e futebol) de um homem que até escreve benzito, as meninas fazem fila.
Elas parecem umas loucas (no bom sentido, claro). É vê-las todas a falar naquilo, assim como quem não quer a coisa. Ele são comentários. Ele são elogios. Ele são brincadeirinhas. Ele são risadas. Ele são links. Ele é isto. Ele é aquilo.
O problema é que, depois, estes meninos (não todos, mas quase todos) ficam tão convencidos por verem tal bajulação direccionada à sua pessoa, que perdem toda a graça natural que tiveram inicialmente.
Meninas, se queremos que os homens continuem com aquele humor genuíno que nós até gostamos, temos sempre de ser parcas nos elogios. Sempre. É que a maior parte deles tem sérias dificuldades em lidar com eles, transformando-se, a longo prazo, em seres completamente detestáveis.
As férias já lá vão? Sniff. Sniff. Who cares? Afinal de contas, é Sexta-feira!
As insónias têm de servir para alguma coisa
Thursday 15 April 2010
Acabei de me descobrir no Facebook, numa foto da minha escola preparatória (acho que era assim que se chamava na altura), com cerca de dez aninhos. Eu era tão cutchi cutchi. Era tão fofinha. Benza-me Deus. Ai que até fiquei com uma lagriminha no canto do olho.
E agora vou já para a página do meu primeiro amor - cuja relação não passou de uma troca de bilhetinhos no recreio e de uns puxões de cabelo- que já está marcado e até tem fotos abertas a toda a gente. Iupiiiiii. Lá vou eu ver.
E agora vou já para a página do meu primeiro amor - cuja relação não passou de uma troca de bilhetinhos no recreio e de uns puxões de cabelo- que já está marcado e até tem fotos abertas a toda a gente. Iupiiiiii. Lá vou eu ver.
Preferia não saber estas coisas
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