Natalia Vodianova fotografada por Mert Alas & Marcus Piggott para a Vogue
Eu nunca fui muito de me envolver com um hoje e amanhã com outro. One night stand e afins nunca fizeram o meu género (nada contra quem o faz, atenção). Claro que não sou nenhuma santa e também tive as minhas aventuras, mas que me lembre nunca perdi a cabeça por dá cá aquela palha. Sempre estive grandes temporadas sem ninguém (e quando eu digo sem ninguém, é mesmo sem ninguém) e nunca morri por isso. Vivo muito bem sem um namorado. Não sou daquelas pessoas que mal sai um, já está outro à porta para entrar. Que não conseguem viver sem alguém. Eu consigo ser feliz sem um amor. Claro que estou melhor com ele, mas se não o tiver consigo ser feliz. Aliás, aprendi ao longo do tempo que prefiro mil vezes estar em casa, sozinha, com as minhas coisas, do que estar numa má relação como tantas que eu vejo por aí. Por isso, nunca entrei em desespero nessas fases mais solitárias que mais pareciam travessias no deserto, como eu gosto de as apelidar. Aliás, o desespero nunca é bom para nada. Acabamos sempre por optar pelo mais fácil e pelo mais rápido. E isso nem sempre é o aconselhável.
Isto tudo para dizer - Meninas, eles (os homens decentes) andem aí. É preciso é calma.
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