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Desejos para 2010

Thursday 31 December 2009


Scarlett Johansson

Saúde para mim e para os que me rodeiam (é o mais importante), amigos (é com eles que vou estar esta noite), muito trabalho, muitas viagens e um arrebatador, maravilhoso e irresistível amor. Não preciso de mais nada, isto basta-me.

Um bom 2010 para os meus queridos leitores, que continuam a ser os mais adoráveis de toda a blogosfera.

Constatação do último dia do ano


Miranda Kerr

Ora se no ano passado não vesti cuecas azuis (só porque não vi nenhumas de jeito à venda) na noite do reveillon e o ano, ao contrário do anterior, até correu bastante bem, devo pressupor que, afinal de contas, ao invés de darem sorte, estas cuequinhas darão azar?

O vento não pára de soprar e a chuva não pára de cair? Who cares? Afinal de contas, é como se fosse Sexta-feira!


Gonçalo Cadilhe (foto roubada daqui)

Porque é um dos homens portugueses mais interessantes. Casava-me com ele já hoje, se ele quisesse. É que nem hesitava. Até já me estava a ver a babar com todas aquelas histórias de todas aquelas viagens que ele deve ter para contar. Ai, ai. Eu nunca escondi que o meu calcanhar de Aquiles são homens aventureiros que andam pelo mundo a viajar sozinhos.

Por outro lado...

Wednesday 30 December 2009

... já conheci muitas caras que estão por detrás de blogues e não perdi o interesse pelos respectivos blogues, muito pelo contrário, ainda ganhei mais, porque gostei das pessoas. E aqui poderia enumerar uma dúzia deles, mas não vale a pena porque eles sabem quem são.

No post abaixo estava a referir-me a pessoas que não conheci pessoalmente, vi apenas a sua foto no jornal ou no Facebook e, ups, lá se foi o mistério. E, volto a repetir, não se trata de ser bonito ou feio, trata-se sim de não corresponder àquilo que imaginava e, como tal, perder aquele encanto que tinha anteriormente. Só isso.

E o post abaixo também não se refere àqueles cuja cara já conhecemos desde o início e que, como tal, não cultivaram qualquer tipo de mistério à sua volta.

By the way, um muito obrigada àqueles que, mesmo depois de terem visto a minha fronha, continuam a ler-me.

Haja alguma vantagem


Sarah Jessica Parker em "Sex and the City"

Uma das minhas amigas, que recentemente terminou uma relação, virou-se para mim há dias com um ar muito sério e disse:
- Sabes Kitty, uma das vantagens de não ter namorado nesta altura do ano, é não ter de lhe comprar presente. Já viste a canseira que é? Depois muitas vezes ele não gosta ou nós não gostamos do que ele nos dá e temos de andar a fazer trocas. Assim, com o dinheiro que gastava com ele, comprei um presente para mim. Não achas que fiz bem?

E eu concordei com ela. Por isso, hoje, enquanto descia a avenida da Liberdade com uma das minhas cunhadas, perdi literalmente a cabeça, e comprei o mais lindo presente para mim mesma - uma mala, mas não uma mala qualquer, uma mala escandalosamente linda.

- Quer uma caixa de embrulho? - perguntou-me a senhora.
- Sim, pode ser, mas é para oferecer a mim mesma.
- Ah, então vai ter de ser um embrulho muito especial.


Novamente juntos


Jude Law e Sienna Miller fotografados anteontem nas Caraíbas

Porque há pessoas que nasceram para ficar juntas. E eu acho que estes dois têm tudo a ver um com o outro. Eu estou para aqui feita tontinha a torcer por eles. Porque adoro ambos e porque adoro histórias de amor assim imperfeitas. Pelo sim, pelo não, convém é não haver nenhuma baby-sitter por perto.

Blogues e caras


Eva Longoria

Já me aconteceu por diversas vezes e há dias voltou a acontecer - quando descubro a cara que está por detrás de um blogue, perco o interesse pelo blogue. Não pelo facto de as pessoas serem bonitas ou feias, não pelo facto de simpatizar ou não com o seu aspecto, mas porque se perde parte do encanto e do mistério que havia anteriormente. É estúpido eu sei, mas é mais forte do que eu.

E o que é que se faz quando não se tem sono?

Tuesday 29 December 2009

Lê-se os arquivos do nosso blogue e volta-se a viver coisas passadas. Sabe tão bem.

Mas é uma querida!

Já não bastava a pastilha elástica que a minha esteticista masca de boca aberta, enquanto me faz a depilação, agora ainda tem umas unhas de gel do mais monstrengo que há - para aí de cinco centímetros cada uma. Quando olhei para aquilo, até levei as mãozinhas à cabeça. Como é possível alguém conseguir tirar a capa de ursinho, que é como quem diz, tirar todos os pêlos, com aquelas garras? Mas ela lá se safou, tem é o dobro do trabalho. Há modas que eu jamais irei perceber. É que se ao menos aquilo ficasse bonito ainda se justificava aquele sacrifício. Mas nem isso.

Porque não fazer alguém verdadeiramente feliz?



O João Pedro Garcia, vive no Seixal, tem 4 anos de idade e paralisia cerebral desde a nascença.
Causa-lhe grandes problemas motores, mas felizmente está bem cognitivamente. Sempre fez fisioterapia em Portugal sem resultados evidentes.
Em Abril de 2009 fomos atrás de mais uma esperança e conseguimos angrariar dinheiro para ir a Cuba por 2 meses.

Os resultados obtidos nesta 1ª fase foram muito positivos.
A adaptação e a vontade de colaborar nos tratamentos foram espantosos para um menino de apenas 4 anos.
Começou a sentar-se com segurança, colocar-se de pé, contrariar encurtamentos nos membros inferiores, emitir algumas palavras e o simples segurar num objecto fazia vir-me lágrimas aos olhos. Pequenas coisas para nós, grandes vitórias para ele.

É por tudo isto, e para que o Pedro, com toda a sua coragem, não pare na luta pela sua autonomia, que vos peço que a continuem a ajudar.
Precisamos de voltar em Fevereiro para que recupere o máximo possível e possa vir a caminhar. Ajudem-nos no nosso sonho.


A mãe do João Pedro - Maria Helena Grilo



E como podem ajudar, meus amores?

Podem clicar aqui e deixar o vosso voto, podem visitar o blogue Um Euro para cumprir um sonho e podem ainda deixar o vosso contributo na seguinte conta:

NIB (J.P GARCIA): 0035 0815 00000673300 54
INTERNACIONAL – IBAN PT50 0035 0815 00000673300 54BIC
SWIFTCGDIPTPL

Auto-censura


Penélope Cruz

Ter um blogue mais ou menos conhecido é uma treta. As pessoas não acreditam, mas eu tenho imensas saudades dos tempos em que tinha dois ou três leitores e escrevia o que me apetecia. A sério. Era muito mais feliz na escrita. Dizia todos os disparates que me iam na cabeça. Não tinha medo de ferir susceptibilidades, porque afinal de contas só tinha meia dúzia de leitores. Não tinha anónimos maldizentes. Não tinha outros bloggers a escrever sobre mim e a dissecar a minha vida. Era uma alegria.

Hoje em dia já não é assim. Primeiro há os amigos que lêem o blogue e que não queremos magoar por nada deste mundo, logo, temos de pensar muito bem quando escrevemos sobre assuntos que a eles possam estar relacionados. Depois há os amores. Uii tanta coisa haveria para dizer sobre esse assunto e que não se diz por respeito e por não querermos expôr assim a nossa vida perante tanta gente. Depois há os outros bloggers com quem não queremos arranjar conflitos. Por isso certos assuntos ficam na gaveta, pois podem haver más interpretações e algum pensar que nos estamos a referir a ele (como já aconteceu) porque o assunto até se adequava à vida dele. Ou até evitar publicar um post que já se tinha escrito, porque um outro blogger já abordou o mesmo tema da mesma maneira e depois até nos dizem que os andamos a copiar. Depois há os leitores em geral pelos quais temos carinho e que não queremos ofender. Enfim... Uma canseira.

E agora até me podem dizer para eu não ligar, para continuar como era, porque as coisas já não são como antes. Para além disso, eu não estou aqui na blogosfera para criar inimigos, já me chegam os meus problemas "reais". Por isso, viva o meu lápis azul.

Thank God!

Monday 28 December 2009

É impressão minha ou este ano o pessoal foi mais contido nas típicas mensagens de Natal à base de frases pirosas, que se mandam para todos os contactos da lista? Pareceu-me.

Cinco minutos

É o tempo que uma criança dos dias de hoje demora a valorizar o presente novo. Se calhar ainda é menos tempo, uma vez que mal acaba de receber um, já está a pensar no seguinte.

Passagem de ano



Eu...


Isabeli Fontana

Eu não gosto da passagem de ano. Sempre me irritaram dias em que somos obrigados a divertir-nos. Pior, só mesmo o Carnaval.

Febre de domingo à noite

Sunday 27 December 2009


Closet da Carrie Bradshaw em "Sex and the City"

Por alturas da minha última cirurgia, a minha mãe, como sempre que eu estou doente, abancou aqui em casa durante uns dias para cuidar de mim. O que é sempre uma maravilha. O único senão é que a mãe - como não consegue estar parada, e aproveitando-se da minha fragilidade física - decidiu ir desbravar terreno para o meu quarto de vestir/quarto de hóspedes. O que não é de todo aconselhável, uma vez que a roupa, os sapatos e as carteiras, já são mais do que muitos e já não cabem dentro dos roupeiros. E, conhecendo a minha mãe como conheço, sabia à partida que ela ia começar a pôr coisas a um canto para pôr no lixo ou para dar. E assim foi.

Felizmente não chegou à roupa e às carteiras, começou e acabou nos sapatos. Ai estes estão velhos e são desconfortáveis, pimba para o lixo. Ai que sapatos são estes, e pimba para o lixo. Claro que eu, cheia de ligaduras e quase sem poder falar, ainda ia mandando umas ordens gestualmente, mas ela não me ligava, parece que estava possuída. Inacreditavelmente, só atirou mesmo aqueles que eu já devia ter deitado fora e nunca tive coragem. Se bem que ainda hoje choro uns sapatinhos verdes que desapareceram.

Isto tudo para dizer que eu hoje também estou possuída, e vá de entrar de catana em riste na dita divisão da casa e vá de começar a pôr sapatos e botas em sacos. Quase chorei, como sempre, ao desfazer-me de alguns, as recordações são mais do que muitas, mas teve mesmo de ser.
Neste momento, o hall de entrada está cheio de sacos para levar e o quartinho respira de alívio por ter mais um espacinho livre. Os domingos à noite fazem milagres, transformo-me numa verdadeira fada do lar.

Ai, ai, mas agora vendo bem...

...o Twitch também tem um ar tão meiguinho.

Ai, ai...




É só com as minhas hormonas que o Will do programa "So You Think You can Dance" mexe? Ai minha nossa sinhora. Como é possível alguém dançar tão bem e ainda por cima ter aquele sorriso?

É também para isto que o Natal serve - para aproximar pessoas que não se vêem há muito tempo


John Travolta e Uma Thurman em "Pulp Fiction"

Não se viam há cerca de três anos. Porque, por vezes, as pessoas se afastam nem se sabe muito bem porquê.

Ele envia uma irresistível mensagem de Natal.
Ela responde.
Ele diz que gostava de a ver.
Ela responde.
Ele convida-a para jantar.
Ela pensa - Why not?

E acabam os dois no Lux a dançar até de madrugada.

Feliz Natal

Wednesday 23 December 2009


Heidi Klum

Algo me diz que nos próximos dias não vou ter tempo para nada, muito menos para actualizar o blogue, por isso, rodeada de presentes e com a boca cheia de Ferreros Rocher*, desejo-vos já um Feliz Natal.


*Têm sido a minha desgraça nos últimos dias. Se fosse assim no resto do ano, eu não andava, eu rebolava, tal e qual um potezinho de barro bem redondo. De que me vale ter deixado, há longos meses, de comprar chocolates para não cair em tentação, se eles me chegam de toda a parte? Desta vez, foram os alunos que me encheram deles. Assim, não há condições. É que eu com chocolates em casa não descanso enquanto não os como todos. Ora, se uma pessoa não fuma, não bebe café, não abusa do álcool - apenas o bebe com moderação, algum vício há-de ter - o meu são os chocolates.

Oh, não!

Tuesday 22 December 2009

Começaram a chegar ao telemóvel e à caixa de e-mail, as mensagens de Natal, completamente impessoais, cheias de frases feitas, que se enviam de uma vez só para os cento e vinte contactos da lista.

Post à laia de Facebook


Marilyn Monroe

A terminar o trabalho para entrar de férias o mais rápido possível, a respirar de alívio por a tão famosa reunião ter corrido muito bem, a ouvir Bublé em modo repeat, e a receber, via messenger, rasgados elogios e convites para lá de indecentes de um ex ex namorado. O meu ego agradece. Só mesmo o ego.

Está quase tudo feito, falta o quase

Tinha tanta coisa para fazer hoje de manhã, depois de uma reunião, que dei por mim a andar de um lado para o outro, como os malucos, sem saber o que andava a fazer. Claro que há pessoas que ainda agora se estão a rir desse meu momento de decrepidez.

Serei uma herege?


Heidi Klum

Qual árvore de Natal enorme e cheia de fitas, bolas coloridas e presentes? Qual presépio? Qual coroas à porta? Qual centros de mesa? Talvez por nunca passar o Natal na minha casa, a minha decoração natalícia resume-se a uma renazeca de palha, dourada e bordeaux, e um pinheirito minúsculo, mas mesmo minúsculo, encarnado. E isto tudo dá tanto trabalho (not) a montar, que continua numa caixa na despensa. Os presentes, esses, estão ali amontoados a um canto. Serei uma herege?

Primeiro (e talvez único) balanço do ano


Ana Beatriz de Barros

O ano de 2008 tinha sido tão mau, mas tão mau, que eu, de saltos altos, vestido preto e flute de champanhe na mão, só tive de receber 2009 de braços abertos ansiando por coisas boas. E assim foi. Foi um ano cheio de bênçãos. Aliás, a cada dia que passa me sinto mais abençoada, simplesmente por acordar de manhã e estar bem, sem dores, cheia de energia e um sorriso nos lábios.

2009 foi o ano em que me apaixonei profundamente por poesia, sobretudo a de Yeats e a de Vinicius . Regressei a Nova Iorque numa viagem de sonho pelos Estados Unidos com uma esticadinha ao Canadá. Conheci uma pessoa que foi muito importante para mim naquela altura. Ele não sabe disso, aliás, sabe que teve alguma importância, como eu tive para ele, mas não sabe as mudanças fulcrais que operou em mim. Um dia destes, quando ele vier definitivamente para Lisboa, conto-lhe. Depois consegui a estabilidade máxima no meu trabalho numa altura em que muitos perdiam o seu emprego.

Depois chegou o Verão e eu felicíssima. O Verão anterior tinha sido tão mau com cirurgias e hospitais, que sentia magia no ar por estar bem de saúde. Voltei a viajar, desta vez para o Egipto, numas férias maravilhosas que jamais esquecerei, com muitos passeios de barco, muito snorkeling pelo Mar Vermelho, e homens lindos que apareciam por toda a parte, até do fundo do mar, para me salvar da minha falhada aventura nas rochas que me valeu uns bons cortes nas pés e nas pernas.

O Outono chegou e trouxe de volta a paixão doida à minha vida, que, assim como chegou e arrebatou o meu coração, partiu com um sorriso nos lábios e um ramo de flores à porta da minha casa. Adorei. Viajei novamente, mas desta vez para Oslo, com muito frio e muita tranquilidade na alma.

A parte triste do ano, foi o problema de saúde que chegou ao meu mano mais velho. Por isso, o Natal não terá o sabor de outros anos, mas terá com certeza a chama acesa da esperança.

...

Monday 21 December 2009


Sophia Loren (esta foto é tãããããão linda)

Fossem meus os tecidos bordados dos céus,
Ornamentados com luz dourada e prateada,
Os azuis e negros e pálidos tecidos
Da noite, da luz e da meia-luz,
Os estenderia sob os teus pés.
Mas eu, sendo pobre, tenho apenas os meus sonhos.
Eu estendi os meus sonhos sob os teus pés
Caminha suavemente, pois caminhas sobre os meus sonhos.

W.B. Yeats

Corta-interesse # 12

Homens que passam a vida a dizer: as mulheres são todas umas interesseiras. Querem é dinheiro. Não s-u-p-o-r-t-o.

Nós queremos é homens inteligentes, cultos, que nos ensinem muita coisa, que nos façam rir, que nos tratem bem, que nos mimem, que nos façam surpresas, que nos ofereçam flores, que saibam aquilo que querem, que sejam trabalhadores (odiamos preguiçosos, e há por aí tantos), que nos abracem quando precisamos, que tenham a sua vida organizada como nós temos a nossa. Ora, se tiverem dinheiro, melhor para eles. Desde que o tenham para se sustentar a si mesmos, acham mesmo que alguma mulher decente quer saber do vosso dinheiro? Poupem-nos.

Arranjar as sobrancelhas com plateia


Foto retirada daqui

Ultimamente, há uma coisa que me causa uns grandes fornicoques - são aqueles quiosques, ou lá como se chamam, espalhados pelos Centros Comerciais para arranjar as sobrancelhas com fios.

Tudo seria normal se as arranjassem em gabinetes recatados longe dos olhares dos que passam, mas não, são arranjadas ali à vista de todos, bem no meio dos corredores. Bem à vista do senhor Manuel do banco, da vizinha Mariazinha que é uma coscuvilheira de primeira e do melga irritante que, há uns anos, passou meses a chatear-nos a cabeça, e que agora nos vê ali, indefesas, quando nós fizemos de tudo para fugir dele.

Mas alguém no seu perfeito juízo se submete a uma coisa destas destas num sítio destes? Bom, pelos vistos, sim. A avaliar pelo que vejo, sim, que há lá sempre senhoras.

Espero que não se lembrem de arranjar virilhas e afins, é que ver as senhoras de perna aberta ou de rabo para o ar, e as moças de volta delas com os fios a tirar pêlos, não será propriamente uma visão muito agradável. Mas eu já acredito em tudo.

Achei que vos devia informar

Sunday 20 December 2009



Estive a ver cinco minutos do programa "Rock of Love" na MTV, por isso, todos os disparates que eu possa dizer ou fazer, entre hoje e amanhã, serão sempre desculpáveis e compreensíveis.

Hey, Jude, don't let me down... Lai, lai...


Jude Law

Num jantar de amigas.

Amiga - Depois temos de ir as quatro ao cinema ver o Sherlock Holmes.

Eu - O Sherlock Holmes? Mas o que tem o filme de especial?

Amiga - Ora, tem o Jude Law.

Shame on you miss Kitty Fane


Ana Beatriz Barros

Ontem estava escandalosamente orgulhosa de mim. Ao final da manhã, já eu tinha comprado os presentes que me faltavam. Tinha arrumado, finalmente, a casa (P. agora já podes vir cá, eu já deixo, afinal de contas, já não precisas da catana para entrar). E, toda inchada de orgulho, preparava-me para começar a trabalhar nas avaliações, foi para isso que reservei este fim-de-semana.

Vá de me sentar na secretária, preparadinha para trabalhar, preparadinha para abrir a pasta número dois que tinha toda a documentação, todos os trabalhos e testes dos alunos, e pasta nem vê-la. Ah e tal, deve estar no carro, pensei eu. Lá fui eu ao carro, mas nada. Conclusão - a pasta ficou algures na escola, não sei se ficou na sala de professores, não faço a mínima ideia. Sei que estive com ela na mão e à última da hora deve ter ficado em algum lado, já que as mãos vinham carregadas com os chocolates que os alunos me tinham dado e com a pasta número um. Entrei em pânico.

Quando eu dava tudo por perdido e já me estava a ver a chatear alguém para lá ir, lembrei-me de que tinha aqui a pen mais importante. Menos mal. É isso que tenho estado a fazer desde ontem. Queria despachar tudo durante o fim-de-semana, mas, graças à minha cabecinha na lua, vai, com certeza, haver noitada amanhã, já que terça-feira tenho de ter tudo prontinho. Shame on me.

Eu, confesso, acho muito fofinho

Saturday 19 December 2009


Adriana Lima e ?

Eu recebo imensos e-mails dos leitores do blogue e adoro. Em geral, demoro imenso a responder. É um facto. Shame on me. Mas respondo sempre. Escrevem-me para dizer que gostam muito do meu blogue. Escrevem-me para pedir conselhos acerca do cabelo. Escrevem-me para pedir dicas de viagem. Escrevem-me para falar de problemas de saúde. Escrevem-me para isto e muito mais. E escrevem-me também para dizer que não concordaram com determinado post. Ou para me provar que eu estava errada, contando a sua história. Foi o que aconteceu há dias quando eu escrevi aquele post das relações à distância. Recebi histórias lindas de pessoas que lutaram imenso para estar junto do seu amor, e que me fizeram voltar a acreditar nelas - nas relações à distância - de preferência nas que não envolvam a minha pessoa.

What happens in Vegas stays in Vegas?


Ashton Kutcher e Cameron Diaz em "What Happens in Vegas"

Antigamente, quando tinha um namorado novo, fazia logo questão de contar a toda a gente. A minha cara, em geral, não enganava, e, para além disso, eu abria logo a bocarra, porque não conseguia ficar caladinha e guardar segredo. O que acontecia era que a partir do momento que contava, já ninguém me largava com questões acerca do assunto, e isso aborrecia-me. Sobretudo, quando aquilo não dava certo. Já era uma maçada estar desgostosa pelo facto de a relação ter falhado, ainda tinha de explicar às pessoas o que tinha acontecido e ainda tinha de suportar os seus olhares de comiseração. De há dois anos a esta parte, a minha postura mudou. Agora só conto quando a coisa é assim mesmo séria, muito séria, como por exemplo estar em frente a uma capela Kitsch em Las Vegas, prestes a cometer uma loucura, e informar as pessoas disso.

Ai, Luna, como eu te entendo

Friday 18 December 2009

Eu, tão fã de um sarcasminho, de uma ironia, de um bom gozo à moda antiga, vejo-me a ter de pensar 30 vezes antes de publicar qualquer coisa, não vá ferir susceptibilidades e criar inimigos para todo o sempre.



Luna em Crónicas das Horas perdidas

Lisboa versus Porto

Eu, sinceramente, acho que a maior parte das picardias entre lisboetas e portuenses, começam e acabam no Porto. Acho que a maior parte dos lisboetas se está simplesmente borrifando para elas. E isto generalizando, claro, e sem qualquer desprimor para as gentes do Porto que eu adoro.

É como agora aquela polémica de trazerem os aviões cá para baixo. Eu acho que a maior parte dos lisboetas não se importava nada que aquilo continuasse no Porto. A mim, então, era um favor que faziam. A sério. É que eu, apaixonada por aviões como sou, não acho piada nenhuma àquilo. Porque os aviões são tão pequeninos, que estar a ver um avião comandado por uma criança ou estar a ver aquilo é quase o mesmo. Não impressiona. É mais a publicidade e o alarido em torno daquilo do que outra coisa.

É que ainda se fosse um A330 a fazer razias sobre a mutidão com todos a fugir de medo. Ou então a minha perdição actual - o A380 - a sobrevoar Lisboa a baixa altitude e a fazer estremecer o Cristo-Rei. Isso é que era.

Vani, volte, está perdoada


Heidi Klum

A minha cabeleireira está no hospital, mas por uma boa razão, teve ontem a sua cria - um rapagão enorme que decidiu sair umas semanitas antes do tempo. E agora o que me resta? Uma das suas colegas. E como é ela? É um autêntico brutamontezinho. Pois. Lava-me, perdão, esfrega-me o cabelo com toda a força. Depois com a toalha aperta, aperta e puxa e aperta novamente, para tirar o excesso de água. Depois com a escova puxa o cabelo como se não houvesse amanhã. Conclusão: estou com a cabecinha toda dorida. Durante o penoso processo ainda dei uns ais, mas foi o mesmo que nada. Não sei como vou aguentar os próximos quatro meses sem a minha querida e meiguinha Vani.

A terra andou a tremer feita doida? Who cares? Afinal de contas, é Sexta-feira!


Eric Dane

Sai um Eric Dane fresquinho. Porque um doutorzinho destes pela manhã vai bem com qualquer menina.

Seria mais ou menos uma coisa deste género - mulheres de robe e homens de cuecas*

Thursday 17 December 2009


Backstage do anúncio das cinco novas fragrâncias da D&G

Como já vos disse no post anterior, eu tenho na minha cabeça delineado um plano anti-sísmico. Ele implica agarrar no meu robe e fugir de casa enquanto é tempo. E implica também encontrar um cenário semelhante ao da foto. Digam lá que não é um plano anti-sísmico magnífico. Digam. Vá. Digam.


*Sim, porque todos nós sabemos que os homens são uns exibicionistas de primeiro grau que adoram dormir sem nada ou então só com as cuecas/boxers em cima do corpo. Pijamas e robes não são com eles. Felizmente.

Eu não sou ninguém se não falar também do sismo

Fiquei com a sensação de que quando eu durmo a casa me pode cair em cima que eu não dou conta. Ou então é a minha casa que é muito calminha. Também não tenho terrinas de cristal, não tenho espanta-espíritos, não tenho portas de armários mal fechadas, não tenho coisinhas que fazem tlim, tlim. Mas tenho um quadro enorme por cima da cabeceira da cama que um dia me poderá cair em cima (pelo sim, pelo não, há dias cheguei a cama um nadinha mais para a frente para não correr esse risco. mas ainda agora lá fui espreitar e ele continua impávido e sereno).

Mas, voltando à casa, é tudo muito minimalista. Prefiro acreditar que foi por isso que eu não dei conta do shake-shake da madrugada. Ainda bem. Caso contrário lá ia eu ter de correr com o meu robe de pêlo horrível para o jardim que fica por detrás da minha casa. Sim, caso não saibam, eu tenho um plano anti-sismo delineado na minha cabeça que consiste em correr feita doida para esse jardim. Sim, eu sei que não se deve correr, aliás, todos os anos ensino aos meus alunos o que se deve fazer nestes casos. Mas é melhor correr do que levar com os seis apartamentos que estão por cima de mim e ir parar à frutaria que fica por debaixo da minha casa.

O Amor é um Lugar Estranho - Pelos Leitores # 3


Natalie Portman e Clive Owen em "Closer"

Da autoria da Baby Doll.

"Já ninguém acredita no amor à distância - dá muito trabalho. As pessoas não querem perder tempo; se fosse possível optariam por comprar um frasco de beijos ou uma embalagem de abraços como quem pondera indeciso entre um iogurte natural ou magro num supermercado. Já ninguém opta pelo sacrifício. Ninguém quer passar pela dor de sentir o coração apertado durante meses, na ausência dessa metade que existe longe. As pessoas não querem perder tempo em viagens longas, só para sentir um abraço de distância. Seria, decerto, o melhor que já tiveram na vida, mas ninguém quer perder tempo por gestos. As pessoas dão voltas ao mundo, percorrem oceanos, estradas e céus, mas não é o amor que as move - os gestos foram esquecidos. São os números que as movem, porque são eles que lhes proporcionam coisas tocavéis e já são poucos os que acreditam numa vida com base no que é invisivel aos olhos e ao tacto. Percebo eu assim porque já ninguém se dá ao luxo de perder tempo, e o mundo está assim: vazio.

Mas o amor existe, é real. Faz-nos pensar no que fazemos, no que já tínhamos decidido esquecer. Como se estivesse em toda a parte do nosso ser e estar, de manhã ao acordar e à noite, ao deitar. Nos gestos e nas palavras, em todos os pensamentos que temos. E faz arrepios, e dá saudades: das que dão trincas no peito. Porque é tão bom pensar naquele cabelo desalinhado, nos olhos mais bonitos que já vimos, na boca que é perfeita para nos perdermos, nas mãos com o tamanho exacto para que as nossas encaixem. É tão bom quando nos roubam as palavras, nos mudam por dentro e por fora, quando nos decifram o olhar, nos ouvem falar de tudo, nos fazem perder a cabeça. Viver com o amor, a paixão estúpida, a vontade de morrer, o não estar estar bem em lado nenhum, aquilo do 'can't live without you'. É tão bom ter com quem almoçar, discutir quando tudo corre mal, ter alguém que nos dê mimos e carinhos, mostrar que ainda há quem nos queira à família. É tão bom, esta coisa do amor, para nos sentirmos completos, para sentir o coração repleto de alegria, para nos calarem a sede de tranquilidade ou para nos passarem a mão pela pele.

É um acto de maturidade saber que estamos perante um amor indomável e aceitar viver aguardando pela presença mútua não acham? Porque cada segundo que passa é menos um para estarmos naqueles braços, e cada palavra é menos um desejo esquecido no coração. E ainda há quem queira perder tempo com o amor prudente, surpreendente, impontual e eterno. E isto do amor é mesmo coisa de loucos. Não fosse o amor um lugar estranho..."

Apaixonados de fresco = chatos

Wednesday 16 December 2009


Sarah Jessica Parker

- Ai ele é lindo!

- Ai nunca me aconteceu nada assim antes (as trezentas vezes anteriores não contam).

- Ai amanhã vou pela primeira vez dormir à casa dele.

- Ai olha lá nós nesta foto tão bonitos de mãos dadas.

- Ai adoro-o.

- Ai ele é o que sempre procurei.

- Ai não o consigo largar.

- Ai estou tão apaixonada.

- Ai ele é lindo. Já te disse?

- Ai conheço-o há uma semana, mas é como se o tivesse conhecido a vida inteira.
...

As pessoas apaixonadas de fresco são tão chatinhas, benzás Deus. Eu também sou assim quando estou nesse estado? Amigos que lêem o meu blogue, digam-me, por favor. É que se sou, vou já ali cortar os pulsos sem hesitar.

Tudo bem que a pessoa fica assim a modos que eléctrica e só pensa naquilo e tal. Mas não conseguir falar de outra coisa, parece-me exagerado. Irra, que canseira. Não se aguenta.

Coisas realmente importantes


Blake Lively

Eu acho que as caixas prioritárias dos supermercados também deviam de incluir as moçoilas que tiveram a patética ideia de levar saltos altos para o trabalho, e, no final do dia, completamente aflitas dos pés, quase, quase a desfalecer, se lembram que - ou morrem de fome, ou têm mesmo de ir às compras, uma vez que já não têm reservas alimentares em casa.

A minha vida social tem sido uma loucura


Marilyn Monroe

Longe vão os dias dos opíparos jantares e das faustosas saídas culturais. Ultimamente, até uma velhotinha fofa de noventa anos, daquelas que frequentam os bailaricos da sociedade Alunos de Apolo, tem uma vida social mais intensa do que a minha.

Só para vos fazer um resuminho: acabo de jantar, estendo-me ao comprido no sofá, manta por cima e aquecedor por baixo, et voilá, temos Kitty Fane adormecida. É certinho. E gosto tanto. Penso naquelas pessoas que andam pela rua ao frio e sorrio de alegria por estar no quentinho.

É que há alturas em que a única coisa que nos faz felizes e nos tranquiliza é mesmo um bocadinho de paz e sossego no aconchego do nosso lar. Eu nos últimos dias ando assim.

O Francisco


Isabeli Fontana

O Francisco chegou à minha vida através de um e-mail, um tanto ou quanto desesperado, que me deixou no antigo blogue a propósito do meu problema de saúde que um dia ali tinha descrito e ao qual ele tinha chegado através de uma pesquisa no google. Num daqueles actos de desespero de pesquisar tudo em busca de alguma tranquilidade, que, em geral, funciona ao contrário - a pessoa ainda fica pior.

Bom, mas ia eu a dizer que o Francisco chegou à minha vida (embora eu nunca o tenha visto mais gordo) e criámos uma cumplicidade muito grande, unicamente porque tivemos o mesmo problema de saúde. Sim, somos tão especiais, que até o nosso problema é especial (o que não quer dizer que seja bom) por ser muito pouco comum, raro até. Ele é a única pessoa que eu conheci com isso. E é bom conhecê-lo. Neste tipo de assuntos, é muito bom conhecer alguém com quem possamos trocar impressões. Porque as outras pessoas jamais compreenderão certas coisas. Assim, falamos das dores que por vezes temos no pescoço. Falamos nas nossas cicatrizes. Falamos nas dores que temos nos maxilares quando mastigamos coisas muito duras. Em suma, falamos das nossas mazelas e dos nossos medos.

Ainda por cima ele agora também é seguido pelo meu médico que eu lhe indiquei e que ambos adoramos. E que até nos dá o feed-back dos exames do outro, como aconteceu há tempos em que o Francisco me enviou um e-mail a dizer que tinha ficado duplamente feliz - além de lhe ter dito que os seus exames estavam bons, o médico disse-lhe também que tudo estava bem com os meus.

Um beijinho para ti, Francisco.

E com relações à distância...

Tuesday 15 December 2009

... não me estava a referir a casais que vivem um em Lisboa e o outro em Coimbra ou no Porto. Estava a referir-me a casais que moram em países diferentes. Isso, sim, é distância.

Alertas de todas as cores


Alessandra Ambrosio

Eu não sei como é que há uns anos vivíamos sem os alertas meteorológicos. Faz um bocadinho de frio - que admiração, até estamos em Dezembro e tudo - e são logo aberturas de noticiários com a notícia, entramos todos em alerta amarelo, buuu que medo, chovem conselhos da protecção civil para vestir várias camadas de roupa, para não fazer trabalhos que envolvam muito esforço. Ainda se se tratasse de um temporal ou algo do género, até se justificaria uma coisa destas, agora assim... Pfff. Sou só eu que acho isto tudo um bocadinho exagerado?

À falta de melhor...


Adriana Lima


... temos sempre os lençóis polares para nos aquecerem os pés. Canto e pulo de alegria agora que os meus regressaram à minha cama.

Sim, é mesmo isso

Uma anónima (afinal, os anónimos também escrevem comentários muito interessantes) escreveu no post anterior:

Eu penso (e sou prova viva disso) que as relações à distância funcionam. Mas com algumas condições/restrições. Uma delas (e a principal) é a distância ter os dias contados.

Sim, faltou dizer-me isso. No post anterior estava a referir-me a relações que sempre foram à distância. E não àquelas que tiveram "interregnos" de um ou dois anos.

Relações à distância


Foto de Irving Penn que roubei do Cachecol do Pintor

O ano de 2009 (tal como o de 2008 e o de 2007, e também o de 2006, que a história tem-se repetido ao longo dos meus últimos anos) ficará marcado como o ano em que pela centésima vez eu pude comprovar que as relações à distância não funcionam. Podem levar-se durante algum tempo, são muito empolgantes, vivem de surpresas muito agradáveis, de friozinho na barriga, mas a longo prazo, lamento, não funcionam.

É aquele dia em que se precisa do abraço dele e não se tem. É o dia em que se precisa de alguém para aquecer os pés e esse alguém não está ali. É o dia em que se quer partilhar uma alegria com uma flûte de champanhe e um beijo e esse alguém apenas aparece do outro lado do monitor ou do telefone. Não, definitivamente não.

Concordo

Monday 14 December 2009

Hoje está a apetecer-me dizer mal de alguma coisa, posso?


Anne Hathaway

Ontem tentei ver o "Ídolos". Tentei. Ainda vi um bocadinho, mas desisti. Em geral, só consigo ver este tipo de programas na altura dos castings. Excepção feita ao "American Idol", em que só via pelo Adam Lambert, que, como era de esperar, não ganhou. Era muito alternativo para ganhar. Aliás, é por isso que eu acho que quem devia votar era unicamente o júri. E excepção feita também ao"So You Think You Can Dance" que eu vejo religiosamente todas as sextas-feiras porque eles dançam mesmo muito, muito bem. E as coreografias são assim qualquer coisa de ir ao céu e voltar. E depois há aqueles dois mulatinhos escandalosamente giros que eu adoro. E há o casal constituído pelo Joshua e pela Katie (só sei o nome deles) que me fazem ver o programa do princípio ao fim. Mas, irrita-me um bocadinho aquela histérica do júri, e mudo de canal assim que começam as votações do público.

Bom, mas vamos ao "Ídolos". Os apresentadores, valha-nos Deus. Não têm jeitinho nenhum para aquilo. Ele está sempre com uma cara de parvo que não é brincadeira, ela é melhor nem comentar, porque depois dizem-me que eu tenho é inveja dela, porque é a mais linda, a mais bronzeada, a mais boazona, a mais tudo, e eu queria era ser como ela, por isso é que digo que ela não tem jeito para apresentar programas. Pronto, salvaram-se os brincos que ela trazia que me chamaram logo a atenção e que eu adorei.

Os concorrentes só o que têm é mania, assim que os vi cantarem naquele resuminho inicial fiquei logo com urticária. Sobretudo, aquele moço que toda a gente gosta, de olhos azuis e que eu não suporto nem sabendo que ele canta bem. É que não suporto mesmo. Desde o casting em que ele se armou aos cágados e quis desistir porque, coitadinho, não gosta de música pop. Então o que foi ali fazer? Ai tão bom que eu sou.

Depois, daquele júri, salva-se o Laurent que é giro que se farta e diz umas coisas acertadas, mas que estava ontem com um cabelo muito esquisito. By the way, alguém que arranje urgentemente um novo cabeleireiro para a moça que só o que diz é - foi bacana. O de cabelo grisalho tem a mania que é bom, mas não vale um caracol. E o júri agora só diz bem dos concorrentes. Eles desafinam à brava e o júri diz que fizeram bem em arriscar, blá, blá. Lamento, mas não tenho pachorra. Vi até à terceira cantora, sempre com zappings pelo meio, e não aguentei mais. É notória a falta que faz ali um Simon Cowell.

Pronto, uff, já disse mal de alguma coisa, sinto-me mais leve, agora podem espancar-me. Eu mereço.

Pergunta da semana # 5 - Deve perdoar-se uma traição?


Elin Nordegren e Tiger Woods

Tenho uma amiga, que por acaso até lê este blogue, que passa a vida a dizer que se soubesse que o marido (que é uma jóia de moço e que só tem olhinhos para ela. é um querido, portanto. e já estão casados há uns doze anos.) a traía, no dia seguinte punha-lhe as malas à porta de casa. É nesta altura que nós divergimos. Eu não consigo afirmar uma coisa dessas com tantas certezas, porque acho que cada caso é um caso. Que há traições pontuais de uma noite e que há traições de uma vida. Que nunca devemos dizer nunca. E que, nestas coisas das traições, só mesmo passando por elas, sobretudo quando há filhos envolvidos como é o caso dela.

Mas, à partida, faria o mesmo do que ela. Aliás, já o fiz quando fui traída, mas também não morava com essa pessoa, nem tinha filhos com ela. Se calhar se tivesse as coisas seriam um bocadinho diferentes. Se bem que tenho plena consciência de que nunca conseguiria esquecer isso e tenho a certeza de que a relação nunca mais seria a mesma. Valeria a pena continuar com essa pessoa nessas condições? Se calhar, não.

Gostava de não ser assim

Sunday 13 December 2009


Marisa Miller

Quem entra na minha casa-de-banho pensa que cá em casa moram umas dez pessoas, tal não é a quantidade de cremes que se acumulam em redor da banheira e dentro dos armários. Tenho o péssimo hábito de abrir frascos de géis de banho, cremes e esfoliantes para o corpo e depois não os terminar logo, porque, entretanto, descobri um novo do qual gosto mais. Já para não dizer que tenho alguns só para ocasiões especiais... Enfim. É tralha a mais. Não havia necessidade.

I Love Audrey Hepburn


Audrey Hepburn

E ontem acabei por não ficar em casa coisíssima nenhuma. Já mais crente no amor, decidi, mesmo assim, começar a ver um dos filmes da minha magnífica Fashion Collection da Audrey Hepburn quando cheguei a casa. Comecei pelo "Sabrina" com a Audrey, com o Humphrey Bogart e com o William Holden. Para minha tristeza, adormeci pouco depois de ela ter ido para Paris. Estou a ficar como aqueles velhinhos que adormecem no sofá a toda a hora (mas em compensação, acordo com o raiar da aurora).

(Nesta colecção só falta o "Two For the Road", com ela e com o Albert Finney, que é dos meus favoritos, e que eu nunca consegui encontrar em dvd.)

Hot & Not da Semana

Saturday 12 December 2009



Hot - Penélope Cruz
Not - Fergie

Depois da noite passada, preciso mesmo de um fim-de-semana assim


Adriana Lima

Daqueles em que se veste aquele pijama feiotinho, mas muito quentinho. Daqueles em que se passeia o tempo todo entre o sofá, a cama e a cozinha, para comer tudo o que não se come noutros dias. Daqueles em que se cancela a ida ao cabeleireiro e o jantar com aquela pessoa que não se vê desde o Verão passado e que até se tem vontade de ver (mas que o herpes labial não ajuda). Daqueles em que se vêem todos os filmes que se têm em atraso - sobretudo, os filmes de histórias de amor com finais felizes. Porque há alturas em que andamos tão descrentes, que precisamos de voltar a acreditar nelas.

No Parlamento ninguém se entende? Who cares? Afinal de contas, é Sexta-feira!

Friday 11 December 2009


Colin Firth

Porque quando olho para ele só me apetece dizer - Marry me, Mr. Darcy.

O Amor é um Lugar Estranho - Pelos Leitores # 2


Audrey Hepburn e William Holden em "Sabrina"

Da autoria de Kika.

"Eu andava descrente no amor, em mim, na vida. Ele estava a descobrir que há caminhos na vida que não nos levam a bom porto e queria mudar, só não sabia onde. Numa noite fria demais para Agosto, no meu local preferido onde ele estava pela primeira vez, vimo-nos. Seria cliché dizer que quando o vi foi como se não houvesse mais ninguém à volta? É que eu não acredito em clichés.

Namorámos à distância durante uns meses, porque o sítio onde nos conhecemos era precisamente a meio caminho entre as nossas casas. Se o amor à distância resulta? Eu não acredito.

Sem nada, só com vontade de sermos felizes, resolvemos virar a vida do avesso e mudei-me para um verdadeiro lugar estranho, quase tão estranho como o amor que lá me levou. Eu, que sempre disse que nunca sairia de Lisboa.

Devagar, entre cabeçadas e pontapés em pedras, vivendo e aprendendo, lá me vou habituando ao meu (nosso) lugar estranho, em que tenho que acreditar em mim porque há alguém que o faça, porque há alguém que é capaz de virar o mundo ao contrário para me fazer sorrir, porque nunca mais me senti sozinha. Triste? Algumas vezes, nos dias maus. Mas até nesses, nos dias de gritos e choro, sei que ele vai ouvir os meus impropérios, respirar fundo e passar-me a mão no cabelo.

Entre viagens a sítios românticos como Paris e Veneza, foi na nossa casa num dia em que estava doente que ele decidiu declarar-se e, de joelhos e com um anel, me pedir em casamento. Porque o amor é isso mesmo, disse ele. Momentos estranhos, momentos maus, em que o que importa é estarmos juntos e termos quem cuide de nós. Hoje sou eu que estou doente e ele foi à rua, comprar-me pastilhas para a garganta.

Se o nosso amor é perfeito? Um não redondo, que dou tantas vezes comigo a pensar no porquê de me ter rendido a algo que ninguém percebe, de ter decidido partilhar o meu espaço com outra pessoa, quando a relação entre duas pessoas é uma coisa tão complexa. Mas depois olho para nós, para o caminho que percorremos os dois, a nível pessoal e profissional, que tantas vezes se deveu à força que demos um ao outro. E olho para tudo o que temos pela frente, tantos sonhos e vontades e a grande paixão que nos une.

Daqui a menos de um ano, vamos voltar ao ponto onde começámos e vamos casar. Vamos festejar este amor, que é um lugar estranho que chegou sem avisar, que nos fez por em causa as nossas certezas de sempre, que nos mudou como da noite para o dia e que nos mostrou que tudo é possível. E ele, que não queria casar."

O Hugh Hefner, quando soube disto, deve ter largado uma das loiras mamalhudas e deve ter levado as mãozinhas à cabeça



Não era preciso ser muito inteligente para perceber que a Playboy Portugal iria ser um fiasco. As capas foram mazinhas desde aquele primeiro número. As moças não tinham interesse, eram as mesmas que tinham já aparecido em pelota noutras publicações do género e, como se não bastasse, nem sequer mostravam aquilo que os homens queriam ver. Para além disso, o nosso país é pequenino para tanta publicação masculina. Mas chegarem ao ponto de colocarem o Ricardo Araújo na capa de Dezembro numa de desespero para vender (não me venham com tretas de que querem fazer história, de que isto faz sentido, blá, blá), parece-me um bocadinho exagerado, não? A sério. Isto é permitido? Não há uma marca que tem de ser respeitada? Uma Playboy com um homem na capa? Está bem que ele é lindo, que ele é inteligente, que ele é tudo e tudo, mas não para aparecer na capa deste tipo de revista, que, supostamente, serve para mostrar mamas e pipis. Assim comássim que o pusessem nuzinho e mudassem o nome da revista para Playgirl. Isso é que era. Nós agradecíamos.

As minhas mais recentes boas descobertas do mundo dos blogues "de homem" # 3

Thursday 10 December 2009

Assim se dividem, aparentemente, os bourgeois et bohemians do século XXI: há os que gostam de sushi e os que não gostam dele. Os que gostam podem respirar de alívio: terão o seu lugar no Paraíso. Os que não gostam estão em apuros. Se conseguem forjar uma pose sobranceira, de quem já provou mas entretanto descobriu melhor, ainda têm uma oportunidade: basta explicarem-nos que coisa melhor é essa, afinal. Se não gostam porque não conseguiram comer o peixe cru – ou, pior ainda, porque simplesmente não apreciaram a iguaria – mais vale mudarem-se já para a província, que ainda há muitas vagas para mecânicos e empregadinhas de café por preencher.E, no entanto, nunca vejo alguém a comer sushi. Vou com frequência a restaurantes japoneses – e em nenhum deles vejo os meus estilosos vizinhos a fazer outra coisa que não depenicar. Entram em magotes, aos quatro e aos seis e aos oito de cada vez, pedem três ou quatro pratos para partilhar – e depois ali andam, esfaimados, engonhando num só maki, dividindo nigiris a meio, ansiosos por que aquilo acabe depressa para poderem voltar para casa e atacar os restos dos almoço. Mas já fizeram o seu papel: viram e foram vistos a comer sushi.



Joel Neto em Joel Neto.Com

Três perguntinhas que me poderão dar jeito


Heidi Klum

O Natal está à porta e o tempo de esperar que me dessem os presentes que eu quero, já lá vai há muito. Aliás, tanto na minha família como no meu grupo de amigos, cultivamos, cada vez menos, a troca de bens materiais no Natal só porque sim. Queríamos mesmo era que o meu mano mais velho ficasse bom, ou que, pelo menos, que tivesse alguma qualidade de vida. Mas isso não se pode comprar, infelizmente.

E, confesso, não tenho muita pachorra para andar aqui a pôr wishlists à laia de indirecta só para que o namorado, o primo do primo, ou o amante, vejam e comprem. Posto isto, queria oferecer alguns presentinhos a mim mesma. Assim daqueles que nos deixam com um sorrisinho nos lábios durante uns tempos. Mas, esquisitinha como sou, só quero coisas que não se vendem cá, ou que eu acho que não se vendem cá. Por isso, aproveitando os meus queridos leitores sempre tão dispostos a ajudar, deixo aqui três perguntinhas que me poderão ser muito úteis.

1 - Há por aqui alguém que já tenha feito compras online na Victoria's Secret? Se sim, por acaso usou o MBnet? Qual o valor médios das taxas cobradas?

2 - Por acaso há algum ponto de venda das botas Hunter em Portugal? Não precisam ser as "Jimmy Choo".

3 - Aqueles Louboutins que se vendem naqueles sites manhosos por cento e tal euros são fakes, não são?


Muito agradecida.

O que é nacional é bom!


Selita Ebanks, Izabel Goulart e Karolina Kurkova

Não me venham com histórias, os homens nórdicos têm um ar completamente deslavado. Passados uns dias a ver homens da cor da cal, com uma pele onde parece que não corre uma pinguita de sangue, uma pessoa chega ao aeroporto e pula de alegria quando vê os senhores da Ground Force ali com um ar todo másculo. É a loucura. Homens portugueses, voltem, estão perdoados.

E de maneiras que foi assim!

Wednesday 9 December 2009










































































 

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