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Primeiro (e talvez único) balanço do ano

Tuesday 22 December 2009


Ana Beatriz de Barros

O ano de 2008 tinha sido tão mau, mas tão mau, que eu, de saltos altos, vestido preto e flute de champanhe na mão, só tive de receber 2009 de braços abertos ansiando por coisas boas. E assim foi. Foi um ano cheio de bênçãos. Aliás, a cada dia que passa me sinto mais abençoada, simplesmente por acordar de manhã e estar bem, sem dores, cheia de energia e um sorriso nos lábios.

2009 foi o ano em que me apaixonei profundamente por poesia, sobretudo a de Yeats e a de Vinicius . Regressei a Nova Iorque numa viagem de sonho pelos Estados Unidos com uma esticadinha ao Canadá. Conheci uma pessoa que foi muito importante para mim naquela altura. Ele não sabe disso, aliás, sabe que teve alguma importância, como eu tive para ele, mas não sabe as mudanças fulcrais que operou em mim. Um dia destes, quando ele vier definitivamente para Lisboa, conto-lhe. Depois consegui a estabilidade máxima no meu trabalho numa altura em que muitos perdiam o seu emprego.

Depois chegou o Verão e eu felicíssima. O Verão anterior tinha sido tão mau com cirurgias e hospitais, que sentia magia no ar por estar bem de saúde. Voltei a viajar, desta vez para o Egipto, numas férias maravilhosas que jamais esquecerei, com muitos passeios de barco, muito snorkeling pelo Mar Vermelho, e homens lindos que apareciam por toda a parte, até do fundo do mar, para me salvar da minha falhada aventura nas rochas que me valeu uns bons cortes nas pés e nas pernas.

O Outono chegou e trouxe de volta a paixão doida à minha vida, que, assim como chegou e arrebatou o meu coração, partiu com um sorriso nos lábios e um ramo de flores à porta da minha casa. Adorei. Viajei novamente, mas desta vez para Oslo, com muito frio e muita tranquilidade na alma.

A parte triste do ano, foi o problema de saúde que chegou ao meu mano mais velho. Por isso, o Natal não terá o sabor de outros anos, mas terá com certeza a chama acesa da esperança.

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