Adriana Lima
Ontem recebi um e-mail devidamente identificado de uma menina que está com problemas com o seu amor. A sua necessidade de desabafar com alguém era tanta (aliás, qualquer dia, e tendo em conta os e-mails que me chegam a pedir conselhos, vou tornar-me numa Sue das relações amorosas, só é pena ser um zero à esquerda nessa matéria) que descarregou num longo e-mail tudo aquilo que a incomodava na sua relação. Dizia ela que era mais fácil desabafar com quem não nos conhece e com quem não virão olhares de condenação ou críticas. Eu compreendo-a.
Aliás, era em alturas como esta que eu gostava de ser daquelas pessoas que contam todos os pormenores da sua vida sentimental no blogue. Dava-me tanto jeito escrever certas coisas. Esta semana que termina foi tão rica em emoções que me apetecia descarregá-las em algum lado. Mas não posso. Aliás, não sei se o meu pobre coração aguenta outra semana como esta. E não, não se tratam de desgostos. Tratam-se antes de indecisões. Muitas. Pelo sim, pelo não, vou fazer hoje uma espécie de retiro espiritual de sofá para ver se clareio as ideias.
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