Para que não haja confusões, há três tipos principais de betos. Isto muito resumidinho. Um dia com mais tempo, desenvolvo o tema.
Ora para começar temos o estilo beto-surfista. São loiros, cabelo grande, andam sempre bronzeados e são quase todos escandalosamente giros. Só é pena, no geral, não deverem muito à inteligência e à cultura. Não vão além dos lugares comuns do costume que para eles são o Bob Marley, as ondas, a pororoca e afins.
Depois temos os betos clássicos que há quem não considere betos. São os mais discretos. Camisinhas, chinos, compõem a indumentária. As suas marcas favoritas são Gant, Ralph Lauren e Lacoste (mas nada de letras garrafais a mostrar a marca, não, tudo muito discreto). Nada contra. Pelo contrário. Aprecio bastante este tipo, tendo quase todos os meus ex namorados pertencido a ele.
Depois temos ainda os que eu referi no post anterior, aos quais chamo de betos lavradores. Estes não suporto, lamento (à excepção do meu amigo que é um querido). São quase todos iguais. Há carradas deles na zona do Ribatejo. Têm sempre a mania das grandezas. Das terras. Das touradas. Dos brasões. Usam todos o cabelo exageradamente grande. São estes que usam a camisinha abertinha com o fiozinho a espreitar, e o sapatinho de vela com a calcinha (que nos mais velhos pode ser encarnada) à meia canela.
E, meninas, não confundir os pintarolas de camisa aberta e fiozinho ao pescoço, de meia branca e unha do dedo mindinho grande, com estes betos como algumas confundiram. É que não tem nada a ver. Mas talvez só quem viva na zona de Lisboa identifique isto.
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