Hoje, quando me preparava para pagar as minhas compras, numa daquelas caixas self-service de um hipermercado, estava à minha frente um parzinho, aí dos seus dezasseis anos, a pagar uma caixa de preservativos. A cara de pânico e o nervoso miudinho eram notórios nos seus rostos. Quando chegou a sua vez e passaram a caixa dos preservativos pelo leitor do código de barras, ele colocou-a logo no bolso do casaco para mais ninguém ver, suponho. O problema é que quando os produtos não são colocados directamente no saco, a máquina bloqueia e tem de vir a assistente. Era vê-lo da cor de um tomate enquanto explicava à assistente o sucedido. Eu sorri. Achei tão fofinho.
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