E já que ontem falei de casamento
Tuesday 6 July 2010
Natalia Vodianova ( os anéis são lindos)
Tenho amigas que quando vêem pedidos de casamento em público ficam de lagriminha no olho, todas felizes. Oh, que bonito, pensam elas. Quem me dera que fosse comigo. Ainda há dias circulava um no Youtube, feito em Nova Iorque, que envolvia dançarinos e anónimos que passavam na rua, e eu, que sou bicho do mato nessas coisas, achei aquilo uma coisa medonha. Não me perguntem porquê, mas esses pedidos cheiram-me sempre a falso. A querer chamar a atenção à força. E implica um tipo de exposição que eu não aprecio. Mas lá está, cada pessoa sabe de si.
Ora há dias falava de pedidos de casamento com algumas colegas, e foi então que, pela primeira vez, uma delas (que também é meio bicho do mato como eu nessas coisas) falou do seu pedido de casamento traumatizante. Foi qualquer coisa do género. Estava uma pequena multidão (muitos eram completamente desconhecidos do casal) numa festa. O actual marido interrompe a banda que estava a tocar e faz o pedido. Claro que a minha colega ficou tão baralhada, tão confusa, tão chateada com toda aquela atenção centrada nela, que fugiu. Desapareceu durante horas. Sem ninguém saber onde ela se tinha metido. Mais tarde casou com ele, mas ficou com um pequeno trauma graças àquilo, e exigiu-lhe que nunca mais repetisse a gracinha.
Eu, do alto da minha ignorância neste tipo de coisas, acho que um pedido de casamento é um daqueles momentos que deve ser apenas dos dois. No máximo dos máximos, que tenha a família ou os amigos mais próximos por perto. Mas, mesmo assim, já acho gente a mais. Os dois, só os dois, é, para mim, o ideal.
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