Samsung Diva
Os telemóveis com touch screen sempre foram coisa para me encher de fornicoques. Aquilo fazia-me uma confusão que não era brincadeira. Quando me foi oferecido o Samsung Diva e olhei para o écran, caiu-me tudo. Benzi-me e desejei-me boa sorte. Os meus dedinhos só me diziam que estavam baralhados, tadixos. Não eram delicados, mas sim trapalhões, e carregavam logo em todo o lado. Quando o meu amigo R. me enviou a primeira mensagem e eu tive de responder, entrei em transe. Demorei uns cinco minutos para escrever a resposta, ou seja, uma eternidade. Pensava que se calhar teria de colocar aquela belezura de telemóvel num canto, só por causa do assustador touch screen. Mas qual quê? Primeiro estranha-se, depois entranha-se. Passados aqueles minutos iniciais, já não quero teclas normais. Os meus dedinhos estão uns loucos e já não querem outra coisa. Há pouco agarrei no meu telemóvel antigo e parecia-me uma coisa assim a atirar para o pré-histórico.
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