Digam-me, por favor, que vocês também são assim
Wednesday 17 June 2009
Rachel Bilson
Eu sou uma pessoa um bocadinho a atirar para o esquisitinha. Tenho nojo de imensa coisa. O meu amigo Benny (que chega na semana que vem. iupiii) passa a vida a dizer-me, em tom de gozo, que o meu fim será idêntico ao do Howard Hughes, a sofrer do Transtorno Obsessivo-Compulsivo. Diz que eu vou chegar a um ponto em que nem beijinhos na boca vou dar, já para nem falar do resto. Ele exagera, claro. Bastante. Sempre tive estas manias e muitas das pessoas que eu conheço também as têm e não se preocupam com elas.
Uma das minhas alunas também é assim. Há dias fomos ao Planetário e a dada altura ela diz-me ao ouvido que não encostava a cabeça na cadeira-cama porque já lá tinham estado pessoas antes deitadas e podiam ter piolhos. Eu que estava bem encostadinha, sem pensar nisso, tirei automaticamente a cabeça e já não a voltei lá a colocar. E quando me esquecia e a colocava lá, começava logo a imaginar a bicharada a cair no meu cabelo e eu a ter de fazer como as rainhas de antigamente - rapar todo o cabelo, à excepção da franja, e usar uma peruca alta. Credo.
Quando ando de transportes públicos, felizmente é raro, também me faz sempre imensa impressão o cheiro das pessoas e aquela aproximação a que temos de nos sujeitar, sobretudo em horas de ponta. Então e naqueles parques de estacionamente subterrâneos que depois têm umas escadinhas cá para cima que cheiram sempre a xixi? Nojo absoluto. E aquelas pessoas que quando andam na secção da fruta do supermercado vão provando uvas e afins sem as lavarem? Não acham nojento? Eu, que quando como uma pecinha de fruta só me falta agarrar no esfregãzinho da loiça e esfregar, até me arrepio perante estas cenários.
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