A importância do futebol português no mundo e do Manuel José no Egipto
Thursday 6 August 2009
Heidi Klum
Eu não gosto de futebol. Tenho-lhe um ódio visceral. Mas tenho de reconhecer aqui a sua importância. Tenho para mim, que se não fosse ele, poucos estrangeiros ouviriam falar do nosso país.
Não há vez nenhuma em que eu não vá para fora (e aqui não me estou a referir aos países mais próximos que, naturalmente, e por razões sobretudo geográficas, conhecem o nosso país) que não me falem no Figo ou no Cristiano Ronaldo quando eu digo o nome do meu país.
Ainda me recordo de na Tunísia ter sido atendida numa daquelas bancas de uma medina por um senhor que tinha vestida uma t-shirt da selecção portuguesa. Ou de numa das vezes que fui a Nova Iorque, numa daquelas lojas de souvenirs da Quinta Avenida, ter dito que era portuguesa e de o senhor , de origem paquistanesa salvo erro, ter dito logo que gostava muito do nosso futebol. Agora no Egipto, mal eu dizia que era portuguesa (e pelos vistos não vão muitos portugueses para Hurghada, tal não era a cara de espanto) atiravam-me logo para cima com o nome do Manuel José, que eu sei que treinou durante oito anos o Al-Ahly e que o ajudou a conquistar uma imensidão de títulos. Alguns também falavam do Figo. Inacreditavelmente, poucos falavam do Cristiano Ronaldo. Mas o Manuel José estava em todas as bocas. E, apesar da polémica com a sua saída aquando da ida para Angola, todos diziam que o adoravam. Que já tinham muitas saudades dele. Que ele tinha ficado no seu coração. Portanto, deixo aqui um obrigada ao Manuel José.
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