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Um cãozinho, talvez

Wednesday 12 August 2009


Adriana Lima

Parabéns a todas as meninas que encontraram a sua cara-metade. Que são apaixonadíssimas. Que vivem muito felizes. Admiro-vos, a sério. Porque eu acho cada vez mais impossível arranjar alguém à minha medida. A sério. E não é coisa que me apoquente muito, para dizer a verdade. Mas assim um George Clooneyzito (não precisava de ser tão charmoso, vá) dava algum jeito, sobretudo no Inverno para aquecer os pés e no Verão para nos ir comprar um gelado ou, quiçá, nos fazer uma limonada.

A verdade é que a idade não ajuda, porque uma pessoa vai ficando cada mais exigente e a qualidade da oferta vai baixando a olhos vistos. Para passar um bom bocado há carradas deles. Mas para uma relação séria não. Já trazem todos bagagens emocionais muito grandes que uma pessoa não sabe se está com vontade de aturar. Ou porque tiveram um divórcio muito complicado. Ou porque nunca vêem os filhos. Ou porque foram traídos e acham que todas as mulheres os vão enganar. Ou porque são muito ciumentos e possessivos e uma pessoa que até é toda independente e tal, não sabe lidar com isso. Ou porque são simplesmente uns playboyzinhos e ninguém está para os aturar. Depois, dentro desta oferta e aproveitando os mais normais, ou são uns lamechas de primeira e melgas que não nos largam, ou então não nos ligam nada e nós é que temos de andar atrás dele. Meio termo que era bom, não há.

Depois há aqueles que são uns verdadeiros amores, perfeitinhos para nós, tão perfeitinhos que nós não nos conseguimos apaixonar por eles nem à lei da bala. Insiste-se, insiste-se, insiste-se, mas continuamos a olhar para eles como um amigo. Oh rais parta.

Posto isto, e depois de tanto namoro, tanto fogacho, tanto date, tenho de dar razão aos anónimos maldizentes que me rogam pragas (e que agora estão com certeza sentadixos a bater palmitas todos felizes), e admitir que cada vez tenho mais a certeza de que vou acabar sozinha. Talvez arranje um gato ou um cão. Parece-me bem.


(E agora, por favor, poupem-me àquela conversa do - quando menos esperares vais ver que aparece - ou então - não desanimes, como se eu fosse a pessoa mais infeliz do mundo por não ter homem - é que se há coisa que desencadeia em mim um ataque de urticária é essa conversa.)

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